Eduardo Azeredo, quando da sabatina de Toffli no Senado, já antevendo que o futuro ministro do STF iria julgar o caso do Mensalão mineiro, perguntou a ele(a Toffoli) "se o fato de ter sido advogado do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva iria influenciar em sua conduta no STF", ao que Tofolli respondeu: "Não existirá mais partido político e nenhum tipo de vínculo partidário".Pois bem, não é que Toffoli, querendo dar uma de imparcial, pediu vista dos autos na fase de recebimento da denúncia do mensalão mineiro.Nunca na História deste país isso havia ocorrido.É cediço que na fase de recebimento da denúncia não é emitido juízo de valor, o que pesa no seu recebimento são os índicios do crime. E os indícios contra Azeredo são muitos.Toffoli entende que não é assim, e mesmo dizendo com o voto já proferido, subverteu a ordem natural das coisas e insistiu no pedido de vistas dos autos.Muito embora o ministro Joaquim Barbosa tivesse o alertado acerca do perigo da prescrição do crime, mesmo Joaquim Barbosa afirmando que não há diferenças entre o Valerioduto mineiro e o de Delúbio e que, pelas semelhanças dos esquemas, devem ser julgados juntos, Toffoli não arredou o pé e sabe lá Deus quando é que ele devolverá os autos e proferirá seu novo voto que, certamente, será pela rejeição da denúncia.Eduardo Azeredo agradece.Os demais tucanos também.Toffoli começou mau.
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