14/02/2009 -
Dilma rebate críticas e ataca "falta de projetos" da oposição
Em resposta às críticas de PSDB e DEM de que o presidente Lula estaria usando a máquina do governo para projetá-la à sucessão presidencial, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) atacou a "falta de projeto" da oposição, ao lançar obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no Rio Grande do Sul, seu berço político.
"Eles podem falar o que quiserem, mas não me parece que eles tenham um projeto."
Ao elogiar as medidas anticrise do governo paulista, Dilma chamou de "PAC do Serra" o pacote de R$ 20,6 bilhões anunciados anteontem pelo governador e presidenciável tucano José Serra.
"Nós somos a favor de investimento neste momento", disse a petista. "O PAC do Serra é muito bem-vindo e o governo federal vai contribuir no que puder", afirmou Dilma.
Ontem, a ministra inaugurou a duplicação de uma avenida com recursos do PAC, prometeu R$ 1,2 bilhão em novas obras no RS e até posou para fotos operando uma máquina de perfurar solos em cerimônia que marcou o início da ampliação da linha de metrô entre aos municípios de São Leopoldo e Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre.
Para a ministra, falta discurso aos críticos do governo. "Muitas vezes eles alegam que o PAC não existe. Agora, se o PAC é uma peça de marketing, por que tem tanta obra? O que incomoda de fato a oposição é que o governo está trabalhando e tem um projeto para o Brasil."
Dilma fez dois discursos de cerca de meia hora para 1.500 pessoas, segundo os organizadores. Numa demonstração de que já começa a calibrar o tom de candidata, a ministra afirmou que, sob o governo Lula, 20 milhões de brasileiros "subiram na vida", alcançando a classe média, e atacou os governos anteriores, que "desmontaram o planejamento".
Menos sisuda e falando de improviso, a favorita de Lula para a sucessão pontuou suas falas com afagos à plateia. Além de elogiar as mulheres, ela exaltou a disposição de "correr atrás" e a "dignidade da conduta" que seriam, segundo ela, "diferenciais" dos gaúchos.
Inaugurações e lançamento de obras, sustentou Dilma, são uma maneira de "prestar contas" à população.
"A minha atividade no palanque é intrínseca à minha função de ministra-chefe da Casa Civil porque esse governo de que participo tem a mania de gostar de falar com o povo. Tem muita gente que não gosta", disse a jornalistas, negando o caráter eleitoral de sua agenda.
Dilma lá
No local onde serão feitas obras do metrô, a ministra desviou o seu caminho para cumprimentar operários, posou para fotos e foi saudada por um grupo que acompanhava a solenidade com gritos de "Dilma presidente".
O jornalista Antônio Sacomory, âncora de um programa humorístico da TV local que ironiza políticos nos moldes do CQC, conseguiu entregar à ministra um "kit eleição", contendo uma máscara de Lula, uma barba postiça e um CD com o jingle de campanha "Dilma lá". Dilma riu e entregou o "presente" a assessores.
Dilma rebate críticas e ataca "falta de projetos" da oposição
Em resposta às críticas de PSDB e DEM de que o presidente Lula estaria usando a máquina do governo para projetá-la à sucessão presidencial, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) atacou a "falta de projeto" da oposição, ao lançar obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no Rio Grande do Sul, seu berço político.
"Eles podem falar o que quiserem, mas não me parece que eles tenham um projeto."
Ao elogiar as medidas anticrise do governo paulista, Dilma chamou de "PAC do Serra" o pacote de R$ 20,6 bilhões anunciados anteontem pelo governador e presidenciável tucano José Serra.
"Nós somos a favor de investimento neste momento", disse a petista. "O PAC do Serra é muito bem-vindo e o governo federal vai contribuir no que puder", afirmou Dilma.
Ontem, a ministra inaugurou a duplicação de uma avenida com recursos do PAC, prometeu R$ 1,2 bilhão em novas obras no RS e até posou para fotos operando uma máquina de perfurar solos em cerimônia que marcou o início da ampliação da linha de metrô entre aos municípios de São Leopoldo e Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre.
Para a ministra, falta discurso aos críticos do governo. "Muitas vezes eles alegam que o PAC não existe. Agora, se o PAC é uma peça de marketing, por que tem tanta obra? O que incomoda de fato a oposição é que o governo está trabalhando e tem um projeto para o Brasil."
Dilma fez dois discursos de cerca de meia hora para 1.500 pessoas, segundo os organizadores. Numa demonstração de que já começa a calibrar o tom de candidata, a ministra afirmou que, sob o governo Lula, 20 milhões de brasileiros "subiram na vida", alcançando a classe média, e atacou os governos anteriores, que "desmontaram o planejamento".
Menos sisuda e falando de improviso, a favorita de Lula para a sucessão pontuou suas falas com afagos à plateia. Além de elogiar as mulheres, ela exaltou a disposição de "correr atrás" e a "dignidade da conduta" que seriam, segundo ela, "diferenciais" dos gaúchos.
Inaugurações e lançamento de obras, sustentou Dilma, são uma maneira de "prestar contas" à população.
"A minha atividade no palanque é intrínseca à minha função de ministra-chefe da Casa Civil porque esse governo de que participo tem a mania de gostar de falar com o povo. Tem muita gente que não gosta", disse a jornalistas, negando o caráter eleitoral de sua agenda.
Dilma lá
No local onde serão feitas obras do metrô, a ministra desviou o seu caminho para cumprimentar operários, posou para fotos e foi saudada por um grupo que acompanhava a solenidade com gritos de "Dilma presidente".
O jornalista Antônio Sacomory, âncora de um programa humorístico da TV local que ironiza políticos nos moldes do CQC, conseguiu entregar à ministra um "kit eleição", contendo uma máscara de Lula, uma barba postiça e um CD com o jingle de campanha "Dilma lá". Dilma riu e entregou o "presente" a assessores.
Agência Folha.
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