quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Por Dilma, pelas mulheres



São 52% da população brasileira. Ocupam mais de 50% das vagas em universidades e quase 45% do mercado de trabalho. Representam maioria dos eleitores desde o ano 2000. Estes números revelam a presença da mulher na sociedade brasileira, entretanto, elas estão alijadas dos espaços de poder e a discriminação ainda é um problema para as mulheres no mercado de trabalho. Por isso a possibilidade de eleger a primeira mulher presidente do país traz grandes expectativas à luta pela igualdade de gênero.

As mulheres são maioria no Brasil. Além disso, trabalham mais e começam a participar mais da vida pública do que em períodos anteriores. Mas as diferenças de salário, a dificuldade de acesso aos espaços de poder, a dupla jornada, a violência contra a mulher e a cultura machista, ainda muito presente em nossa sociedade, são fatores que distanciam a mulher de exercer um papel mais protagonista na sociedade e, muitas vezes, em suas próprias vidas.

Nos últimos 25 anos, cresceu em 70% o número de mulheres economicamente ativas no Brasil. Apesar desse feito, estudo publicado pela Confederação Internacional dos Sindicatos (ICFTU, em inglês) revela que as trabalhadoras brasileiras são as que sofrem com maior diferença salarial em relação aos homens no mundo todo, com 34% de variação entre as remunerações de ambos os gêneros. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009 (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas IBGE) revela ainda que houve uma melhoria sensível na renda das mulheres. Em 2004, o salário médio das trabalhadoras era de R$ 613. Em 2009 esse valor chegou a R$ 786, mas ficou bem abaixo do salário dos homens brasileiros, que recebem, em média, R$ 1.171.

As diferenças salariais têm a ver com posições que os gêneros ocupam no mercado e também os ramos de atuação. Entretanto, mulheres com a mesma função de homens, no mesmo ramo de atuação, recebem menos que eles.

A análise da tabela a seguir permite observar que as maiores porcentagens de ocupação por mulheres estão em níveis hierárquicos mais baixos que os homens. Leia na íntegra

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