O bom momento brasileiro não tem nada de ‘milagre’, mas sim de trabalho duro dos brasileiros ao longo das últimas décadas, afirmou o presidente Lula em entrevista exclusiva concedida por escrito ao jornal venezuelano El Universal, publicada nesta quinta-feira (29).
"Consolidamos a democracia, derrotamos a inflação, retomamos o crescimento e estamos construindo uma sociedade moderna e cada vez mais justa com todos os seus cidadãos. Do meu período na Presidência, iniciado em 2003, destaco como as maiores conquistas a retomada do desenvolvimento econômico e da capacidade do Governo de investir na educação e na infra-estrutura, além dos programas sociais voltados para as camadas mais pobres da população", afirmou Lula ao jornal.
Para ler a íntegra da entrevista, clique aqui.
Lula viajou na tarde desta quinta-feira para a Venezuela onde se encontrará com o presidente Hugo Chávez e participará da inauguração do Consulado-Geral do Brasil e do escritório da Caixa Econômica Federal (CEF) em Caracas. Nesta sexta-feira (30), Lula e Chávez visitarão uma plantação de soja em El Tigre, um projeto de cooperação com a Embrapa.
Ao falar sobre as eleições presidenciais no Brasil em 2010, Lula afirmou que Dilma Roussef conta com sua total confiança. “A ela confiei o comando do principal programa de obras do Governo no segundo mandato, o Programa de Aceleração do Crescimento, e os resultados mostram sua grande capacidade como gestora e como líder. Sua experiência acumulada como parte de nossa equipe desde o início, em 2003, e sua identidade com nosso projeto para o País asseguram que continuaremos a crescer e a diminuir as desigualdades sociais e regionais ainda existentes”, afirmou.
Lula disse que seria uma grande conquista para as brasileiras fazer história com a eleição da Dilma e revelou ter esperanças de ver a ministra da Casa Civil como a primeira mulher a assumir a Presidência do Brasil. “O caráter simbólico dessa conquista é poderoso, e espero contribuir para que ela aconteça”, enfatizou.
Lula apontou a integração regional na América do Sul como uma de suas prioridades na política externa. Explicou ainda o envolvimento do Brasil na crise política de Honduras.
“Essa página da História ficou para trás e não deve mais voltar. O envolvimento direto ocorreu em razão da decisão do Presidente Zelaya de pedir proteção na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, e obviamente não poderíamos negar essa proteção a ele ou a quem considere estar com sua vida em risco por conta das posições políticas que defenda. Muitos integrantes do meu governo e da oposição no Brasil tiveram que se refugiar em Embaixadas estrangeiras durante o regime militar em nosso país nos anos 60 e 70”, disse.
“Espero que um acordo político possa solucionar a crise em Honduras. Vejo que as forças políticas hondurenhas estão empenhadas nesse sentido, e, para isso, contam com o apoio da comunidade internacional e de organismos como a OEA. O que não se pode perder de vista é que Manuel Zelaya é um Presidente eleito democraticamente, e esse fato deve ser respeitado nas negociações. O Brasil não reconhecerá um novo governo em Honduras que resulte de eleições conduzidas por um regime golpista”, afirmou o presidente.
Outros temas tratados pelo presidente Lula na entrevista foram as bases norte-americanas na Colômbia, a instituição do Conselho de Defesa da Unasul e a crise econômica mundial.
Blog do Planalto
"Consolidamos a democracia, derrotamos a inflação, retomamos o crescimento e estamos construindo uma sociedade moderna e cada vez mais justa com todos os seus cidadãos. Do meu período na Presidência, iniciado em 2003, destaco como as maiores conquistas a retomada do desenvolvimento econômico e da capacidade do Governo de investir na educação e na infra-estrutura, além dos programas sociais voltados para as camadas mais pobres da população", afirmou Lula ao jornal.
Para ler a íntegra da entrevista, clique aqui.
Lula viajou na tarde desta quinta-feira para a Venezuela onde se encontrará com o presidente Hugo Chávez e participará da inauguração do Consulado-Geral do Brasil e do escritório da Caixa Econômica Federal (CEF) em Caracas. Nesta sexta-feira (30), Lula e Chávez visitarão uma plantação de soja em El Tigre, um projeto de cooperação com a Embrapa.
Ao falar sobre as eleições presidenciais no Brasil em 2010, Lula afirmou que Dilma Roussef conta com sua total confiança. “A ela confiei o comando do principal programa de obras do Governo no segundo mandato, o Programa de Aceleração do Crescimento, e os resultados mostram sua grande capacidade como gestora e como líder. Sua experiência acumulada como parte de nossa equipe desde o início, em 2003, e sua identidade com nosso projeto para o País asseguram que continuaremos a crescer e a diminuir as desigualdades sociais e regionais ainda existentes”, afirmou.
Lula disse que seria uma grande conquista para as brasileiras fazer história com a eleição da Dilma e revelou ter esperanças de ver a ministra da Casa Civil como a primeira mulher a assumir a Presidência do Brasil. “O caráter simbólico dessa conquista é poderoso, e espero contribuir para que ela aconteça”, enfatizou.
Lula apontou a integração regional na América do Sul como uma de suas prioridades na política externa. Explicou ainda o envolvimento do Brasil na crise política de Honduras.
“Essa página da História ficou para trás e não deve mais voltar. O envolvimento direto ocorreu em razão da decisão do Presidente Zelaya de pedir proteção na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, e obviamente não poderíamos negar essa proteção a ele ou a quem considere estar com sua vida em risco por conta das posições políticas que defenda. Muitos integrantes do meu governo e da oposição no Brasil tiveram que se refugiar em Embaixadas estrangeiras durante o regime militar em nosso país nos anos 60 e 70”, disse.
“Espero que um acordo político possa solucionar a crise em Honduras. Vejo que as forças políticas hondurenhas estão empenhadas nesse sentido, e, para isso, contam com o apoio da comunidade internacional e de organismos como a OEA. O que não se pode perder de vista é que Manuel Zelaya é um Presidente eleito democraticamente, e esse fato deve ser respeitado nas negociações. O Brasil não reconhecerá um novo governo em Honduras que resulte de eleições conduzidas por um regime golpista”, afirmou o presidente.
Outros temas tratados pelo presidente Lula na entrevista foram as bases norte-americanas na Colômbia, a instituição do Conselho de Defesa da Unasul e a crise econômica mundial.
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