Não pense os tucanos que o Ministro Joaquim Barbosa vai deixar barato se o STF não aceitar a denúncia contra Eduardo Azeredo. Na sessão de hoje ele disse, claramente, que os esquemas são iguaizinhos e que, por isso, os processos devem ser julgados conjuntamente.Em outras palavras: se o STF não aceitar a denúncia contra Azeredo, Joaquim Barbosa, seguramente, vai julgar improcedente a ação contra os réus do mensalão paulista.Digo mais, a denúncia não foi aceita hoje porque o PIG não deu ao caso a mesma dimensão dada no mensalão paulista.Neste, só faltou o PIG votar.
STF pode julgar mensalão mineiro e paulista na mesma sessão
São processos que tratam de corrupção da alta gravidade, e devem ser conduzidos com rigor', disse Barbosa
BRASÍLIA - O relator do processo do chamado "mensalão mineiro" no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, sugeriu nesta quinta-feira, 5, que o caso do valerioduto tucano e o esquema semelhante, que teria sido operado por políticos do PT, sejam julgados no mesmo dia. De acordo com o ministro, esta seria uma forma de garantir um tratamento igualitário para os dois casos.
"A necessidade de aclarar esse tema é enorme. Trata-se de um processo que guarda similaridade com outro grande processo que temos a julgar. São dois processos que cuidam de corrupção política da mais alta gravidade. Esses dois processos devem ser conduzidos com muito rigor. Acho que inclusive esses dois processos devem ser julgados na mesma data para que não haja discrepância. Para que não haja tratamento desigual", considerou Barbosa logo após o pedido de vista apresentado pelo ministro José Antônio Dias Toffolli.
O relator falou ainda da necessidade de acelerar o processo de apreciação dos dois casos. "Os fatos desses dois processos datam de 1998", ressaltou.
A proposta recebeu apoio do ministro Carlos Ayres Britto. "Esse filme já é conhecido", comentou.
O ministro Marco Aurélio também concordou. "Não se trata de ser rigoroso. Não é o juiz que é rigoroso. A lei que é rigorosa. O tratamento dos dois processos deve ser equidistante e o julgamento na mesma data pode ajudar nisso", destacou.
Os dois esquemas contaram com as empresas de Marcos Valério e com a utilização do Banco Rural. O mensalão petista foi denunciado pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PDT-SP) e provocou a cassação e renúncia de mandatos de parlamentares da base, além da queda do ex-ministro José Dirceu, homem forte do primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Agência Brasil
BRASÍLIA - O relator do processo do chamado "mensalão mineiro" no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, sugeriu nesta quinta-feira, 5, que o caso do valerioduto tucano e o esquema semelhante, que teria sido operado por políticos do PT, sejam julgados no mesmo dia. De acordo com o ministro, esta seria uma forma de garantir um tratamento igualitário para os dois casos.
"A necessidade de aclarar esse tema é enorme. Trata-se de um processo que guarda similaridade com outro grande processo que temos a julgar. São dois processos que cuidam de corrupção política da mais alta gravidade. Esses dois processos devem ser conduzidos com muito rigor. Acho que inclusive esses dois processos devem ser julgados na mesma data para que não haja discrepância. Para que não haja tratamento desigual", considerou Barbosa logo após o pedido de vista apresentado pelo ministro José Antônio Dias Toffolli.
O relator falou ainda da necessidade de acelerar o processo de apreciação dos dois casos. "Os fatos desses dois processos datam de 1998", ressaltou.
A proposta recebeu apoio do ministro Carlos Ayres Britto. "Esse filme já é conhecido", comentou.
O ministro Marco Aurélio também concordou. "Não se trata de ser rigoroso. Não é o juiz que é rigoroso. A lei que é rigorosa. O tratamento dos dois processos deve ser equidistante e o julgamento na mesma data pode ajudar nisso", destacou.
Os dois esquemas contaram com as empresas de Marcos Valério e com a utilização do Banco Rural. O mensalão petista foi denunciado pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PDT-SP) e provocou a cassação e renúncia de mandatos de parlamentares da base, além da queda do ex-ministro José Dirceu, homem forte do primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Agência Brasil
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