Na revista Carta Capital desta semana, na pág. 27 (clique aqui para ler ), Leandro Fortes (**) conta que a Folha (***) “demorou CINCO DIAS para publicar o desmentido enviado pela assessoria da candidata e reconhecer formalmente o erro”.
O erro foi um erro ou foi de propósito ?
O erro foi inventar uma frase que a Dilma não disse: “eu não fugi da luta e não deixei o Brasil”.
Nos cinco dias em que a Folha (***) censurou a carta de desmentido, o PiG (*) dançou e rolou em cima do “erro”.
A Folha já tem uma rubrica no passivo com a Dilma: a ficha falsa.
E a circulação da Folha (***) é a que mais cai, dos jornais impressos.
A Abril e a Veja – a última flor do Fáscio (****) – não sobrevivem a outro mandato presidencial sem compras maciças de livro escolar.
O negócio de revistas desaba, a ponto de a internet, hoje, ter mais publicidade que as revistas.
A situação da Globo é a mais crítica.
Ela faz negócios escusos com o Serra, à luz do sol.
Como a operação para o Serra agasalhar um terreno que a Globo – como a Cutrale – invadia há 11 anos, num ponto valorizado da cidade de São Paulo.
O bolo publicitário da tevê brasileira não cresce, significativamente.
A TV Globo, durante trinta anos, cresceu com uma equação – 50% de audiência e 75% da verba publicitária.
Como a tevê absorve 50% de toda a publicidade brasileira, ela tinha 75% de 50%, ou seja, de cada R$ 1 investido em publicidade no Brasil, ela ficava com R$ 0,37.
Essa equação – inaceitável num regime de democracia – mudou.
O bolo não cresce e as concorrentes começam a tomar audiência e faturamento dela.
Ela não vai conseguir ser o que é, com menos audiência e menos dinheiro.
A qualidade vai cair – e a concorrência se acirrará.
No campo da imprensa escrita, a Globo acaba de ganhar em seu território, o Rio, um adversário considerável, o grupo português “Ongoing” – ler na Carta Capital desta semana, na pág. 50.
O “Ongoing” lançou um jornal de negócios, o Brasil Econômico, para ir para cima do Valor, que é da Folha e do Globo, e acaba de comprar um jornal popular no Rio, O DIA.
Os portugueses querem ir para a televisão
E já entraram nos nichos do mercado onde há oxigênio para a imprensa escrita: o popular e de negócios.
Ou seja, a Globo passou a ter um corrente de peso a lhe morder os calcanhares, já que o grupo vem de Portugal com variados interesses empresariais.
Logo no início do Governo Lula, o professor Wanderley Guilherme dos Santos dizia que a mídia impressa brasileira só tinha um poder remanescente: o de gerar crises.
(Como, agora, a de Belo Monte …)
Gerar crises para tomar uma grana do Governo.
É o que faz o PiG(*).
E mais, como demonstrou a presidente da associação dos jornais: hoje, no Brasil, o PiG(*) é a oposição.
(Ainda mais que o candidato da oposição não tem o que dizer. A não ser que sempre foi candidato. O que sempre se soube.)
Esta eleição de 2010 coincide com o aparecimento de um nova realidade empresarial: a entrada da internet no jogo e a democratização das fontes de informação.
O PiG(*) brasileiro só tem uma salvação.
Eleger o Serra.
Pelo menos no Data-da-Folha.
Daí, o desespero.
Paulo Henrique Amorim
O erro foi um erro ou foi de propósito ?
O erro foi inventar uma frase que a Dilma não disse: “eu não fugi da luta e não deixei o Brasil”.
Nos cinco dias em que a Folha (***) censurou a carta de desmentido, o PiG (*) dançou e rolou em cima do “erro”.
A Folha já tem uma rubrica no passivo com a Dilma: a ficha falsa.
E a circulação da Folha (***) é a que mais cai, dos jornais impressos.
A Abril e a Veja – a última flor do Fáscio (****) – não sobrevivem a outro mandato presidencial sem compras maciças de livro escolar.
O negócio de revistas desaba, a ponto de a internet, hoje, ter mais publicidade que as revistas.
A situação da Globo é a mais crítica.
Ela faz negócios escusos com o Serra, à luz do sol.
Como a operação para o Serra agasalhar um terreno que a Globo – como a Cutrale – invadia há 11 anos, num ponto valorizado da cidade de São Paulo.
O bolo publicitário da tevê brasileira não cresce, significativamente.
A TV Globo, durante trinta anos, cresceu com uma equação – 50% de audiência e 75% da verba publicitária.
Como a tevê absorve 50% de toda a publicidade brasileira, ela tinha 75% de 50%, ou seja, de cada R$ 1 investido em publicidade no Brasil, ela ficava com R$ 0,37.
Essa equação – inaceitável num regime de democracia – mudou.
O bolo não cresce e as concorrentes começam a tomar audiência e faturamento dela.
Ela não vai conseguir ser o que é, com menos audiência e menos dinheiro.
A qualidade vai cair – e a concorrência se acirrará.
No campo da imprensa escrita, a Globo acaba de ganhar em seu território, o Rio, um adversário considerável, o grupo português “Ongoing” – ler na Carta Capital desta semana, na pág. 50.
O “Ongoing” lançou um jornal de negócios, o Brasil Econômico, para ir para cima do Valor, que é da Folha e do Globo, e acaba de comprar um jornal popular no Rio, O DIA.
Os portugueses querem ir para a televisão
E já entraram nos nichos do mercado onde há oxigênio para a imprensa escrita: o popular e de negócios.
Ou seja, a Globo passou a ter um corrente de peso a lhe morder os calcanhares, já que o grupo vem de Portugal com variados interesses empresariais.
Logo no início do Governo Lula, o professor Wanderley Guilherme dos Santos dizia que a mídia impressa brasileira só tinha um poder remanescente: o de gerar crises.
(Como, agora, a de Belo Monte …)
Gerar crises para tomar uma grana do Governo.
É o que faz o PiG(*).
E mais, como demonstrou a presidente da associação dos jornais: hoje, no Brasil, o PiG(*) é a oposição.
(Ainda mais que o candidato da oposição não tem o que dizer. A não ser que sempre foi candidato. O que sempre se soube.)
Esta eleição de 2010 coincide com o aparecimento de um nova realidade empresarial: a entrada da internet no jogo e a democratização das fontes de informação.
O PiG(*) brasileiro só tem uma salvação.
Eleger o Serra.
Pelo menos no Data-da-Folha.
Daí, o desespero.
Paulo Henrique Amorim
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