Deve ter sido difícil para ele, mas o jornalista Lauro Jardim, da Veja, teve que reconhecer que a máxima do marketing político lançada por Duda Mendonça de que em campanha eleitoral "quem bate perde", está se refletindo na prática e atingindo em cheio o candidato tucano José Serra.
"Apesar da pancadaria da campanha de José Serra sobre Dilma Rousseff (ligações com José Dirceu, quebra de sigilo, escândalo Erenice etc.), a taxa de rejeição da petista não sobe. De acordo com as pesquisas do Datafolha, este item está praticamente estável desde julho. Passou de 19% para os atuais 22% (o mesmo número da pesquisa da semana passada). Já Serra viu crescer de 24% para 31% o percentual daqueles que declaram que não votariam nele de jeito algum", registrou Jardim em sua coluna Radar Online.
Segundo o Datafolha, 31% dos eleitores não votariam em Serra de jeito nenhuma. 22% dizem o mesmo de Dilma e 18% não votariam e Marina Silva.
Na pesquisa Sensus, rejeição a tucano já passa de 41%
Se a rejeição a Serra no Datafolha já é alta, na pesquisa Sensus ela é devastadora. Segundo o último levantamento do instituto, encomendado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), a taxa de rejeição de José Serra, que era de 40,7% em agosto, passou a 41,3% em setembro.
Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus, diz que com esta rejeição tão alta, a eleição já está tecnicamente perdida para Serra. Guedes argumenta que um candidato com até 35% de rejeição “está no jogo”. Mas acima disso, torna-se inviável. O cálculo é simples: De 100% do eleitorado total, 20% tradicionalmente vão para abstenção, brancos e nulos, restando 80% do eleitorado. Se dividirmos 80% por 2, temos então 40%, e todo candidato com rejeição de 40% ou mais não se elege em 2º turno, explica Guedes.
Da redação Vermelho,
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