Chega ao fim a carreira de um governante artificial que há 30 anos fabrica-se nas oficinas da mídia paulista. Na despedida, o mergulho na última aventura eleitoreira, já em andamento. Um mercenário, acima de tudo a serviço de si próprio, sem idéias nem ideais, que supera de longe FHC – presidente-sociólogo também fabricado às pressas em 1994 e recheado, ainda crú, dos créditos do Plano Real, subtraídos de Itamar Franco. Ambos desovados por um PSDB que se vendia como partido social e de centro até 1994, e que terminou o segundo mandato, em 2002, fracassado em todos os aspectos: governou para a elite paulista desprezando o restante do país e empilhou equívocos que lançaram o Brasil a uma recessão econômica e decadência moral sem precedentes em nossa história recente.
Serra, que jogou para o alto ética e escrúpulos atropelando todos seus parceiros de partido para chegar a este momento de “glória”, deverá usar novamente o mesmo exército de argumentos fraudulentos que sempre usou em suas campanhas: “Ministro dos Genéricos”, “da Aids”, “grande realizador” da mais inútil e faraônica obra que o seu partido constrói há 15 anos, sangrando verbas incalculáveis do erário paulista: o Rodoanel. Mostrará fantasiosas realizações de claquete que enganarão os mesmos paulistas de sempre. Tentará ainda – com a ajuda preciosa da mídia aliada confessa – desconstruir a capacidade de sua adversária, roubando-lhe a competência em dar continuidade ao projeto petista, “sem ser petista” e, como num passe de mágica, pretenderá ser o real representante dos 150 milhões de brasileiros que aprovam Lula e seu governo. Justo ele, comprovadamente alérgico ao Zé-povinho e suas crianças com cheiro de goiabada-cascão!
Conhecido na blogosfera como Zé Pedágio ou Zé Alagão, o quixotesco candidato de papel, esconderá que nada fez e muito desfez em suas passagens na prefeitura e no governo paulistas. Levará o pleito na lábia ao segundo turno, sorvendo até a última gota a esperança de vitória, quando finalmente e certamente, as urnas o chutarão para o esquecimento merecido dos que construíram uma carreira inteira baseada em histórias de pescador. Processo positivo para o país inteiro mostrar às 4 famílias midiáticas golpistas que fora do seu eixo paulista cada vez menor poder terão, nacionalmente, a partir de 2011.
Em seus últimos meses, quis o destino desmascar Serra através das enchentes e da crise dos professores da rede pública estadual. E ele, mal e porcamente, conseguiu esconder sua face vampiresca especialmente nestes dois episódios que deverão ser expostos com toda a precisão que merecem durante a campanha.
Ao manter os bairros pobres da periferia mergulhados no esgoto proveniente de sua própria administração fétida, esbofeteou-nos durante dois meses com a visão desta tragédia, suas 78 mortes e as milhares de famílias desabrigadas vítimas de seu descaso administrativo quando optou por proteger as obras das marginais a salvar a população pobre da zona leste. Ficarão por muito tempo em nossa memória as imagens de homens, mulheres e crianças mergulhados até a cintura na lama e no esgoto que a mídia não teve como esconder, sequer maquiar.
Afogou neste mesmo esgoto a educação pública paulista. Fato que vai refletir diretamente no crescente estado de sítio em que continuaremos a viver sabe-se lá até quando. Pois, certamente, os assaltantes, traficantes, sequestradores, viciados em crack, prostitutas e moradores de rua de amanhã são os alunos das escolas públicas paulistas de hoje. E, direta ou indiretamente, irão afetar nossas vidas já que somos um só organismo social, pobres ou ricos; seja em qual bairro vivermos, sejam quantos forem os sistemas de alarme de nossas casas e os vidros blindados de nossos automóveis.
O sistema “progressão continuada” – que premia aos alunos desinteressados do aprendizado com a garantia da não repetência – contagiou a todos dentro das super-lotadas salas de aula, fazendo seu aproveitamento escolar medido ficar próximo de zero em toda a rede estadual de ensino. E o salário miserável acrescido do vale-refeição apelidado de “vale-coxinha”, pagos àqueles que deveriam ser os mais prestigiados dos servidores públicos, quase extingue o educador, se não, no mínimo, desencoraja os melhores a abraçarem profissão tão ingrata e sem futuro no estado de São Paulo.
Haverão de ser muito perseverantes e duplamente dedicados aqueles poucos alunos que se propuserem a superar o vácuo desta falência educacional. E os que conseguirem, serão heróis de uma geração que Serra e os seus condenaram ao fracasso irremediável.
Ainda a violência, plantada ao longo destes anos através das diversas ações de exclusão social, limpeza étnica e repressão a cacetadas de sua polícia, voltará, também, como um bofete na cara da elite paulistana, cúmplice silenciosa de um estado de terror que a mídia ameniza, mas não cura. Pois não irão simplesmente desaparecer os excluídos. Estarão lá, na periferia crescente, buscando sobrevivência na ilha do centro-financeiro. E por mais que governo e prefeitura não admitam, São Paulo será sempre a mesma cidade, cada vez mais inchada, cercada por sua mesma e indivisível metade pobre. Assim como o Brasil será sempre maior que o estado de São Paulo contido nele.
Nada salvará Serra, que esteve à frente de tudo isso nos últimos 8 anos e por trás disso nos últimos 30, de ser destaque – ao lado de Kassab, Alckmin, Fleury, Quércia, Maluf e Pitta – na galeria do que existiu de mais nefasto no cenário político paulista desde os anos de chumbo do regime militar.
Serra, que jogou para o alto ética e escrúpulos atropelando todos seus parceiros de partido para chegar a este momento de “glória”, deverá usar novamente o mesmo exército de argumentos fraudulentos que sempre usou em suas campanhas: “Ministro dos Genéricos”, “da Aids”, “grande realizador” da mais inútil e faraônica obra que o seu partido constrói há 15 anos, sangrando verbas incalculáveis do erário paulista: o Rodoanel. Mostrará fantasiosas realizações de claquete que enganarão os mesmos paulistas de sempre. Tentará ainda – com a ajuda preciosa da mídia aliada confessa – desconstruir a capacidade de sua adversária, roubando-lhe a competência em dar continuidade ao projeto petista, “sem ser petista” e, como num passe de mágica, pretenderá ser o real representante dos 150 milhões de brasileiros que aprovam Lula e seu governo. Justo ele, comprovadamente alérgico ao Zé-povinho e suas crianças com cheiro de goiabada-cascão!
Conhecido na blogosfera como Zé Pedágio ou Zé Alagão, o quixotesco candidato de papel, esconderá que nada fez e muito desfez em suas passagens na prefeitura e no governo paulistas. Levará o pleito na lábia ao segundo turno, sorvendo até a última gota a esperança de vitória, quando finalmente e certamente, as urnas o chutarão para o esquecimento merecido dos que construíram uma carreira inteira baseada em histórias de pescador. Processo positivo para o país inteiro mostrar às 4 famílias midiáticas golpistas que fora do seu eixo paulista cada vez menor poder terão, nacionalmente, a partir de 2011.
Em seus últimos meses, quis o destino desmascar Serra através das enchentes e da crise dos professores da rede pública estadual. E ele, mal e porcamente, conseguiu esconder sua face vampiresca especialmente nestes dois episódios que deverão ser expostos com toda a precisão que merecem durante a campanha.
Ao manter os bairros pobres da periferia mergulhados no esgoto proveniente de sua própria administração fétida, esbofeteou-nos durante dois meses com a visão desta tragédia, suas 78 mortes e as milhares de famílias desabrigadas vítimas de seu descaso administrativo quando optou por proteger as obras das marginais a salvar a população pobre da zona leste. Ficarão por muito tempo em nossa memória as imagens de homens, mulheres e crianças mergulhados até a cintura na lama e no esgoto que a mídia não teve como esconder, sequer maquiar.
Afogou neste mesmo esgoto a educação pública paulista. Fato que vai refletir diretamente no crescente estado de sítio em que continuaremos a viver sabe-se lá até quando. Pois, certamente, os assaltantes, traficantes, sequestradores, viciados em crack, prostitutas e moradores de rua de amanhã são os alunos das escolas públicas paulistas de hoje. E, direta ou indiretamente, irão afetar nossas vidas já que somos um só organismo social, pobres ou ricos; seja em qual bairro vivermos, sejam quantos forem os sistemas de alarme de nossas casas e os vidros blindados de nossos automóveis.
O sistema “progressão continuada” – que premia aos alunos desinteressados do aprendizado com a garantia da não repetência – contagiou a todos dentro das super-lotadas salas de aula, fazendo seu aproveitamento escolar medido ficar próximo de zero em toda a rede estadual de ensino. E o salário miserável acrescido do vale-refeição apelidado de “vale-coxinha”, pagos àqueles que deveriam ser os mais prestigiados dos servidores públicos, quase extingue o educador, se não, no mínimo, desencoraja os melhores a abraçarem profissão tão ingrata e sem futuro no estado de São Paulo.
Haverão de ser muito perseverantes e duplamente dedicados aqueles poucos alunos que se propuserem a superar o vácuo desta falência educacional. E os que conseguirem, serão heróis de uma geração que Serra e os seus condenaram ao fracasso irremediável.
Ainda a violência, plantada ao longo destes anos através das diversas ações de exclusão social, limpeza étnica e repressão a cacetadas de sua polícia, voltará, também, como um bofete na cara da elite paulistana, cúmplice silenciosa de um estado de terror que a mídia ameniza, mas não cura. Pois não irão simplesmente desaparecer os excluídos. Estarão lá, na periferia crescente, buscando sobrevivência na ilha do centro-financeiro. E por mais que governo e prefeitura não admitam, São Paulo será sempre a mesma cidade, cada vez mais inchada, cercada por sua mesma e indivisível metade pobre. Assim como o Brasil será sempre maior que o estado de São Paulo contido nele.
Nada salvará Serra, que esteve à frente de tudo isso nos últimos 8 anos e por trás disso nos últimos 30, de ser destaque – ao lado de Kassab, Alckmin, Fleury, Quércia, Maluf e Pitta – na galeria do que existiu de mais nefasto no cenário político paulista desde os anos de chumbo do regime militar.
Fonte:O que será que de má?
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