quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Se depender dos tucanos, nem em 60 anos São Paulo consegue zerar déficit de moradias

Deus nos livre.

Diante de um déficit habitacional de 1,2 milhão de moradias no Estado, o governo tucano de São Paulo constrói quase nada e ainda não prioriza o programa Minha Casa Minha Vida.

Em seis anos, a gestão Geraldo Alckmin construiu uma média de apenas 15 mil moradias por ano. Com estes números, seriam necessários 60 anos para zerar o déficit do Estado.

Somente de 2003 a 2006, o governo Alckmin deixou de construir 137 mil casas, em comparação com a meta estabelecida. Isto significa que não foi cumprida 63% da meta prevista, que era de 216.730.

Isto é recorrente nos governos tucanos do Estado. O governo Serra também não cumpriu nem a metade do que prometeu (45%). A promessa da sua gestão era de que seriam construídas 105 mil novas unidades, foram feitas apenas 57.053.

Serra, durante seus três anos de governo, deixou de investir mais de R$ 820 milhões do total previsto em Orçamento. Este recurso seria suficiente para construir 13.600 casas populares ao custo unitário de R$ 60 mil.

Só em 2009, a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) deixou de investir R$ 411 milhões e, entre 2001 e 2009, a companhia não utilizou R$ 3,5 bilhões dos recursos previsto nos orçamentos anuais.

Tucanos não priorizam Minha Casa Minha Vida

Durante os 15 anos do PSDB em São Paulo, a CDHU construiu apenas 301.734 unidades. Enquanto isso, o programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, já contratou para São Paulo 110 mil moradias (dados até 28/8/2010).

De um milhão de moradias previstas no Minha Casa Minha Vida, 184 mil estão previstas para São Paulo e, deste total, apenas 13 mil serão construídas em parceria com o governo estadual – menos de 8% do total. Isto porque demorou um ano para a CDHU aderir ao programa e assinar o primeiro convênio.

Moradia para idoso só na propaganda

O governo Serra fez enorme propaganda, em 2009, do programa Vila Dignidade, destinado para a população idosa. Porém, até o final do ano passado, foram entregues apenas 22 moradias.
Outros programas também apresentam números inexpressivos, como é o caso do Moradia Rural, com três casas; moradias para indígenas, 50 unidades; crédito associativo, 493.

Assessoria de Comunicação


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