domingo, 6 de março de 2011

O Globo quer comer sozinho

Editora Boitempo rebate ofensiva do Globo contra Emir Sader

As familias Marinho, Frias, Mesquita, Civita só querem mamar sozinhas.É por isso que essa raça miserável é contra o contole social da mídia.


Em “Carta de esclarecimento ao jornal O Globo”, a Boitempo Editorial acusou o diário da família Marinho de ter “descontextualizado informações referentes às publicações da editora na reportagem ‘Projeto pensado por Emir Sader agora na Uerj’”.

Segundo a nota, as manipulações fazem parte de mais um capítulo da “ofensiva” do jornal para difamar o sociólogo Emir Sader, que publica a maioria de seus livros pela Boitempo.

Confira abaixo a íntegra da nota.

Carta de esclarecimento ao jornal O Globo

A Boitempo Editorial lamenta que como parte da ofensiva contra o sociólogo e autor desta casa, Emir Sader, o jornal O Globo tenha descontextualizado informações referentes às publicações da editora na reportagem “Projeto pensado por Emir Sader agora na Uerj”, publicada na edição desta sexta-feira, 4 de março de 2011.

A editora esclarece que a venda dentro dos programas governamentais e o financiamento de livros por meio de leis de incentivo à cultura são práticas regulamentadas, que contemplam inúmeras casas publicadoras brasileiras e são de interesse tanto de quem trabalha com livros quanto de quem é beneficiado por essas medidas, como bibliotecas e escolas públicas.Infelizmente, o jornal não forneceu outras referências do mercado editorial, que mostrariam ao leitor a real dimensão da captação de recursos e vendas governamentais da Boitempo.

Uma comparação emblemática é a venda, em 2010, de 27.200 exemplares da Editora Globo à Fundação Biblioteca Nacional, vinculada ao Ministério da Cultura, em um total de R$ 640 mil; enquanto no mesmo ano a Boitempo vendeu à instituição 800 exemplares ao custo de 1/13 do valor pago à Globo (R$ 49 mil). Estabelecendo a comparação em vendas ao Ministério da Educação, só do PNBE 2009 a editora Globo ganhou mais de R$ 1,3 milhão; enquanto a venda da Boitempo foi de R$ 196.380,94. Os números mostram claramente que se há privilegiados nossa editora não está entre eles.

Sobre a autorização dada pelo Minc em 2007 (a segunda em toda a existência da Boitempo) à captação de recursos para a produção de uma obra, o valor informado pelo jornal (R$ 1,058 milhão) está errado. A quantia aprovada pelo Minc por meio da Lei Rouanet foi de R$ 681.416,00, ainda não captados.

Há 16 anos no mercado editorial, a Boitempo se firmou produzindo obras de qualidade, com um catálogo consistente e opções editoriais claras. Entre as muitas obras reconhecidas internacionalmente e premiadas em nosso país está a Latinoamericana: enciclopédia contemporânea da América Latina e do Caribe, uma publicação de dimensões únicas, com quase 1.400 páginas, escritas por autores de cerca de 20 países. Trata-se de um esforço editorial de mais de três anos de coordenação, conteúdo e qualidade, na criação de um material inédito e de referência sobre a nossa região, reconhecido nacionalmente ao receber da Câmara Brasileira do Livro, em 2007, o Jabuti de Livro do Ano de Não-Ficção, prêmio mais tradicional e importante do setor editorial brasileiro.

Boitempo Editorial

Um comentário:

H.Pires disse...

A direita, aqui e no mundo, esta em franca decadencia. Marginais roubam de pessoas honestas. Os togados(sempre da direita), dão ganham de causa, quase que invariavelmente, aos marginais da direita. Evidente. A direita, "classe" ainda dominante, aparelhou a "justiça/togados" para manter-se fora da jaula. A globo, para manter sua estrutura de poder, precisa de qualquer grana, a exclusividade é a melhor forma, para manter seus empregados capachos-parasitas pagos, para rodar a roda apocaliptica da guerra, da peste, da fome e da morte.