18 DE JUNHO DE 2009
Se não podemos mudar o jogo do poder que é jogado neste momento no Brasil — ou ao menos influir decisivamente nele —, talvez possamos meramente entendê-lo, de forma que aqueles bem-intencionados que adotam esta ou aquela posição possam fazer seu trabalho de formiguinha com um mínimo de foco.
Por Eduardo Guimarães, no blog Cidadania.com
Sobre este trabalho de formiguinha, vale a pena dizer que não é capaz de influir tão efetiva e rapidamente no jogo em tela, não é capaz de criar crises, de alarmar ou predispor a população de um dia para outro através de uma simples reportagem exibida na tevê em horário nobre.
Quem discorda do uso que se faz dessa arma poderosa que são grandes tevês, rádios, jornais, revistas semanais e portais de internet, exaspera-se. Sobretudo quando descobre que você esperneia, escreve blogs, faz manifestações na rua e esses impérios de comunicação permanecem lá, incólumes, sorridentes, montados em pilhas de dinheiro que estes que discordam, inclusive, são obrigados a financiar com seus impostos.
A mídia tripudia. Recebe dinheiro inclusive de nós que a rejeitamos. O governador de São Paulo, José Serra, por exemplo, faz compras sem licitação de livros da Editora Abril. Livros de baixa qualidade, cheios de erros e outras inadequações ao fim para o qual foram adquiridos. E eu, que abomino a editora, sou obrigado a financiar isso, pois os impostos estaduais que pago (como, por exemplo, o ICMS) vão para os bolsos da família Civita.
O pior que se poderia fazer neste momento seria subestimar essa máquina política que se opõe ao projeto de país apoiado pela quase totalidade dos brasileiros. E vale dizer que, quando me refiro a essa “quase totalidade dos brasileiros”, aludo aos mais de oitenta por cento da população que apóiam a forma como o Brasil é governado.
Porém, a Globo, a Folha e a Veja, entre tantos outros grandes meios de comunicação, discordam do projeto de país vigente e executado pelo governo Lula. Reclamam de muita coisa. O Bolsa Família seria “populista”, as cotas para negros nas universidades seriam “racistas”, a diversificação de mercados para os produtos brasileiros no exterior seria “perda de foco”, pois bom mesmo teria sido continuarmos priorizando os EUA e a Europa.
Há, também, razões particulares dos grandes jornais, tevês, rádios, revistas semanais e portais de internet. Segundo “denúncia” do jornalista Fernando de Barros e Silva, do jornal Folha de S.Paulo, o governo Lula criou, também, um “Bolsa Mídia”. Vejam:
“Planalto adotou uma política radical e sistemática de pulverização da verba publicitária destinada a promover o governo. Em 2003, a Presidência anunciava em 499 veículos; em 2009, foram 2.597 os contemplados – um aumento de 961%. Discriminada por tipo de mídia, essa explosão capilarizada da propaganda oficial irrigou primeiro as rádios (270 em 2003, 2.597 em 2008), depois os jornais (de 179 para 1.273) e a seguir o que é catalogado como "outras mídias", entre elas a internet, com 1.046 beneficiadas em 2008”
Como se vê, apesar de estar montado em dinheiro, o aparato midiático da direita está perdendo muito, financeiramente. Como foi amplamente divulgado pela imprensa recentemente, os gastos publicitários do governo Lula somam cerca de um bilhão de reais, mesmo montante do governo FHC.
É muito dinheiro para dividir entre 499 veículos. Na média, estamos falando de dois milhões de reais para cada um, apesar de que uma meia dúzia de meios de comunicação fica, pelo menos, com uns oitenta por cento desse bilhão de reais.
Pulverizar esse dinheiro todo por 2.597 veículos reduz a média por veículo para menos de 400 mil reais. É motivo mais do que suficiente para as famílias Marinho, Civita, Mesquita e Frias, que ficam com a parte do leão da publicidade oficial, não gostarem de Lula.
O dinheiro que a mídia vê escorrer por entre seus dedos, a aliança daquelas famílias com José Serra tenta mitigar. Contudo, os cofres paulistas não têm robustez suficiente para repor adequadamente as perdas. São apenas um paliativo.
Temos que entender o seguinte: esses meios de comunicação ficaram do tamanho que ficaram porque se aliaram a todos os governos antes do governo de Lula. Aliaram-se aos militares, no período pré-golpe de 1964. Para apoiar o golpe e manter a ditadura, foram fornidos com arcas e mais arcas de dinheiro público.
Em 1971, o falecido dono da Folha de S.Paulo, Octavio Frias de Oliveira, escreveu o seguinte editorial na Folha da Tarde, outro jornal do já então Grupo Folha:
“Como o pior cego é o que não quer ver, o pior do terrorismo é não compreender que no Brasil não há lugar para ele. Nunca houve. E de maneira especial não há hoje, quando um governo sério, responsável, respeitável e com indiscutível apoio popular, está levando o Brasil pelos seguros caminhos do desenvolvimento com justiça social - realidade que nenhum brasileiro lúcido pode negar, e que o mundo todo reconhece e proclama. O país, enfim, de onde a subversão - que se alimenta do ódio e cultiva a violência - está sendo definitivamente erradicada, com o decidido apoio do povo e da imprensa, que reflete o sentimento deste."
(Octávio Frias de Oliveira, 22 de setembro de 1971)
Se não podemos mudar o jogo do poder que é jogado neste momento no Brasil — ou ao menos influir decisivamente nele —, talvez possamos meramente entendê-lo, de forma que aqueles bem-intencionados que adotam esta ou aquela posição possam fazer seu trabalho de formiguinha com um mínimo de foco.
Por Eduardo Guimarães, no blog Cidadania.com
Sobre este trabalho de formiguinha, vale a pena dizer que não é capaz de influir tão efetiva e rapidamente no jogo em tela, não é capaz de criar crises, de alarmar ou predispor a população de um dia para outro através de uma simples reportagem exibida na tevê em horário nobre.
Quem discorda do uso que se faz dessa arma poderosa que são grandes tevês, rádios, jornais, revistas semanais e portais de internet, exaspera-se. Sobretudo quando descobre que você esperneia, escreve blogs, faz manifestações na rua e esses impérios de comunicação permanecem lá, incólumes, sorridentes, montados em pilhas de dinheiro que estes que discordam, inclusive, são obrigados a financiar com seus impostos.
A mídia tripudia. Recebe dinheiro inclusive de nós que a rejeitamos. O governador de São Paulo, José Serra, por exemplo, faz compras sem licitação de livros da Editora Abril. Livros de baixa qualidade, cheios de erros e outras inadequações ao fim para o qual foram adquiridos. E eu, que abomino a editora, sou obrigado a financiar isso, pois os impostos estaduais que pago (como, por exemplo, o ICMS) vão para os bolsos da família Civita.
O pior que se poderia fazer neste momento seria subestimar essa máquina política que se opõe ao projeto de país apoiado pela quase totalidade dos brasileiros. E vale dizer que, quando me refiro a essa “quase totalidade dos brasileiros”, aludo aos mais de oitenta por cento da população que apóiam a forma como o Brasil é governado.
Porém, a Globo, a Folha e a Veja, entre tantos outros grandes meios de comunicação, discordam do projeto de país vigente e executado pelo governo Lula. Reclamam de muita coisa. O Bolsa Família seria “populista”, as cotas para negros nas universidades seriam “racistas”, a diversificação de mercados para os produtos brasileiros no exterior seria “perda de foco”, pois bom mesmo teria sido continuarmos priorizando os EUA e a Europa.
Há, também, razões particulares dos grandes jornais, tevês, rádios, revistas semanais e portais de internet. Segundo “denúncia” do jornalista Fernando de Barros e Silva, do jornal Folha de S.Paulo, o governo Lula criou, também, um “Bolsa Mídia”. Vejam:
“Planalto adotou uma política radical e sistemática de pulverização da verba publicitária destinada a promover o governo. Em 2003, a Presidência anunciava em 499 veículos; em 2009, foram 2.597 os contemplados – um aumento de 961%. Discriminada por tipo de mídia, essa explosão capilarizada da propaganda oficial irrigou primeiro as rádios (270 em 2003, 2.597 em 2008), depois os jornais (de 179 para 1.273) e a seguir o que é catalogado como "outras mídias", entre elas a internet, com 1.046 beneficiadas em 2008”
Como se vê, apesar de estar montado em dinheiro, o aparato midiático da direita está perdendo muito, financeiramente. Como foi amplamente divulgado pela imprensa recentemente, os gastos publicitários do governo Lula somam cerca de um bilhão de reais, mesmo montante do governo FHC.
É muito dinheiro para dividir entre 499 veículos. Na média, estamos falando de dois milhões de reais para cada um, apesar de que uma meia dúzia de meios de comunicação fica, pelo menos, com uns oitenta por cento desse bilhão de reais.
Pulverizar esse dinheiro todo por 2.597 veículos reduz a média por veículo para menos de 400 mil reais. É motivo mais do que suficiente para as famílias Marinho, Civita, Mesquita e Frias, que ficam com a parte do leão da publicidade oficial, não gostarem de Lula.
O dinheiro que a mídia vê escorrer por entre seus dedos, a aliança daquelas famílias com José Serra tenta mitigar. Contudo, os cofres paulistas não têm robustez suficiente para repor adequadamente as perdas. São apenas um paliativo.
Temos que entender o seguinte: esses meios de comunicação ficaram do tamanho que ficaram porque se aliaram a todos os governos antes do governo de Lula. Aliaram-se aos militares, no período pré-golpe de 1964. Para apoiar o golpe e manter a ditadura, foram fornidos com arcas e mais arcas de dinheiro público.
Em 1971, o falecido dono da Folha de S.Paulo, Octavio Frias de Oliveira, escreveu o seguinte editorial na Folha da Tarde, outro jornal do já então Grupo Folha:
“Como o pior cego é o que não quer ver, o pior do terrorismo é não compreender que no Brasil não há lugar para ele. Nunca houve. E de maneira especial não há hoje, quando um governo sério, responsável, respeitável e com indiscutível apoio popular, está levando o Brasil pelos seguros caminhos do desenvolvimento com justiça social - realidade que nenhum brasileiro lúcido pode negar, e que o mundo todo reconhece e proclama. O país, enfim, de onde a subversão - que se alimenta do ódio e cultiva a violência - está sendo definitivamente erradicada, com o decidido apoio do povo e da imprensa, que reflete o sentimento deste."
(Octávio Frias de Oliveira, 22 de setembro de 1971)
Em 1989, na redemocratização de fato do país, a mídia aliou-se a Collor contra Lula; em 1994, aliou-se a FHC contra Lula. Mesmo tendo que se render ao movimento para derrubar Collor na última hora, quando as denúncias e a opinião pública já não o aceitavam mais, quem elegeu Collor foi a mídia, sobretudo a Globo.
Os governos Sarney e Itamar não foram apoiados tão completamente pela mídia, mas não havia sabotagem de escândalos diários durante esses governos. Pode-se dizer que a mídia tinha uma convivência absolutamente “civilizada” com eles. Claro que, depois da ruína do fim do governo Sarney, com a inflação batendo em 5 mil por cento ao ano, não dava para deixar de criticar. Até porque, Collor vinha com discurso de mudança e era o anti-Lula da vez.
Temos que analisar que Lula, hoje, é o grande articulador político da centro-esquerda no Brasil. Ele tem sabido usar o poder do Estado de forma a resistir a uma máquina imensa, azeitada por dinheiro público durante décadas incontáveis. A Globo, por exemplo, é um dos maiores impérios de comunicação do mundo. Lucra bilhões. E foi construída pelo regime militar.
Ninguém conseguirá hoje montar um poder de comunicação igual. Não há dinheiro para investimento que chegue. Bater de frente publicamente com a Globo, que entra em mais de 90 por cento dos lares brasileiros e que pode calar seus adversários políticos sob o escudo da “liberdade de imprensa”, seria inútil. Até porque, o sistema político brasileiro não oferece armas tão poderosas em termos de comunicação ao gestor da máquina federal.
Há que bater de frente no campo da abertura dos cofres públicos e na promoção de políticas públicas que favoreçam as maiorias. Daí as políticas públicas que incluem dezenas de milhões e que as fazem ficar satisfeitas, em maioria tão expressiva, com a forma como o país é governado. No fim das contas, a mídia debocha, tripudia, insulta, censura aqueles que não se conformam com a sabotagem de um projeto de país que apóiam e com o acobertamento da corrupção praticada pelos que propõem a volta ao projeto anterior.
José Serra é o político com maiores chances estatísticas de governar o país, segundo as pesquisas de opinião. Fosse qualquer outro político, seu governo estaria sendo esquadrinhado pela mídia tanto quanto o governo Lula ou até mais, para compensar os tantos anos que o governo do estado de São Paulo não é fiscalizado por essa mesma mídia. É fácil entender por que isso não acontece.
A explicação começa a ser encontrada quando se vê a Justiça investigando contratos suspeitos do governo Serra com meios de comunicação, como no caso das compras de livros didáticos da Editora Abril. E as suspeitas crescem quando se sabe que há dezenas e dezenas de pedidos de CPI contra o governo Serra parados na Assembléia Legislativa paulista e a mídia não noticia nada, esconde tudo, à diferença do que faz com o Congresso e com o governo Lula.
É o jogo do poder que é jogado aqui e no resto do mundo. Porque este jogo é jogado em toda América Latina e até nos EUA. Os correspondentes da mídia brasileira estão na Venezuela, na Bolívia, no Equador, na Nicarágua, na Guatemala e até nos EUA, ainda que na superpotência exista maior pluralidade do que em qualquer outro país das Américas, com exceção do Canadá que vive em realidade totalmente diferente da do resto do continente americano.
Órgãos como a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) abrigam um conchavo continental entre famílias midiáticas das três Américas. Essas famílias atuam em conjunto para favorecerem projetos nacionais que mantenham a desigualdade social que faz do setor social dessas famílias uma casta que atravessa décadas cada vez mais rica e poderosa.
O jogo do poder que se trava nas Américas hoje precisará se manter neste rumo por muitos e muitos anos para que essa concentração de poder econômico nas mãos dos setores sociais que abrigam famílias midiáticas seja dispersada de forma a que as massas também se vejam representadas naquele que é o maior poder contemporâneo, o poder de comunicação.
Mas há um rumo. Todos vimos acompanhando as quedas nas tiragens dos grandes jornais e a perda de audiência progressiva de uma Globo, ainda que esteja sendo para uma Record, emissora que, conjunturalmente e por razões que suspeito não serem as da maioria, tem furado o consenso midiático, em certa medida.
Naquela propaganda da Folha sobre as moscas que invadiu as tevês, vocês viram os peões das famílias midiáticas e da direita brasileira querendo tripudiar daqueles que não têm voz para debater com eles as teses que defendem para seus patrões e para seu grupo político-partidário. São pagos a peso de ouro. Sentem-se as últimas bolachinhas do pacote, claro. Muitos, como um Clóvis Rossi, provavelmente não viverão para ver uma possível derrocada dos barões da mídia. Outros, quando essa derrocada acontecer, já estarão ricos.
O calcanhar-de-Aquiles do aparato midiático, porém, são os governos estaduais. Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul... Uma parte enorme da arrecadação de impostos do país está sendo usada para vitaminar a máquina midiática, para mantê-la endinheirada de forma a poder falar mais alto do que as massas. Assim, enquanto oitenta por cento do país estão satisfeitos com o governo, a opinião dos seis por cento insatisfeitos é a que predomina na mídia.
Agora, se no ano que vem esses meios de comunicação perdessem um governo de São Paulo, por exemplo, haveria um baque financeiro enorme na máquina midiática. Ao lado desse baque, haveria uma desconcentração de poder da mídia. Aliás, a Conferência Nacional de Comunicação, que ocorrerá em dezembro deste ano, pode ser o primeiro passo para essa desconcentração, sobretudo se os resultados das eleições do ano que vem forem favoráveis à maioria dos brasileiros.
Nosso trabalho, pois, é de formiguinhas. Temos que trabalhar daqui enquanto o grupo político que ora trabalha para desconcentrar poder e riqueza faz a parte dele governando o Brasil. É duro agüentar as bofetadas que o poder midiático vitaminado pelos impostos paulistas, mineiros ou gaúchos desfere em nossos rostos sem parar, mas eles sabem muito bem que seu poder está vazando, mesmo que seja um vazamento ainda bem pequeno.
5 comentários:
O desgoverno do "Cel." Lula da Silva é, depois da ditadura militar, o que tem agredido a liberdade de opinião no país. Ou será que alguém já se esqueceu das várias iniciativas com que ele vem tentando castrar a liberdade de expressão, do mesmo modo que o menino maluquinho das Américas está fazendo na Venezuela do "excesso de democracia" concebido pelo desvario lulista?
Nesse contexto, a maior parte da mídia já cedeu ao formidável rolo compressor do lulopetismo, batizado, muito apropriadamente, como "Bolsa-Mídia", numa analogia com as demais "bolsas" que vêm comprando a aprovação, a cumplicidade e a adesão dos trouxas do país dos trouxas. Restam apenas, à esta altura, alguns poucos órgãos de comunicação que se opõem à cooptação generalizada, e é contra eles que o desgovernante, a sua claque e o PIG do "Bolsa-Mídia" vêm assestando implacavelmente as suas baterias. Para eles, só serve a submissão total, sem que haja uma única voz discordante sequer, a fim de que possam implantar, em definitivo, o seu poder hegemônico no país. E estão a caminho disso, pois máquina de propaganda que montaram até agora, quando ainda não contam com a submissão de todos, não encontra paralelo na história do país e, certamente, faria inveja à articulada por Goebbels na Alemanha nazista.
Desse modo, fica claro que quem realmente entende de "mídia e poder" no país é o lulopetismo. E, se depender do lulopetismo, o jogo de poder que envolve a mídia chegará, em breve, ao seu desfecho, com a liberdade de expressão sendo totalmente esmagada pelo pensamento único de extração comunopopulista!
Onde é que foi parar o editorial com que o "Estadão", desafiando o PIG do "Bolsa-Mídia", traça um perfil irretocável do "Cel. Lula da Silva?
Se eu fizesse juz a um editorial desses, faria as malas e sumiria do país!
O Estado de São Paulo é indigno de crédito. Quem difamou e acabou com a vida dos donos da Escola Base não tem moral para falar de ninguém. Muito menos de um presidente da República.
Aliás, por que você fala tanto em Bolsa Mídia, você é dono de algum grande jornal? E se você quer saber, eu dou integral apoio ao Presidente. Se ele não pode ter o apoio dos grandes jornais, ele tem mais é que pedir o dos pequenos. Nada mais justo.
Não sou obrigado a acreditar em quem condena uma pessoa antes de ser julgada, como o Estadão e outras figuraças da imprensa podre fizeram com os infelizes donos da Escola Base. Se você fosse pai de umas das professoras que teve a sua vida arrasada, duvido que você estivesse aqui advogando as teses do PIG, ainda que você fosse tucano ou demo, pois a voz do sangue fala mais alto.
Agora se você está tão contrariado assim, cuide-se pois pode lhe advir um acidente vascular cerebral e você passar desta para a melhor. Ou ter um stress irreversível ou até mesmo um câncer devastador.
Eu se estivesse na sua situação, insatisfeito com o Presidente da República, e com os índices de aprovação dele, SAIRIA DO PAÍS. Não estou sugerindo que o faça, pois você é senhor do seu destino.
Compreendo: crédito tem, apenas e tão somente, aquela infindável lista de órgãos de comunicação que hoje se encontra cadastrada no "Bolsa-Mídia", e que transformou a mídia brasileira em mais um curral do insaciável "Cel." Lula da Silva. Ainda há, porém, no país, quem não se sujeite a estar sob cabresto, sela e esporas, você já pensou nisto?
Quanto à invocação da Escola de Base, é mais uma demonstração de que os lulopetucanos não conseguem encarar os monstruosos "erros" do desgoverno do "Coronel" sem invocar os erros presentes e passados de quem lhes dê na telha, ainda que seja, se necessário for, o pecado original que teria sido cometido por Adão e Eva! Isso é deplorável, verdadeiramente digno de pena, pois nenhum "erro" presente, passado ou futuro de quem quer que seja poderá eximir o lulopetismo das barbaridades que vem cometendo, impunemente, no país!
Quanto ao mal que você me deseja, eu o retribuo fazendo votos de que você e os seus permaneçam saudáveis e tenham uma longa e prazerosa vida. Não posso me furtar, porém, a imaginar o que vai ser do país quando vocês, que vaticinam, com tanta facilidade, a doença e a morte para quem não lhes partilhe as idéias, estiverem, como pretendem, com o poder total e absoluto nas mãos!
Postar um comentário