Azeredo se defende de decisão do STF e diz que “nunca houve mensalão” em Minas Gerais
Do R7.
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.O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) divulgou nota nesta quinta-feira (3) para se defender da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que o transformou em réu em processo do mensalão mineiro. Ele é acusado de se beneficiar de dinheiro público desviado para sua campanha de reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998. Na nota, Azeredo nega o esquema e disse que a ação sserá oportunidade para comprovar "minha correção como agente público".
- Nunca houve “mensalão” em Minas Gerais. As questões financeiras envolvendo a campanha eleitoral de 1998 não foram de minha responsabilidade. Uma campanha eleitoral, em um estado com 853 municípios, exige delegação de funções – o que foi feito.
Por 5 votos a 3, o STF aceitou a denúncia do Ministério Público sobre o esquema do mensalão mineiro. Em sessão no início de novembro, o ministro Joaquim Barbosa, relator do caso, propôs a abertura de ação penal contra Azeredo pelo crime de peculato e por lavagem de dinheiro. O julgamento foi retomado hoje e os ministros Ayres Britto, Cezar Peluso, Ricardo Lewandowski e
Ayres Britto disse que há indícios de um esquema de caixa 2 em Minas Gerais e classificou a prática de “modelo maldito” na política nacional.
Confira a íntegra da nota:
Azeredo se defende de decisão do STF e diz que “nunca houve mensalão” em Minas
A ação no Supremo Tribunal Federal será oportunidade para que seja comprovada minha correção como agente público. Ao longo do processo que se inicia, poderei reapresentar minha defesa, confiando no trabalho isento e técnico dos ministros daquela Corte. Neste momento, é imperativo reafirmar:
1) Nunca houve “mensalão” em Minas Gerais. As questões financeiras envolvendo a campanha eleitoral de 1998 não foram de minha responsabilidade. Uma campanha eleitoral, em um estado com 853 municípios, exige delegação de funções – o que foi feito.
2) O patrocínio de que vai tratar ação se refere a três eventos – Enduro da Independência, Iron Biker e Super Cross. Vale relembrar que Bemge, Comig e Copasa tinham autonomia financeira e foi delas a opção de destinar cotas de patrocínio aos eventos realizados pela SMP&B Comunicação Ltda – detentora legal da exclusividade dos eventos.
3) Os empréstimos feitos pela SMP&B junto ao Banco Rural não tiveram meu conhecimento ou autorização. Também não contaram com minha assinatura ou aval.
É lastimável que a investigação e a denúncia tenham se baseado em falsa documentação, fabricada por um lobista que responde a diversos processos, inclusive, por falsificação de documentos. É deste lobista a autoria de suposto recibo. E tendo em vista o destaque dado a este documento, laudo pericial comprovando sua total falsidade já foi apresentado pela defesa, como mais uma prova de minha lisura na condução dessa questão.
Conforme os ministros apontaram, trata-se do início de um processo, não configurando condenação. A diferença foi de apenas dois votos – 5 a 3, além da ausência de outros três ministros. E como afirmaram Gilmar Mendes, presidente do STF, Dias Toffoli e Eros Grau, a denúncia não apresentou provas que justificassem a abertura desta ação. NO MENSALÃO DE DELÚBIO TODOS MINISTROS DISSERAM A MESMA COISA. E É ASSIM QUE FUNCIONA MESMO. E COMO AFIRMARAM BARBOSA, RICARDO, BRITO E PELUSO A DENÚNCIA APONTOU INDÍCIOS SUFICIENTES PARA O SEU RECEBIMENTO.
Senador Eduardo Azeredo , O PAI DO VALERIODUTO.
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