sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Aliados de Yeda Crusius são presos

Justiça decreta prisão preventiva de três executivos acusados de fraude no Banrisul



A Justiça do Rio Grande do Sul decretou a prisão preventiva dos três envolvidos em suposta fraude de R$ 10 milhões na área de marketing do Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul).

A Superintendência da Polícia Federal no Rio Grande do Sul divulgou no final da manhã de hoje o total de dinheiro apreendido com os presos. Em real, euros e dólares, o montante chegou a R$ 3,4 milhões.

Estão com preventiva decretadas Walney Fehlberg, superintendente de marketing do Banrisul, e os representantes Armando D'Elia Neto, da empresa de publicidade DCS, e Gilson Stork, da SLM.

Os três são acusados de organizar um esquema que superfaturava contratos de publicidade com o Banrisul.

Os advogados dos acusados tentam, via Justiça, reverter o decreto de prisão preventiva. Segundo o advogado Aury Lopes Jr., da DCS, o pedido de revogação da preventiva se baseia no fato de as prisões possuem "legalidade discutível, já que são réus primários, não existe risco de prejuízo à colheita de provas, logo a preventiva é absolutamente desproporcional".

Lopes Jr. afirmou que, em caso de não conseguir reverter a prisão preventiva, irá ingressar com pedido de habeas corpus no TJ (Tribunal de Justiça) do Rio Grande do Sul.

A governadora Yeda Crusius (PSDB) voltou hoje, através do Twitter, a questionar a presença da PF nas investigações, sem a participação da Polícia Civil gaúcha. Crusius também insinuou uso político das prisões. Veja que a tucana ainda defende os bandidos alimentados por ela.

O superintendente da PF do Rio Grande do Sul, Ildo Gasparetto, informou que não irá comentar as declarações da governadora. Uol.

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