As políticas adotadas pelo governo do presidente Lula e, atualmente, pela presidenta Dilma Rousseff no combate à corrupção no Brasil foram defendidas pelo deputado federal Emiliano José (PT-BA) em Brasília, nessa quarta-feira, 14. Em um contundente pronunciamento, Emiliano reafirmou a validade da cobrança dos brasileiros pela lisura no trato do dinheiro público e pela transparência das informações de interesse coletivo. No entanto, o deputado questionou aquilo que chama de "campanha udeno-moralista contra a corrupção", ecoada por figuras cujo histórico de vida não revela nenhum compromisso com a ética no tratamento com a coisa pública.
Para Emiliano, o desenvolvimento sistemático do combate à corrupção foi iniciado no governo Lula, que obteve avanços significativos na transparência das contas públicas e no rigor no trato com o dinheiro público. A partir do trabalho eficaz de órgãos como a Controladoria-Geral da União (CGU), o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) e Polícia Federal, ações de fiscalização, investigação e enfrentamento da corrupção ganharam as principias manchetes dos jornais, revistas e telejornais no país. O trabalho, que prossegue com a presidenta Dilma, permanece.
O parlamentar lembra ainda que as ações de combate à corrupção só foram possíveis graças ao fortalecimento dessas entidades, traduzido, por exemplo, no aumento do número de policiais e de auditores, na recomposição salarial dessas categorias, no reequipamento dos órgãos e, mais importante, na absoluta independência de atuação dessas instituições.
Emiliano ressaltou que a decisão de abrir as portas e as informações do Poder Executivo ao amplo escrutínio do Ministério Público comprova o empenho do governo federal em tratar a corrupção na política como um elemento ofensivo à atividade. De acordo com o parlamentar, a corrpção existiu na administração pública brasileira desde sempre, o elemento novo é que agora ela é tratada como um problema e por isso, é investigada e revelada, ao contrário do que era feito em gestões do passado.
Até julho deste ano, 3.297 servidores federais já perderam o cargo efetivo. Desses, cerca de 300 ocupavam altos cargos na administração pública (dirigentes e superintendentes de estatais, secretários e subsecretários de ministérios, altos assessores, procuradores e fiscais da Receita, gerentes e coordenadores de setores da administração). As expulsões ocorrem, sempre, após instauração de Processo Administrativo, na forma da lei, após o devido processo do contraditório e ampla defesa.
Para viabilizar toda essa ação, o governo criou, inicialmente, o Sistema de Corregedoria da Administração Federal, com uma Corregedoria em cada Ministério e uma coordenação central na CGU. O passo seguinte foi lançar o Programa de Capacitação em Processo Disciplinar, que já capacitou mais de 8 mil servidores nos diversos órgãos, em todo o Brasil, possibilitando aos gestores instaurarem os processos que se recomendam. Assim, a administração passa a atuar de maneira ativa, deixando de ficar à espera da punição apenas pela via judicial. Uma contribuição para se reverter a histórica cultura da impunidade.
Além disso, o governo passou a aplicar a lei também contra empresas privadas corruptoras. Várias delas – construtoras, fornecedoras de ambulâncias, de equipamentos médicos e locadoras de mão de obra já foram declaradas inidôneas e, com isso, proibidas de contratar com a Administração Pública. Casos como o da Construtora Gautama (envolvida na Operação Navalha), das empresas do Grupo Planam (envolvidas com a chamada Máfia das Ambulâncias/Operação Sanguessuga) e do Grupo Conservo, tercerizadoras de mão-de-obra flagradas na Operação Mão-de-obra, da Polícia Federal são conhecidos flagrantes da corrupção no país.
A PF realizou ainda, de 2004 até o último mês de agosto, mais de 1,5 mil operações, com a prisão de quase 17 mil pessoas. Desses, mais de dois mil agentes públicos dos mais variados níveis hierárquicos: juízes, parlamentares, procuradores, policiais etc. Entre as operações especiais que tiveram participação da CGU, destacam-se as conhecidas operações Gafanhoto, Mamoré, Guabiru, Confraria, Campus Limpo, Sanguessuga, Vampiros e Navalha.
O brasileiro está de olho
E por tratar-se da coisa pública, são os cidadãos aqueles que devem monitorar e cobrar dos seus governantes uma política efetiva de combate à corrupção. O povo brasileiro compreendeu isso. De acordo com pesquisa nacional realizada em 2009 pela Universidade Federal de Minas Gerais, em conjunto com o Instituto Vox Populi, 75% dos brasileiros sabem que nos últimos cinco anos, no Governo Federal, o que cresceu não foi a corrupção, mas sim a apuração dos casos de corrupção, que antes ficavam escondidos. Para Emiliano, “é a palavra do nosso povo, a opinião do nosso povo, contra a visão da oposição”.
Para ler o discurso na íntegra, clique aqui.
3 comentários:
PETISTAS TENTAM FAZER MANIFESTAÇÃO EM FAVOR DE ZÉ DIRCEU, DA CORRUPÇÃO E DA CENSURA À IMPRENSA. VERGONHOSO!
A turma do PT está tentando fazer em São Paulo uma manifestação em favor da corrupção, mas não está conseguindo reunir mais do que meia dúzia de gatos pingados. Havia dois petralhas segurando um faixa que protesta contra a "mídia partidarizada". Parece piada, mas é isso mesmo.
Esses escrotos são aqueles que defendem a censura à imprensa que denominam "controle da mídia". Na verdade eles querem uma mídia partidarizada em favor da corrupção comandada pelo PT. Mídia livre que denuncia a corrupção e faz cair ministros em penca é, para eles, partidarizada. Tá bom. Essa gente é, acima de tudo, ridícula.
Mostra o teu focinho TUCANO DERROTADO, o PT quer é a regularização da mídia que em todos países civilizados existe, aqui no Brasil apenas 4(quatro) famílias mandam e desmandam nas comunicações, o que queremos é queda da propriedade cruzada, sabe o qu é isso, TUCANO, se não sabe, vai estudar, seu idiota, vai DERROTADO fazer dupla com o Bolinha de Papel derrotado 2(duas) vezes pelo PT.
Seu rabo, anônimo.
Quem tá fazendo isso é canalhada da direitona fascista. Vai à merda, tucano safado.
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