Grupo Tortura Nunca Mais pede libertação de Cesare Battisti
Entidade elogia Tarso, que concedeu refúgio a italiano; Battisti participou de grupo armado nos anos 70
Agencia Estado
RIO - O Grupo Tortura Nunca Mais lançou manifesto na internet em defesa da libertação do extremista italiano Cesare Battisti. De acordo com o texto, ele tem sido vítima de "feroz e sangrenta perseguição" empreendida pelo Estado italiano. "Cesare Battisti é um desses opositores políticos que, como todos os demais militantes daquele período, vem sendo caçado como um animal - apresentado como feroz e violento - por todo o mundo", afirma o documento.
O texto critica ainda os "grandes meios de comunicação brasileiros" por apresentarem Battisti como "monstro perigoso", "dentro de uma lógica fascista, histérica e, mesmo, terrorista". O grupo também elogia a posição do ministro da Justiça, Tarso Genro, pela "honradez e a ética de cumprir na prática a Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados da ONU (Organização das Nações Unidas) de 1951". No último dia 13, Tarso concedeu status de refugiado político a Battisti, iniciando uma crise diplomática com o governo italiano.
Battisti foi condenado na Itália por envolvimento em quatro assassinatos nos anos 1970. Ex-militante do Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), o italiano afirma ser inocente. Ele está preso em Brasília, aguardando decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o caso.
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RIO - O Grupo Tortura Nunca Mais lançou manifesto na internet em defesa da libertação do extremista italiano Cesare Battisti. De acordo com o texto, ele tem sido vítima de "feroz e sangrenta perseguição" empreendida pelo Estado italiano. "Cesare Battisti é um desses opositores políticos que, como todos os demais militantes daquele período, vem sendo caçado como um animal - apresentado como feroz e violento - por todo o mundo", afirma o documento.
O texto critica ainda os "grandes meios de comunicação brasileiros" por apresentarem Battisti como "monstro perigoso", "dentro de uma lógica fascista, histérica e, mesmo, terrorista". O grupo também elogia a posição do ministro da Justiça, Tarso Genro, pela "honradez e a ética de cumprir na prática a Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados da ONU (Organização das Nações Unidas) de 1951". No último dia 13, Tarso concedeu status de refugiado político a Battisti, iniciando uma crise diplomática com o governo italiano.
Battisti foi condenado na Itália por envolvimento em quatro assassinatos nos anos 1970. Ex-militante do Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), o italiano afirma ser inocente. Ele está preso em Brasília, aguardando decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o caso.
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