Por João Vicente Goulart - CB, de Brasília
Poderíamos neste momento de impacto dizer que Brasília pede socorro, pede atenção, pede como capital da Nação a volta da ética. Como comemorar 50 anos de vida, no meio da lama moral que hoje os brasilienses se deparam com esta falta de compostura e ética praticada por seus governantes?
Há 50 anos quando Juscelino e Jango inauguravam Brasília, depois de construírem com a coligação PTB-PSD o governo desenvolvimentista que transformou o cerrado em Capital da Nação, em sua missa inaugural vemos Jango olhando o Presidente Juscelino chorar de emoção, em meio à realização do grande sonho.
Se os dois , hoje no reino em que se encontram, olhassem para este chão, estariam novamente chorando, com profunda decepção cívica dos acontecimentos que nos envolvem nesta bela capital de Niemeyer e Lucio Costa.
Juscelino então olharia as coligações que se chegaram a fazer no Distrito Federal, espúrias, tendo os Democratas na condução dos destinos deste povo.
Democratas? Estariam se perguntando, como se a reflexão não fizesse parte, daqueles que conhecemos bem as malandragens de certos partidos que trocam de nome, para com isso tentarem esconder o seu passado.
Não adianta maquiarem o nome do partido sem maquiar as suas velhas, sujas e maquiavélicas propostas golpistas da direita que sempre orientaram suas ações para escravizarem os direitos do povo em benefício de si mesmos.
A velha ARENA, que foi o braço da ditadura que cassou Juscelino e Jango, transformou-se em PDS, em PFL para agora serem os transvertidos em Democratas.
Temos neste momento de perplexidade fazermos uma profunda reflexão, tal vez até uma prece para Juscelino e Jango ficarem em paz onde se encontram para não verem os seus sucessores cuidar de Brasília como neste momento vem acontecendo, prestes ela, a “capital do futuro”, ser tão desprezada por aqueles que, eleitos, não souberam honrar seus nomes e muito menos as suas atitudes para com o seu povo.
O Brasil caminha diante de exemplos indignos, diante de seus filhos maiores.
Devemos sem dúvidas evocar a história para resgatar os valores desta terra, pois somente conhecendo o passado dos heróis, transmitindo estes valores as novas gerações é que conseguiremos tirar não só Brasília, mas a Nação como um todo do triste amanhecer que uma jovem de 50 anos merece em sua biografia.
João Vicente Goulart é diretor do Instituto Presidente João Goulart.
Poderíamos neste momento de impacto dizer que Brasília pede socorro, pede atenção, pede como capital da Nação a volta da ética. Como comemorar 50 anos de vida, no meio da lama moral que hoje os brasilienses se deparam com esta falta de compostura e ética praticada por seus governantes?
Há 50 anos quando Juscelino e Jango inauguravam Brasília, depois de construírem com a coligação PTB-PSD o governo desenvolvimentista que transformou o cerrado em Capital da Nação, em sua missa inaugural vemos Jango olhando o Presidente Juscelino chorar de emoção, em meio à realização do grande sonho.
Se os dois , hoje no reino em que se encontram, olhassem para este chão, estariam novamente chorando, com profunda decepção cívica dos acontecimentos que nos envolvem nesta bela capital de Niemeyer e Lucio Costa.
Juscelino então olharia as coligações que se chegaram a fazer no Distrito Federal, espúrias, tendo os Democratas na condução dos destinos deste povo.
Democratas? Estariam se perguntando, como se a reflexão não fizesse parte, daqueles que conhecemos bem as malandragens de certos partidos que trocam de nome, para com isso tentarem esconder o seu passado.
Não adianta maquiarem o nome do partido sem maquiar as suas velhas, sujas e maquiavélicas propostas golpistas da direita que sempre orientaram suas ações para escravizarem os direitos do povo em benefício de si mesmos.
A velha ARENA, que foi o braço da ditadura que cassou Juscelino e Jango, transformou-se em PDS, em PFL para agora serem os transvertidos em Democratas.
Temos neste momento de perplexidade fazermos uma profunda reflexão, tal vez até uma prece para Juscelino e Jango ficarem em paz onde se encontram para não verem os seus sucessores cuidar de Brasília como neste momento vem acontecendo, prestes ela, a “capital do futuro”, ser tão desprezada por aqueles que, eleitos, não souberam honrar seus nomes e muito menos as suas atitudes para com o seu povo.
O Brasil caminha diante de exemplos indignos, diante de seus filhos maiores.
Devemos sem dúvidas evocar a história para resgatar os valores desta terra, pois somente conhecendo o passado dos heróis, transmitindo estes valores as novas gerações é que conseguiremos tirar não só Brasília, mas a Nação como um todo do triste amanhecer que uma jovem de 50 anos merece em sua biografia.
João Vicente Goulart é diretor do Instituto Presidente João Goulart.
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