Talvez fosse otimismo exagerado da minha parte, ou quisesse enxergar mais felicidade onde não havia tanta assim. Mas ao sair de casa na última terça-feira fria e ensolarada, estréia do Brasil na Copa do Mundo, assisti a uma euforia que não me lembro de ter visto com a mesma intensidade em outras Copas.
Camisetas, chapéus, bandeiras nas mãos, uma infinidade de adereços nas roupas, na pele ou nos cabelos, o povo esbanjava originalidade. Na decoração das ruas, nas fachadas dos prédios e casas, nas vitrines e até nas calcinhas expostas na loja de lingerie, o verde-amarelo pulsava majestoso. No vai e vem agitado das pessoas, nos carros buzinando, nos estouros dos rojões aqui e ali, nas TVs ligadas em todos os bares onde os “técnicos” já se reuniam para o jogo… não havia uma única direção na qual o olhar não encontrasse descontração e otimismo. Um garoto coreano, que nunca vou saber se era do norte ou do sul das Coréias, mas que usava uma camisa da seleção brasileira, extrapolava com uma ensurdecedora vuvuzela enquanto sua mãe ia à loucura. O catador de lixo reciclável, na mesma sintonia, usava uma cartola verde-amarela e trazia uma bandeira em riste posicionada orgulhosamente na traseira de sua carroça. Me senti dentro de uma cena de Fellini, em câmera lenta, ao som de L’inverno de Vivaldi.
Na estação do metrô, clima idêntico: mesmo espremidas, escorrendo como gado para dentro dos vagões – que José Serra, em seus delírios megalomaníaco-fraudulentos exibe na TV como se fossem metrô de primeiro mundo – as pessoas estavam excepcionalmente felizes. Talvez fosse por terem sido dispensadas do trabalho e, menos cansadas e mais excitadas pelo jogo da Seleção, não dessem bola ao mesmo engodo sufocante que as massacra diariamente na volta para casa ao preço da passagem mais cara do mundo.
O povo não mente. Ou está feliz ou não está. Simples assim. Claro, eu sei, alguns dirão que em toda Copa do Mundo, o brasileiro, que é apaixonado por futebol, faz a festa; que é festeiro por natureza, coisa e tal. Mas não era festa de “deixar de lado os problemas do dia-a-dia”. Ao contrário, era festa pelo “otimismo do dia-a-dia”. E isso certamente tem ligação com as grandes transformações que o país vive. Não é à toa que a cada pesquisa eleitoral o povo repita em alto e bom som que aprova – em maioria esmagadora – o governo atual e seu chefe principal.
Será que existe alguma relação entre ganhar uma Copa e o estado de espírito do povo campeão? Não dá pra considerar uma regra, mas parece sintomático:
Em 2002, sob FHC, estávamos num dos piores períodos de decadência moral, financeira e social de nossa história. Fomos pentacampeões. Em 1994, ano da criação do “milagroso” Plano Real, a inflação e o arrocho ainda “comiam” o salário do brasileiro. Fomos tetracampeões. Em 1970, no auge da ditadura militar? Fomos tricampeões! Em 1962, o país mergulhava nas convulsões sociais causadas pela renúncia de Jânio Quadros (o que levaria ao famigerado golpe de estado). Fomos bicampeões.
Parece que em cada Copa vencida, a seleção encarnou a urgência visceral de levantar a auto-estima do povo brasileiro como se fosse a última chance de redenção. E este povo, quando está carente de orgulho, acaba sendo mesmo o tal do 12o jogador em campo. Mesmo a uma distância física continental.
Hoje, a oposição e sua mídia decadente, rezam secretamente para que o Brasil seja eliminado desta Copa. Não lhes interessa que Lula acrescente mais este triunfo aos seus mandatos repletos de vitórias. Com o mesmo espírito de porco, fizeram de tudo para que o Rio de Janeiro não sediasse os Jogos Olímpicos de 2016. E apesar da campanha maciça, antipatriótica, repercutindo internacionalmente a violência e a falta de infra-estrutura do Rio, Lula os humilhou mais uma vez: obrigou-os a mostrar sua vitória em close nacional, diretamente de Copenhague, para o êxtase do resto da nação.
Mesmo que o Brasil não vença esta Copa, a moral e a auto-estima do povo (que estão nas alturas!) não serão desconstruídas pelo discurso fajuto das elites separatistas paulistas. A seleção principal, a dos “190 milhões de atletas”, está jogando para ganhar; para eleger Dilma Rousseff presidenta do Brasil e garantir e aprofundar os avanços que o governo – do qual fez parte como uma das principais arquitetas – proporcionou ao país. Podemos sofrer alguns gols por desatenção de nossa defesa, mas a vitória por goleada em 3 de outubro é eminente. (E a torcida estará de olho nos juízes da partida e não permitirá qualquer robalheira para favorecer o time adversário!) Com Dilma Rousseff, sob o mesmo esquema tático e com ótimos jogadores em campo que certamente temos, ganharemos a Copa das nações que emergem para se tornarem as mais novas potências do século 21.
Camisetas, chapéus, bandeiras nas mãos, uma infinidade de adereços nas roupas, na pele ou nos cabelos, o povo esbanjava originalidade. Na decoração das ruas, nas fachadas dos prédios e casas, nas vitrines e até nas calcinhas expostas na loja de lingerie, o verde-amarelo pulsava majestoso. No vai e vem agitado das pessoas, nos carros buzinando, nos estouros dos rojões aqui e ali, nas TVs ligadas em todos os bares onde os “técnicos” já se reuniam para o jogo… não havia uma única direção na qual o olhar não encontrasse descontração e otimismo. Um garoto coreano, que nunca vou saber se era do norte ou do sul das Coréias, mas que usava uma camisa da seleção brasileira, extrapolava com uma ensurdecedora vuvuzela enquanto sua mãe ia à loucura. O catador de lixo reciclável, na mesma sintonia, usava uma cartola verde-amarela e trazia uma bandeira em riste posicionada orgulhosamente na traseira de sua carroça. Me senti dentro de uma cena de Fellini, em câmera lenta, ao som de L’inverno de Vivaldi.
Na estação do metrô, clima idêntico: mesmo espremidas, escorrendo como gado para dentro dos vagões – que José Serra, em seus delírios megalomaníaco-fraudulentos exibe na TV como se fossem metrô de primeiro mundo – as pessoas estavam excepcionalmente felizes. Talvez fosse por terem sido dispensadas do trabalho e, menos cansadas e mais excitadas pelo jogo da Seleção, não dessem bola ao mesmo engodo sufocante que as massacra diariamente na volta para casa ao preço da passagem mais cara do mundo.
O povo não mente. Ou está feliz ou não está. Simples assim. Claro, eu sei, alguns dirão que em toda Copa do Mundo, o brasileiro, que é apaixonado por futebol, faz a festa; que é festeiro por natureza, coisa e tal. Mas não era festa de “deixar de lado os problemas do dia-a-dia”. Ao contrário, era festa pelo “otimismo do dia-a-dia”. E isso certamente tem ligação com as grandes transformações que o país vive. Não é à toa que a cada pesquisa eleitoral o povo repita em alto e bom som que aprova – em maioria esmagadora – o governo atual e seu chefe principal.
Será que existe alguma relação entre ganhar uma Copa e o estado de espírito do povo campeão? Não dá pra considerar uma regra, mas parece sintomático:
Em 2002, sob FHC, estávamos num dos piores períodos de decadência moral, financeira e social de nossa história. Fomos pentacampeões. Em 1994, ano da criação do “milagroso” Plano Real, a inflação e o arrocho ainda “comiam” o salário do brasileiro. Fomos tetracampeões. Em 1970, no auge da ditadura militar? Fomos tricampeões! Em 1962, o país mergulhava nas convulsões sociais causadas pela renúncia de Jânio Quadros (o que levaria ao famigerado golpe de estado). Fomos bicampeões.
Parece que em cada Copa vencida, a seleção encarnou a urgência visceral de levantar a auto-estima do povo brasileiro como se fosse a última chance de redenção. E este povo, quando está carente de orgulho, acaba sendo mesmo o tal do 12o jogador em campo. Mesmo a uma distância física continental.
Hoje, a oposição e sua mídia decadente, rezam secretamente para que o Brasil seja eliminado desta Copa. Não lhes interessa que Lula acrescente mais este triunfo aos seus mandatos repletos de vitórias. Com o mesmo espírito de porco, fizeram de tudo para que o Rio de Janeiro não sediasse os Jogos Olímpicos de 2016. E apesar da campanha maciça, antipatriótica, repercutindo internacionalmente a violência e a falta de infra-estrutura do Rio, Lula os humilhou mais uma vez: obrigou-os a mostrar sua vitória em close nacional, diretamente de Copenhague, para o êxtase do resto da nação.
Mesmo que o Brasil não vença esta Copa, a moral e a auto-estima do povo (que estão nas alturas!) não serão desconstruídas pelo discurso fajuto das elites separatistas paulistas. A seleção principal, a dos “190 milhões de atletas”, está jogando para ganhar; para eleger Dilma Rousseff presidenta do Brasil e garantir e aprofundar os avanços que o governo – do qual fez parte como uma das principais arquitetas – proporcionou ao país. Podemos sofrer alguns gols por desatenção de nossa defesa, mas a vitória por goleada em 3 de outubro é eminente. (E a torcida estará de olho nos juízes da partida e não permitirá qualquer robalheira para favorecer o time adversário!) Com Dilma Rousseff, sob o mesmo esquema tático e com ótimos jogadores em campo que certamente temos, ganharemos a Copa das nações que emergem para se tornarem as mais novas potências do século 21.
Enviado pelo amigo Roni Chira, do blog O que Será que me dá
Nenhum comentário:
Postar um comentário