Frei Betto
No Fórum Social Mundial de Belém (PA), concluiu-se que as alternativas ao neoliberalismo e à construção do ecossocialismo não se engendram na cabeça de intelectuais ou de programas partidários, e sim na prática social, através de lutas populares, movimentos sindicais, camponeses, indígenas, ambientais e comunidades de base.
Para gestar tais alternativas, exigem-se pelo menos quatro atitudes da sociedade. A primeira, visão crítica do neoliberalismo. A segunda atitude é organizar a esperança.
Encontrar alternativas é um trabalho coletivo. Daí a importância de se dar consistência organizativa a todos os setores da sociedade que esperam outra coisa diferente do que se vê na realidade atual: desde agricultores que sonham lavrar sua própria terra a jovens interessados na preservação do meio ambiente.
A terceira atitude é resgatar a utopia. Sem utopias, não há mobilizações motivadas pela esperança. Nem possibilidade de visualizar um mundo diferente, novo e melhor.
A quarta atitude a tomar é elaborar um projeto alternativo. A esperança favorece a emergência de novas utopias, que devem ser traduzidas em projetos políticos e culturais que sinalizem as bases de uma nova sociedade. Isso implica o resgate dos valores éticos, do senso de justiça, das práticas de solidariedade e partilha, e do respeito à natureza.
Este sonho, esta utopia, esta esperança que chamamos de ecossocialismo, não é senão a continuação das esperanças daqueles que lutaram pela defesa da vida, pessoas como Chico Mendes e Dorothy Stang, dois lutadores que deram suas vidas pela causa dos pobres, dos indígenas, dos trabalhadores da terra e dos povos da floresta.
No Fórum Social Mundial de Belém (PA), concluiu-se que as alternativas ao neoliberalismo e à construção do ecossocialismo não se engendram na cabeça de intelectuais ou de programas partidários, e sim na prática social, através de lutas populares, movimentos sindicais, camponeses, indígenas, ambientais e comunidades de base.
Para gestar tais alternativas, exigem-se pelo menos quatro atitudes da sociedade. A primeira, visão crítica do neoliberalismo. A segunda atitude é organizar a esperança.
Encontrar alternativas é um trabalho coletivo. Daí a importância de se dar consistência organizativa a todos os setores da sociedade que esperam outra coisa diferente do que se vê na realidade atual: desde agricultores que sonham lavrar sua própria terra a jovens interessados na preservação do meio ambiente.
A terceira atitude é resgatar a utopia. Sem utopias, não há mobilizações motivadas pela esperança. Nem possibilidade de visualizar um mundo diferente, novo e melhor.
A quarta atitude a tomar é elaborar um projeto alternativo. A esperança favorece a emergência de novas utopias, que devem ser traduzidas em projetos políticos e culturais que sinalizem as bases de uma nova sociedade. Isso implica o resgate dos valores éticos, do senso de justiça, das práticas de solidariedade e partilha, e do respeito à natureza.
Este sonho, esta utopia, esta esperança que chamamos de ecossocialismo, não é senão a continuação das esperanças daqueles que lutaram pela defesa da vida, pessoas como Chico Mendes e Dorothy Stang, dois lutadores que deram suas vidas pela causa dos pobres, dos indígenas, dos trabalhadores da terra e dos povos da floresta.
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