quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

YEDA ESTÁ DESTRUINDO O RS

12/02/2009
Outdoors mostram Yeda como "face da destruição" no RS

Dez entidades de servidores públicos do Rio Grande do Sul deflagraram nesta quinta-feira (12) a segunda fase de uma campanha cujo objetivo é responsabilizar a governadora Yeda Crusius (PSDB) por "políticas equivocadas" do Estado - entre elas uma gestão fiscal que corta recursos de saúde e educação para zerar o déficit público.


A campanha envolve a veiculação de 200 outdoors por várias cidades do Estado. Neles, uma foto da governadora Yeda Crusius aparece ao lado de inscrições que a identificam como "a face da destruição no Rio Grande do Sul".

Além disso, a campanha afirma que a governadora não tem condições de continuar administrando o Estado. "Esta é a face da destruição do RS. Ela não pode continuar. Fora Yeda".

Nos últimos 15 dias, os outdoors mostraram uma figura humana irreconhecível e a inscrição "Dia 12/2, descubra a face do autoritarismo". Em algumas da peças publicitárias, a expressão foi substituída por "violência" ou "corrupção".

Os anúncios, segundo a empresa responsável pela criação da campanha, começam a ser substituídos nesta sexta-feira (13). A troca das peças publicitárias deve ser completada até o final de semana. Uma terceira fase prevê a divulgação de cartazes, camisetas e panfletos com críticas ao governo do Estado e à governadora.

As entidades patrocinadoras da ação, reunidas no Fórum Unificado dos Servidores Públicos do Estado, não revelaram o custo oficial da campanha. O UOL Notícias apurou que um pacote com dez outdoors, incluindo produção gráfica e exibição por 14 dias, custa R$ 7.040 na principal empresa de mídia do Rio Grande do Sul. Nesse valor não está incluído o custo de criação.

Entre as categorias de servidores estaduais que patrocinam a campanha estão a dos professores, cujo sindicato reúne cerca de 85 mil filiados, funcionários da saúde, da segurança pública, do sistema financeiro e do judiciário. Outras entidades, como a Associação dos Cabos e Soldados da Brigada Militar e a Associação dos Defensores Públicos do Estado, não quiseram participar da ação.

A presidente do Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers), Rejane de Oliveira, disse que a campanha pretende mostrar ao Estado que existe "uma cara" para os problemas denunciados pelas entidades. Entre eles, a sindicalista citou a falta de diálogo do governo com os movimentos sociais, a conivência com a corrupção e o desmonte da estrutura de serviços públicos.

"O governo está depredando o patrimônio do Estado. Estamos denunciando que esta é uma administração que não pode continuar porque não sabe respeitar o povo", disse a dirigente. Segundo ela, o papel de um sindicato é fazer esse tipo de denúncia. "O Cpers não iria permitir a destruição do Rio Grande do Sul sem resistir", afirmou.
Fonte:Uol.

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