terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Caos em São Paulo.Ainda assim o povo quer Serra


O PIG e os tucanos vivem dizendo que nada cola em Lula.Tudo bem, nada cola em Lula porque Lula trabalha bem e, principalmente, para quem mais precisa.E Serra também não pode reclamar, isto porque quanto mais aparece corrupção no seu governo e no de seus aliados, o DEMO, quanto mais aparece quedas de barreiras, queda de viga de túnel, quanto mais a PM mata, quanto mais a chuva maltrata a população e cidade de São Paulo, quanto mais pessoas morrem em decorrência das chuvas, o vampiro segue, conforme pesquisa do IBOPE, firme e forte nas pesquisas.

Chuva provoca duas mortes, alaga marginais e complica trânsito em São Paulo

SÃO PAULO - A chuva que atinge São Paulo desde a noite de segunda-feira já provocou duas mortes no Estado. Na capital paulista, as marginais ficaram alagadas, os acessos foram fechados e o trânsito parou. Os trens metropolitanos também tiveram a circulação prejudicada por causa das chuvas.

O primeiro caso de deslizamento, segundo os bombeiros, ocorreu por volta das 5h45 na zona leste de São Paulo. Um barraco na Favela Santa Madalena, na região do Sapopemba, foi atingido pela terra e um homem identificado como Francisco de Oliveira Lima, de 45 anos, morreu.


Em Santana do Parnaíba, na região metropolitana, uma criança morreu e outras três pessoas estão desaparecidas depois que a casa em que moravam foi soterrada. Na região de Ferraz de Vasconcelos, bombeiros procuram um motoqueiro que teria sido levado pelas enxurradas.

Chuva alaga marginais

Por causa da chuva, de acordo com a Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE), às 9h25, a cidade tinha 35 pontos de alagamento, sendo 15 deles intransitáveis.

Toda a cidade está em estado de atenção desde as 3h20. Nas marginais e na região da zona leste, principalmente no bairro de Itaim Paulista, o estado é de alerta.

O rio Tietê transbordou e alagou boa parte da marginal. Existem bloqueios, em ambos os sentidos, junto às pontes Fepasa e do Jaguaré, rua Quintana, viaduto Antártica, pontes Aricanduva, Vila Maria e Bandeiras.

Outros pontos intransitáveis são a Avenida do Estado, no sentido Santana, junto às ruas Presidente Batista Pereira e Teresa Cristina, e a Avenida Doutor Francisco Mesquita, junto ao Viaduto Grande São Paulo, na região da Vila Prudente. A situação no local é crítica e a CET orienta os motoristas a adiarem seus compromissos e evitem sair de casa.

De acordo com a CET, às 9h20, São Paulo registra 121 km de congestionamento - índice considerado alto para o horário.

Acesso às marginais bloqueados

O acesso às marginais em São Paulo pelas rodovias Anhanguera e Bandeirantes está bloqueado. O congestionamento já chega a 10 quilômetros na Bandeirantes e 6 quilômetros na Anhanguera. Nas duas rodovias, o tempo segue nublado com chuvas esparsas. Segundo a concessionária AutoBan, responsável pelas duas rodovias, a visibilidade na Anhanguera é boa e na Bandeirantes, apenas parcial.

Por conta da continuidade das chuvas, os níveis de vários cursos de água na região metropolitana estão muito elevados. Para as próximas horas a chuva deve continuar na Grande São Paulo com a mesma intensidade, sem perspectiva de melhora. O volume de chuva, hoje, deverá ser um dos maiores deste ano.

Trens

A circulação de trens está bloqueada desde as 6h15 em ambos os sentidos na linha 7 - Rubi (Luz - Francisco Morato) entre as estações de Caieiras e Franco da Rocha, na Grande São Paulo, em razão de alagamento na via férrea. Foi acionado o Plano de Apoio entre Empresas de Transporte frente a Situações de Emergência (Paese) para que usuários dos trens utilizem ônibus para fazer o trajeto inoperante.

Segundo a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a circulação de trens na linha 11 - Coral (Brás - Estudantes) entre as estação Poá e Ferraz de Vasconcelos já está se normalizando. O sentido Brás foi interrompido em razão também de um ponto de alagamento.

Situação precoupante

Na semana passada, os paulistanos sofreram com duas enchentes A última foi registrada na quinta-feira, quando 11 pessoas morreram.

Especialistas ouvidos pela reportagem do iG dizem que o cenário é preocupante. “O sistema de retenção de água já está lotado, não tenho a menor dúvida de que teremos mais enchentes”, afirmou a arquiteta urbanista Raquel Rolnik, da Universidade de São Paulo (USP), ao iG.

Eles destacam que com as diversas obras em andamento na capital, impasse sobre a verba destinada ao lixo, pluviosidade acima do normal nas duas últimas estações e previsão de mais chuva para os próximos meses, os paulistanos podem se preparar para mais enchentes. IG.

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