O faturamento das indústrias brasileiras cresceu 11,4% nos primeiros sete meses do ano, atingindo recorde para o período. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o indicador também superou o nível pré-crise, com alta de 4,2% na comparação com setembro de 2008.
O faturamento subiu 3,6% em julho em relação a junho deste ano. A alta também é a segunda maior de 2010, sendo menor apenas que a de março (4,2%). Na comparação com o mesmo mês de 2009, o índice subiu, em julho deste ano, 8,9%.
De acordo com a CNI, o nível de emprego também contribuiu para o aumento da atividade industrial de julho. No sétimo mês do ano, o indicador registrou alta de 0,5% na comparação com junho de 2010, pouco acima da média histórica da CNI. Em relação ao mesmo mês do ano passado, em julho de 2010 houve aumento de 7,3% no nível de emprego. Desde janeiro deste ano, o indicador cresceu 4,8%.
O número de horas trabalhadas na indústria cresceu 1,6% em julho na comparação com junho de 2010. Mesmo com a leve alta, o indicador ainda está 2,2% abaixo do nível pré-crise, medido em setembro de 2008. De acordo com a CNI, este é o índice com maior dificuldade de recuperação após a crise econômica de 2009. No acumulado do ano, o número de horas trabalhadas cresceu 7,7% na comparação com os sete primeiros meses do ano passado.
Segundo a CNI o único indicador que apresentou queda foi a utilização da capacidade instalada - o potencial que a indústria brasileira tem para produzir. Em julho, o índice atingiu 82,3%, mas caiu pelo terceiro mês seguido, registrando baixa de 0,2 ponto percentual na comparação com junho. Desde janeiro deste ano, a utilização da capacidade instalada aumentou 3% frente ao mesmo período de 2009.
Terra.
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