quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Lula: Governadores e prefeitos formularão novo PAC com Dilma

O presidente Lula anunciou que o próximo Programa de Aceleração do Crescimento, para o período 2011-2015, será construído até janeiro ou fevereiro do ano que vem, em conversas da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, com prefeitos e governadores.

O anúncio foi uma reação de Lula às manifestações de moradores de diversas áreas do Rio de Janeiro, que levaram à inauguração de uma quadra da escola de samba Mangueira várias faixas reivindicando obras do PAC.

“Nós estamos cumprindo a primeira etapa do primeiro PAC, que fizemos em 2007. Agora, em 2011, vamos apresentar um novo PAC até 2015. Cada governador e cada prefeito será convidado a Brasília para se sentar com a ministra Dilma e preparar as prioridades das capitais, das cidades médias, das cidades pequenas e também as prioridades dos Estados”.

Durante entrevista posterior ao discurso, o presidente argumentou que é necessário preparar o futuro PAC em 2010 para que o orçamento do ano seguinte já destine recursos às novas obras. “Nós precisamos colocar dinheiro no PAC, para que quem comece a governar, comece com as obras prioritárias bastante definidas, com dinheiro colocado no orçamento, para a máquina não parar.”

Lula disse que sonha com o dia em que, em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Salvador, as favelas passarão a ser chamadas de bairros, como conseqüência das transformações provocada nessas áreas por obras e serviços públicos. Questionado a falta de produtos usados na construção de rodovias, que estaria atrasando a execução de obras na Região Nordeste, o presidente respondeu que esse é um bom problema e resulta do forte crescimento do país depois de 25 anos sem investimentos do governo federal.

“O Brasil não estava habituado com um programa para fazer um milhão de casas, não estava habituado a fazer saneamento básico. No ano de 2002, todo o dinheiro gasto com saneamento básico significou R$ 262 milhões, no Brasil inteiro. Nós temos mais de R$ 400 milhões só em uma favela do Rio de Janeiro. Ou seja, então nós multiplicamos por 50, por 100. Agora essa demanda forte que está acontecendo vai exigir que o Brasil dê um salto de qualidade na produção das coisas necessárias para construir as estradas, as ferrovias, os viadutos, as casas e as ruas que precisamos construir.”

A informação é do Brasília Confidencial

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