"A oposição protagonizou mais uma manifestação de “desespero”, na avaliação do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), na reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na manhã desta quarta-feira (1o). A insistência dos tucanos em acusações de vazamentos de dados fiscais de pessoas do PSDB demonstra que “a direita adotou a sua estratégia, que é atacar para desconstruir o governo”, diz o senador comunista, para quem o “denuncismo” não vai vingar.
Ag. Senado
Álvaro Dias (ao microfone) observado por Jucá: governistas rejeitaram requerimento do tucano.
Membro da CCJ, Inácio votou contra o requerimento do Álvaro Dias (PSDB-PR) de convocação do ministro da Fazenda, Guido Mantega para depor sobre o suposto vazamento de dados da Receita Federal de pessoas ligadas ao PSDB. Após um intenso debate entre governistas, comandados pelo líder Romero Jucá (PMDB-RR) e oposicionistas, capitaneados por Dias, o requerimento foi rejeitado por 11 votos a oito.
Para Inácio Arruda, a oposição usa o controle que tem sobre a mídia e, num jogo combinado, transforma em manchetes os factóides criados por ela. “Eu ponho isso na conta do desespero da oposição com a perspectiva de vitória da Dilma no primeiro turno”, diz o senador.
Na avaliação de Inácio, as manobras da oposição não encontra ressonância no conjunto do povo que percebe a tentativa de querer enganá-lo. Ele lembra que no início da campanha eleitoral, “o candidato José Serra tentou colar a imagem dele a do Presidente Lula, na tentativa de tirar proveito do excelente governo comparado com o deles”, diz Inácio, destacando que “as necessidades do Brasil ainda são muitas”.
E, usando os mesmos termos do Presidente Lula, o senador comunista diz que a postura da oposição é “uma questão de caráter”. E lembra que “eles (tucanos) destrataram, debocharam, desrespeitaram o Presidente Lula, que tem 80% de aprovação do governo; eram oposição e agora queriam ser Lula”.
A situação econômica do país – a melhor desde o Plano Cruzado -, segundo Inácio Arruda, que se reflete na candidatura de Dilma Roussef à Presidência, repercute também nos estados. Segundo o senador, existe a perspectiva de, a partir dessas eleições, “se ter um Senado com coloração mais avançada”.
Ele cita como exemplo a candidatura da colega de Partido, Vanessa Grazziotin, ao Senado pelo estado do Amazonas. Ela disputa a vaga com o tucano Artur Virgílio, o senador que ameaçou dar uma “surra” no Presidente Lula.
“Essa é uma mudança substancial, a ampliação da força do campo democrático, que vai permitir ao governo seguinte desenvolver um projeto mais arrojado”, afirma Inácio. Ele diz ainda que com a nova composição, o Senado deixa de ser “um gueto oposicionista no Brasil e vai participar do projeto de construção do Brasil”.
“Eleitoralizar” o fato
Na discussão entre governistas e oposição, o líder do governo no Senado disse que a questão da quebra do sigilo fiscal não tem com o governo Lula e lembrou que o caso está sendo investigado pela Corregedoria da Receita e pela Polícia Federal.
Jucá disse que o ministro Mantega está disposto a comparecer à CCJ desde que fosse convidado e não convocado. “Isso é uma apelação que vamos refutar”, garantiu Jucá. Segundo ele, o ministro não é culpado do fato e que “se houve crime e falha, ela foi de servidores que serão responsabilizados", disse, acusando a oposição de querer “eleitoralizar” o fato.
Jucá também disse que a quebra de sigilo da filha de Serra, Verônica Serra. foi feita a pedido dela. O senador Álvaro Dias rebateu as afirmações de Jucá, afirmando que a procuração apresentada ao fisco para requerer os dados da filha de Serra seria falsa. "Queremos que a Receita apresente a procuração, inclusive com reconhecimento de firma em cartório. O documento é falsificado", disse Dias.
Vermelho, de Brasília
Ag. Senado
Álvaro Dias (ao microfone) observado por Jucá: governistas rejeitaram requerimento do tucano.
Membro da CCJ, Inácio votou contra o requerimento do Álvaro Dias (PSDB-PR) de convocação do ministro da Fazenda, Guido Mantega para depor sobre o suposto vazamento de dados da Receita Federal de pessoas ligadas ao PSDB. Após um intenso debate entre governistas, comandados pelo líder Romero Jucá (PMDB-RR) e oposicionistas, capitaneados por Dias, o requerimento foi rejeitado por 11 votos a oito.
Para Inácio Arruda, a oposição usa o controle que tem sobre a mídia e, num jogo combinado, transforma em manchetes os factóides criados por ela. “Eu ponho isso na conta do desespero da oposição com a perspectiva de vitória da Dilma no primeiro turno”, diz o senador.
Na avaliação de Inácio, as manobras da oposição não encontra ressonância no conjunto do povo que percebe a tentativa de querer enganá-lo. Ele lembra que no início da campanha eleitoral, “o candidato José Serra tentou colar a imagem dele a do Presidente Lula, na tentativa de tirar proveito do excelente governo comparado com o deles”, diz Inácio, destacando que “as necessidades do Brasil ainda são muitas”.
E, usando os mesmos termos do Presidente Lula, o senador comunista diz que a postura da oposição é “uma questão de caráter”. E lembra que “eles (tucanos) destrataram, debocharam, desrespeitaram o Presidente Lula, que tem 80% de aprovação do governo; eram oposição e agora queriam ser Lula”.
A situação econômica do país – a melhor desde o Plano Cruzado -, segundo Inácio Arruda, que se reflete na candidatura de Dilma Roussef à Presidência, repercute também nos estados. Segundo o senador, existe a perspectiva de, a partir dessas eleições, “se ter um Senado com coloração mais avançada”.
Ele cita como exemplo a candidatura da colega de Partido, Vanessa Grazziotin, ao Senado pelo estado do Amazonas. Ela disputa a vaga com o tucano Artur Virgílio, o senador que ameaçou dar uma “surra” no Presidente Lula.
“Essa é uma mudança substancial, a ampliação da força do campo democrático, que vai permitir ao governo seguinte desenvolver um projeto mais arrojado”, afirma Inácio. Ele diz ainda que com a nova composição, o Senado deixa de ser “um gueto oposicionista no Brasil e vai participar do projeto de construção do Brasil”.
“Eleitoralizar” o fato
Na discussão entre governistas e oposição, o líder do governo no Senado disse que a questão da quebra do sigilo fiscal não tem com o governo Lula e lembrou que o caso está sendo investigado pela Corregedoria da Receita e pela Polícia Federal.
Jucá disse que o ministro Mantega está disposto a comparecer à CCJ desde que fosse convidado e não convocado. “Isso é uma apelação que vamos refutar”, garantiu Jucá. Segundo ele, o ministro não é culpado do fato e que “se houve crime e falha, ela foi de servidores que serão responsabilizados", disse, acusando a oposição de querer “eleitoralizar” o fato.
Jucá também disse que a quebra de sigilo da filha de Serra, Verônica Serra. foi feita a pedido dela. O senador Álvaro Dias rebateu as afirmações de Jucá, afirmando que a procuração apresentada ao fisco para requerer os dados da filha de Serra seria falsa. "Queremos que a Receita apresente a procuração, inclusive com reconhecimento de firma em cartório. O documento é falsificado", disse Dias.
Vermelho, de Brasília
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