sexta-feira, 9 de abril de 2010

Dilma: Bolsa Família cria cordão de proteção e paga dívida histórica com população pobre


A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, disse nesta sexta-feira (9) durante entrevista à Rádio Capital, de São Paulo, que o Bolsa Família não é um programa assistencialista e que as políticas sociais do atual governo são qualitativamente superiores ao dos governos anteriores. Segundo ela, o Bolsa Família é um dos responsáveis diretos para retirada de 24 milhões de pessoas da miséria.

“Não concordo de jeito nenhum (que o Bolsa Família seja assistencialista). Porque o Bolsa Família, que beneficia 12 milhôes de famílias, tem por objetivo criar um cordão de proteção. Não se pode esperar que a economia cresça para que depois a pessoa coma. Ela come todos os dias, de manhã, à tarde e à noite”, argumentou.

Ela ressaltou também a importância de conceder o benfício principalmente para as mães. “O governo do presidente Lula criou o programa Bolsa Família e demos para as pessoas um cartão, principalmente para as mulheres porque a gente sabe que a mulher pode ter qualquer problema, mas o filho vai estar sempre em primeiro lugar e vai ter acesso primeiro à comida e ao estudo. Tudo que a mulher tiver ela vai dar para o filho”, disse.

Dilma ressaltou que o Bolsa Família é sobretudo o pagamento de uma dívida histórica com as populações marginalizadas do país e que ele teve efeitos diretos na economia das pequenas cidades do país.

A pré-candidata do PT disse ainda que o Bolsa Família e as políticas sociais do governo Lula são qualitativamente melhores do que os governos anteriores. “É uma diferenca muito grande, não só de quantidade, mas de qualidade. Os nossos programas têm uma diferença qualitativa de tudo que foi feito no Brasil. Não unificamos o que existia só, nós colocamos muito mais dinheiro. Antes, faziam esses programas com muito pouco recurso e não dava para ninguém. Você não atendia a população que precisava. Uma dona de casa de quatro filhos não conseguia comprar, ou ela comprava comida, ou botijão de gás ou pagava passagem de ônibus”, comparou.

A ex-ministra da Casa Civil salientou também que no caso do Bolsa Famílias há condicionantes como a exigência de vacinação das crianças e a matrícula na escola dos filhos. “Agora já temos efeitos disso. Mais de 24 milhões de braisleiros saíram da linha de pobreza e passaram a ter acesso ao que eles não tinha. Grande parte dessas pessoas são beneficiários do Bolsa Família”, disse. PT.

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