O presidente do PCdoB, Renato Rabelo, declarou nesta sexta-feira, 16, em São Paulo, durante a reunião da Comissão Política Nacional do partido, que é hora da militância comunista e de todas as forças que apoiam a pré-candidatura de Dilma Rousseff a presidente da República entrarem no debate e na luta política. “Uma vez que os principais competidores estão definidos e em ação, é preciso evidenciar qual o centro da disputa – a comparação de projetos ou de biografias”.
Em sua opinião, José Serra procura escamotear o seu projeto, com o lema “o Brasil pode mais” e afirmando que vai “unir a nação”. Na opinião de Rabelo, quem reuniu condições para unir a nação foi o presidente Lula, com sua liderança, força política, respaldo de massas, prestígio internacional e inegáveis conquistas políticas, econômicas e sociais ao longo dos seus dois mandatos. E de novo será Lula quem vai liderar a nação durante o embate eleitoral.
Na atual fase do embate político, entra na ordem do dia o debate programático entre as forças que apoiam a eleição de Dilma Rousseff. “Precisamos avançar na definição do tipo de desenvolvimento que queremos para o Brasil. Dentro disso, emerge a importante questão do nível da taxa de investimento, que é muito baixa. É importante também debater o programa de reformas necessárias – a reforma política, a tributária e as questões que afetam os interesses do povo – trabalho, saúde, educação, segurança etc.”
Protagonismo internacional
O presidente do PCdoB dedicou boa parte da sua intervenção à análise dos acontecimentos internacionais recentes que tiveram como palco o Brasil. Referia-se à realização de duas importantes cúpulas de chefes de Estado realizadas durante esta semana – a dos Bric e a do Ibas. Para ele esses encontros “mostram a nova fase da política mundial, em que nitidamente ocorre uma transição de poder”. “Encontros como esse” – prosseguiu o presidente do PCdoB – “servem para lastrear caminhos, fundar posições, por isso revestem-se de grande importância estratégica na geopolítica mundial”.
Os encontros do Bric e do Ibas estabeleceram importantes parcerias entre seus integrantes, as quais “contribuem para promover a transição no sistema de poder mundial, em meio a conflitos de interesses e tensões crescentes”. Nessa mesma linha, Rabelo afirmou que essas parcerias são importantes para enfrentar as tensões e formar polos que se contraponham aos hegemônicos.
Para Rabelo, tais acontecimentos têm influência direta na campanha eleitoral e se transformam em um dos seus temas centrais. Ele criticou duramente a mídia conservadora para a qual as reuniões realizadas em Brasília não passam de “fachada e encenação”, numa atitude depreciativa em relação a algo que se reveste da maior importância para o país. Ele assinalou que “o Brasil está inserido nesse contexto internacional com grande protagonismo, desempenhando um papel-chave”. O presidente do PCdoB enfatizou que nas principais questões internacionais o Brasil tem defendido posições avançadas e corajosas, que reforçam a soberania nacional e revelam a definição de posições próprias no plano geopolítico, além de um surpreendente protagonismo. Citou como exemplos a posição brasileira sobre a questão iraniana e com referência a toda a região do Oriente Médio, a oposição à política de guerra preventiva dos Estados Unidos, que permanece em curso e a oposição às pressões para a assinatura do protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
Renato lembrou ainda a defesa de Cuba pelo Brasil diante da furiosa campanha norte-americana e europeia contra a ilha revolucionária, a defesa da integração latino-americana, a oposição ao monopólio estadunidense sobre o comércio de urânio enriquecido e as retaliações brasileiras, no âmbito da OMC, ao protecionismo norte-americano. Na oportunidade, Renato Rabelo criticou duramente a interferência de personalidades e ONGs estrangeiras em assuntos da exclusiva soberania brasileira, como é a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.
Da redação Vermelho
Em sua opinião, José Serra procura escamotear o seu projeto, com o lema “o Brasil pode mais” e afirmando que vai “unir a nação”. Na opinião de Rabelo, quem reuniu condições para unir a nação foi o presidente Lula, com sua liderança, força política, respaldo de massas, prestígio internacional e inegáveis conquistas políticas, econômicas e sociais ao longo dos seus dois mandatos. E de novo será Lula quem vai liderar a nação durante o embate eleitoral.
Na atual fase do embate político, entra na ordem do dia o debate programático entre as forças que apoiam a eleição de Dilma Rousseff. “Precisamos avançar na definição do tipo de desenvolvimento que queremos para o Brasil. Dentro disso, emerge a importante questão do nível da taxa de investimento, que é muito baixa. É importante também debater o programa de reformas necessárias – a reforma política, a tributária e as questões que afetam os interesses do povo – trabalho, saúde, educação, segurança etc.”
Protagonismo internacional
O presidente do PCdoB dedicou boa parte da sua intervenção à análise dos acontecimentos internacionais recentes que tiveram como palco o Brasil. Referia-se à realização de duas importantes cúpulas de chefes de Estado realizadas durante esta semana – a dos Bric e a do Ibas. Para ele esses encontros “mostram a nova fase da política mundial, em que nitidamente ocorre uma transição de poder”. “Encontros como esse” – prosseguiu o presidente do PCdoB – “servem para lastrear caminhos, fundar posições, por isso revestem-se de grande importância estratégica na geopolítica mundial”.
Os encontros do Bric e do Ibas estabeleceram importantes parcerias entre seus integrantes, as quais “contribuem para promover a transição no sistema de poder mundial, em meio a conflitos de interesses e tensões crescentes”. Nessa mesma linha, Rabelo afirmou que essas parcerias são importantes para enfrentar as tensões e formar polos que se contraponham aos hegemônicos.
Para Rabelo, tais acontecimentos têm influência direta na campanha eleitoral e se transformam em um dos seus temas centrais. Ele criticou duramente a mídia conservadora para a qual as reuniões realizadas em Brasília não passam de “fachada e encenação”, numa atitude depreciativa em relação a algo que se reveste da maior importância para o país. Ele assinalou que “o Brasil está inserido nesse contexto internacional com grande protagonismo, desempenhando um papel-chave”. O presidente do PCdoB enfatizou que nas principais questões internacionais o Brasil tem defendido posições avançadas e corajosas, que reforçam a soberania nacional e revelam a definição de posições próprias no plano geopolítico, além de um surpreendente protagonismo. Citou como exemplos a posição brasileira sobre a questão iraniana e com referência a toda a região do Oriente Médio, a oposição à política de guerra preventiva dos Estados Unidos, que permanece em curso e a oposição às pressões para a assinatura do protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
Renato lembrou ainda a defesa de Cuba pelo Brasil diante da furiosa campanha norte-americana e europeia contra a ilha revolucionária, a defesa da integração latino-americana, a oposição ao monopólio estadunidense sobre o comércio de urânio enriquecido e as retaliações brasileiras, no âmbito da OMC, ao protecionismo norte-americano. Na oportunidade, Renato Rabelo criticou duramente a interferência de personalidades e ONGs estrangeiras em assuntos da exclusiva soberania brasileira, como é a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.
Da redação Vermelho
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