Claudio Leal
Na campanha petista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não está sozinho em suas queixas contra o papel da imprensa nas eleições 2010. Preservada das refregas diretas, a candidata Dilma Rousseff (PT) afirmou, na tarde desta quarta-feira (22), em Brasília, que "os jornais estão exagerando pesado". Ela criticou a existência de denúncias sem provas nas coberturas da violação de sigilos fiscais na Receita Federal e do tráfico de influências na Casa Civil.
Dilma se desviou, entretanto, de comentários sobre o protesto de centrais sindicais, em São Paulo, contra o "golpismo" da mídia. Alimentou a dubiedade. "Eu prefiro a crítica do que o silêncio da ditadura. Agora, eu acho o seguinte: o ódio é uma droga. A pessoa que entra no ódio não sai. Eu não vou baixar o nível dessa eleição de jeito nenhum. Sou a favor da liberdade de imprensa. Acho que vocês têm todo o direito de falar o que quiserem. Agora, quando eu achar que está errado, respeitando a liberdade de imprensa, eu tenho todo o direito de falar o seguinte: eu fui absolvida nos seis anos que fui secretário de Energia (no Rio Grande do Sul)", argumentou, criticando uma reportagem da Folha de S. Paulo
A candidata voltou a simular que não ouviu os jornalistas perguntarem se apoiava o protesto contra o "golpismo" da imprensa, assim definido por setores da esquerda. Mas, aproveitando o tema, desabafou: "Eu acho que tem hora que o pessoal anda exagerando um pouco comigo. Não vou falar que tem golpe midiático. Vou falar que exageram um pouco. Exageram. É só vocês lerem. Tem hora que os jornais exageram pesado. O fato de exagerar pesado a mim não incomoda. Pode ter certeza: não incomoda. Eu sou contra o ódio", rebateu.
Antes de embarcar para um comício com Lula, em Curitiba (PR), Dilma concedeu uma coletiva na casa de comunicação de sua campanha, no Lago Sul, em Brasília. Nesta quarta, ela recebeu membros do Conselho Nacional de Turismo, para receber propostas do setor.
Terra Magazine
Na campanha petista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não está sozinho em suas queixas contra o papel da imprensa nas eleições 2010. Preservada das refregas diretas, a candidata Dilma Rousseff (PT) afirmou, na tarde desta quarta-feira (22), em Brasília, que "os jornais estão exagerando pesado". Ela criticou a existência de denúncias sem provas nas coberturas da violação de sigilos fiscais na Receita Federal e do tráfico de influências na Casa Civil.
Dilma se desviou, entretanto, de comentários sobre o protesto de centrais sindicais, em São Paulo, contra o "golpismo" da mídia. Alimentou a dubiedade. "Eu prefiro a crítica do que o silêncio da ditadura. Agora, eu acho o seguinte: o ódio é uma droga. A pessoa que entra no ódio não sai. Eu não vou baixar o nível dessa eleição de jeito nenhum. Sou a favor da liberdade de imprensa. Acho que vocês têm todo o direito de falar o que quiserem. Agora, quando eu achar que está errado, respeitando a liberdade de imprensa, eu tenho todo o direito de falar o seguinte: eu fui absolvida nos seis anos que fui secretário de Energia (no Rio Grande do Sul)", argumentou, criticando uma reportagem da Folha de S. Paulo
A candidata voltou a simular que não ouviu os jornalistas perguntarem se apoiava o protesto contra o "golpismo" da imprensa, assim definido por setores da esquerda. Mas, aproveitando o tema, desabafou: "Eu acho que tem hora que o pessoal anda exagerando um pouco comigo. Não vou falar que tem golpe midiático. Vou falar que exageram um pouco. Exageram. É só vocês lerem. Tem hora que os jornais exageram pesado. O fato de exagerar pesado a mim não incomoda. Pode ter certeza: não incomoda. Eu sou contra o ódio", rebateu.
Antes de embarcar para um comício com Lula, em Curitiba (PR), Dilma concedeu uma coletiva na casa de comunicação de sua campanha, no Lago Sul, em Brasília. Nesta quarta, ela recebeu membros do Conselho Nacional de Turismo, para receber propostas do setor.
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