Por João Goulart Filho, de Brasília
Vivemos um período eleitoral onde os ânimos da batalha se confundem com agressões gratuitas e desproporcionais à realidade do momento vivido. O poder midiático dos grandes meios de comunicação tenta e tenta nos confundir com o passado das pessoas que dignificam sua passagem pela vida.
Viver como cidadão politicamente consciente é amealhar para si as verdadeiras aspirações emanadas do clamor popular quando o Estado nos rouba a cidadania.
E Dilma é uma dessas pessoas que tomou para si a luta de libertar a Pátria, após o Golpe de 1964 que derrubou o governo constitucional de João Goulart, enquanto outros se escondiam com medo dos fuzis e tanques militares, diante do silêncio mudo dos corações dos oprimidos; ela foi adiante e lutou contra o arbítrio com a arma que tinha ao seu alcance: o amor pela Pátria.
Quando verificamos o poder das armas entre um revólver e um canhão, entre o sofrimento do desprendimento de doar a vida em uma ação desesperada contra a prepotência do Estado surrupiado da democracia, entendemos que a arma que Dilma usou foi o seu coração, elevado de amor pela Pátria, aliado ao seu altruísmo arraigado nos princípios de liberdade e soberania que nos tinham sido quitados.
Somente aqueles que, como ela, detêm este princípio de amor no coração podem suportar com dignidade o cárcere e a tortura praticados pelo terrorismo de Estado, quando já com um prisioneiro em seu poder, passa a cometer o crime de “lesa-humanidade”, manipulando através do sadismo implícito da má conduta o sofrimento de um ser humano jogado no cárcere, impotente diante dos instrumentos cruéis que penetram na carne humana, mas que nela, digna o necessário, suportou a dor para saber que não estava sendo derrotada.
Somente Dilma, com seu coração como arma poderá dar continuidade ao programa de justiça social do companheiro Lula e imprimir com sua coragem de mãe, não o esquecimento, mas a pacificação Nacional como presidente da República, trazendo a todos os que tombaram no caminho da redemocratização o resgate do amor pela Pátria e pela justiça soberana, que todos nós brasileiros que amamos nossa terra desejamos.
Não serão ataques de desmerecimento do passado das pessoas, pelos senhores da mídia que outrora tiveram regalias e privilégios da ditadura, inclusive cooperando com dinheiro e veículos para prender pessoas e esconder a verdade, servindo a opressão e a ilegalidade, e que hoje falam em liberdade de imprensa, que nos confundirão no momento de escolher através de eleições livres, eleger os verdadeiros líderes que haverão de conduzir os destinos de nosso povo.
A arma de Dilma é o coração do Brasil.
A nossa a coragem de seguir acreditando na justiça social de nosso País.
João Goulart Filho é diretor do Instituto Presidente João Goulart.
Fonte:Correio do Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário