terça-feira, 1 de junho de 2010

Dilma propõe Estado regulador e indutor


Num encontro com cerca de 200 aliados, ontem à noite no Rio, a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, voltou a defender um Estado regulador e indutor do país – ao mesmo tempo em que refutou o conceito de Estado mínimo. Defendeu a meritocracia nos serviços públicos e a realização de concursos em áreas que demandam de contratações.

Em seu discurso, ela apontou dois pilares de seu projeto de governo para o país: educação e inovação. Com relação ao primeiro tema, Dilma defendeu o fortalecimento do sistema de ensino, com qualidade em todos os níveis – da creche à universidade. Segundo ela, sem isso não será possível avançar numa questão definida como fundamental, a geração de novos empregos.

Quanto a inovação, a candidata desenvolvimentista – que ocupou o cargo de ministra de Minas e Energia – destacou o meio ambiente e a diversidade da matriz energética do país, com fontes limpas como a eólica.

Ainda discorrendo sobre as fontes de energia, Dilma contrapôs a expressão “maldição do petróleo” usado para designar a dependência economias petroleiras em relação à extração, com o termo “herança bendita do petróleo”. Ela afirmou que é preciso criar uma indústria de bens e serviços em torno da atividade para dar sustentação à economia.

Participaram do evento intelectuais como Aloizio Teixeira que organizou o encontro, artistas como Hugo Caravana, o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, o sociólogo Emir Sader e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.

Jornal O Globo

Nenhum comentário: