É por isso e por tantas outras coisas que o governo Lula é bem avaliado.
10% mais pobres aumentam a renda em 7.6%, enquanto crescimento dos 10% mais ricos é de 1,5%
Sabrina Lorenzi, iG Rio de Janeiro 10/09/2010
Os extratos de renda mais baixos da pirâmide social brasileira cresceram a taxas chinesas nos últimos sete anos, enquanto o ganho dos mais ricos ficou aquém da média nacional. De 2003 a 2009, o ganho dos 10% mais pobres aumentou 7,6% ao ano, enquanto o rendimento recebido pelos que estão no extremo oposto, os 10% mais ricos, ficou 1,5% maior. No mesmo período, a renda per capita média dos brasileiros, medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), acumulou 5,3% ao ano.
"O tamanho do bolo está crescendo mais rápido e com mais fermento entre os mais pobres. O Brasil está prestes a atingir seu menor nível de desigualdade de renda desde registros iniciados em 1960", avalia o chefe do Centro de Estudos Sociais do Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Neri. As mesmas taxas chinesas se repetem entre os demais extratos de renda que tratam dos 40% mais pobres. Entre os 20% mais pobres, o aumento é de 8,01%.
O pesquisador pondera que mesmo com o processo de distribuição de renda, a concentração de riquezas no Brasil ainda é elevada e, mantido o ritmo atual, levaria 30 anos para atingir o níveis comparáveis à distribuição dos Estados Unidos, por exemplo. "Na verdade, a desigualdade no Brasil permanece entre as dez maiores do mundo", afirma o especialista.
Entre 2008 e 2009, ao contrário, houve um movimento atípico na renda dos pobres e os 10% mais pobres perderam 1,9% da renda. Os 20% mais pobres aumentaram o rendimento em 3,5%, percentual parecido dos extratos seguintes, inclusive dos 40% mais pobres.
Segundo Neri, o Brasil atualmente é uma maquete do mundo em distribuição de renda. "Temos uma renda ajustada por paridade de poder de compra similar à mundial e o Gini interno é similar àqueles observados entre países. Ou seja, a nossa classe média não seria diferente daquela observada no mundo usando os mesmos métodos", cita Neri na pesquisa A nova classe média: o lado brilhante dos pobres, divulgada nesta sexta-feira. 80% dos países possuem renda per capita inferior à brasileira, diz a pesquisa.
O estudo mostra a evolução das classes sociais. Para definir os limites de renda entre uma classe e outra, Neri usou o rendimento domiciliar, mas ponderou por uma espécie de renda per capita do trabalho. Assim, evitou discrepâncias como incluir na mesma classe social uma família que recebe X mas possui 3 três pessoas e outra família que recebe o mesmo X e é composta de 10
"O tamanho do bolo está crescendo mais rápido e com mais fermento entre os mais pobres. O Brasil está prestes a atingir seu menor nível de desigualdade de renda desde registros iniciados em 1960", avalia o chefe do Centro de Estudos Sociais do Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Neri. As mesmas taxas chinesas se repetem entre os demais extratos de renda que tratam dos 40% mais pobres. Entre os 20% mais pobres, o aumento é de 8,01%.
O pesquisador pondera que mesmo com o processo de distribuição de renda, a concentração de riquezas no Brasil ainda é elevada e, mantido o ritmo atual, levaria 30 anos para atingir o níveis comparáveis à distribuição dos Estados Unidos, por exemplo. "Na verdade, a desigualdade no Brasil permanece entre as dez maiores do mundo", afirma o especialista.
Entre 2008 e 2009, ao contrário, houve um movimento atípico na renda dos pobres e os 10% mais pobres perderam 1,9% da renda. Os 20% mais pobres aumentaram o rendimento em 3,5%, percentual parecido dos extratos seguintes, inclusive dos 40% mais pobres.
Segundo Neri, o Brasil atualmente é uma maquete do mundo em distribuição de renda. "Temos uma renda ajustada por paridade de poder de compra similar à mundial e o Gini interno é similar àqueles observados entre países. Ou seja, a nossa classe média não seria diferente daquela observada no mundo usando os mesmos métodos", cita Neri na pesquisa A nova classe média: o lado brilhante dos pobres, divulgada nesta sexta-feira. 80% dos países possuem renda per capita inferior à brasileira, diz a pesquisa.
O estudo mostra a evolução das classes sociais. Para definir os limites de renda entre uma classe e outra, Neri usou o rendimento domiciliar, mas ponderou por uma espécie de renda per capita do trabalho. Assim, evitou discrepâncias como incluir na mesma classe social uma família que recebe X mas possui 3 três pessoas e outra família que recebe o mesmo X e é composta de 10
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