A Justiça do Paraná determinou o bloqueio dos bens do presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Nelson Justus (DEM), e do primeiro secretário da mesa diretora da Casa, Alexandre Curi (PMDB).
O valor do bloqueio é de R$ 10 milhões. Ele visa assegurar, segundo o Ministério Público Estadual, que fez a solicitação, o pagamento de eventuais prejuízos na ação de improbidade administrativa em que os dois deputados respondem.
A Assembleia é investigada por suspeita de abrigar esquema de nomeações de funcionários fantasmas entre 1994 e 2009.
A juíza Luciane Pereira Ramos, da 2ª Vara da Fazenda Pública, não acatou no mesmo pedido do MPE ação para afastar Justus e Curi dos cargos.
Nenhum dos dois parlamentares se manifestou a respeito da decisão judicial.
Os integrantes da mesa diretora vêm afirmando por meio da assessoria da Casa que a presidência da Assembleia colabora com a investigações das suspeitas de irregularidades.
Segundo a assessoria, as denúncias só foram levadas a conhecimento público por causa de medidas de transparência adotada pela atual direção do legislativo estadual, como o Portal da Transparência, onde ficam os nomes de todos os funcionários da Assembleia.
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