segunda-feira, 21 de junho de 2010

Mais um recorde:Brasil gera 298 mil vagas formais em maio


A economia brasileira criou 298.041 postos de trabalho com carteira assinada em maio, novo recorde para o mês, informou o Ministério do Trabalho e Emprego nesta segunda-feira. O número também representa o quarto maior volume de empregos gerados em um único mês, de acordo com o ministro Carlos Lupi.

No acumulado do ano, o número de vagas criadas é de 1.260.368, também o melhor resultado da série histórica, iniciada em 1992, para o período. O número é resultado de cinco recordes seguidos registrados desde o início do ano.

No final de abril, Lupi elevou para 2,5 milhões a previsão de novos empregos formais a serem gerados neste ano. A projeção oficial anterior era de 2 milhões, mas o ministro já vinha afirmando que esse número seria revisado para cima diante do resultado dos primeiros meses de 2010.

Se a previsão do governo se concretizar, 2010 entrará para história com número recorde de geração de empregos formais. O ano de 2007 ainda guarda a maior marca: 1,617 milhão de vagas com carteira.

Em entrevista coletiva, Lupi afirmou que não há bolha de crescimento no Brasil e que o emprego formal continuará em expansão nos próximos meses. Segundo ele, a Copa do Mundo e as eleições, associadas ao bom desempenho da economia, garantirão ritmo acelerado nas contratações.

Para o ministro, o avanço do emprego com carteira assinada e o aquecimento da economia não trazem riscos para a inflação. "Não vejo riscos. A discussão é se a inflação vai ficar 0,25 ponto percentual a mais ou a menos. O que gera inflação é falta de produção e isso não está ocorrendo. A indústria ainda trabalha com a capacidade igual a de 2007 e temos de lembrar que o Brasil não é só indústria. Foram os setores de comércio, serviços e construção civil que apresentaram bom desempenho na crise", declarou.

Todos os 25 setores da economia apresentaram resultado positivo na criação de vagas em maio.

Regiões

Dois Estados registraram resultado negativo em maio. Amapá teve o pior saldo do mês, com perda de 160 vagas, seguido de Roraima, com -117.

As 98,624 vagas geradas em São Paulo fizeram o Estado liderar na criação de empregos formais. Minas Gerais teve o segundo melhor saldo de postos de trabalho, com criação de 60.873 vagas.

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