A cotação do presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), para a vice da chapa de José Serra à Presidência sofreu abalos depois da informação de que contratou funcionários fantasmas para seu escritório em Recife.
O abalo, porém, não foi suficiente a ponto de que seja descartado para a vaga.
Ontem, durante visita a Guarulhos, Serra fixou um prazo de "três, quatro dias" para a definição do vice.
Segundo tucanos, a revelação de que contratou oito integrantes da mesma família com a verba de gabinete feita ontem pela Folha tornou menores as chances de indicação de Guerra. Ele conta, porém, com o aval de parte do tucanato e do DEM.
Questionado sobre a reportagem, Serra se recusou a falar, ignorando a pergunta.
Além de Guerra, dois outros tucanos estariam cogitados para a vaga: o senador Álvaro Dias (PR) e a vereadora Patrícia Amorim (RJ), presidente do Flamengo.
Em favor de Dias pesa a promessa de atração do senador Osmar Dias (PDT), seu irmão, com perspectiva de votação expressiva no Paraná. Em benefício de Amorim contam o Estado do Rio e a popularidade do Flamengo.
Cresce também a possibilidade de uma mulher ser escolhida como vice. Além de Amorim, são analisados os nomes da ex-vice-governadora do PA Valéria Pires Franco (DEM) e da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS).
Tucanos afirmam que haverá uma reunião na quarta-feira para decidir o impasse.
A opção por um tucano --hoje apontada como mais provável-- dependeria do consentimento do DEM.
Entre os democratas, o deputado José Carlos Aleluia (BA) é cogitado, além de Valéria Pires Franco (PA). Já o senador Agripino Maia (RN) resiste, pois, para ele, desarrumaria o palanque no RN.
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