O candidato do PSDB à presidência, José Serra, chorou em comício realizado na noite desta sexta-feira (4) em Joinville (SC) ao comentar a violação do imposto de renda de sua filha. Ele relembrou a prisão ocorrida no Chile, em 1973, e acusou o PT de "terrorismo". "Minha filha nunca se envolveu com política, tem três filhos pequenos para cuidar e não merecia sofrer esse terrorismo. Isso é um atentado, um fato que assusta e ameaça o regime democrático", afirmou.
Serra fez um discurso para cerca de 500 pessoas em um clube da cidade. Ao falar sobre política, ele relembrou o período de exílio após o golpe militar e a prisão ocorrida diante de dois filhos. "Estava com meu filho de um ano no colo. Minha filha, então com quatro anos, viu policiais colocarem um fuzil na minha cabeça e me algemarem. Isso me machucou muito e fez com que eu sempre lutasse pelos direitos humanos".
Em tom bastante emocionado, o ex-governador paulista falou em detalhes de sua prisão e de seu exílio. "Fui duplamente exilado, fiquei 14 anos sem ver minha família e nunca esperava passar por isso novamente até que essa barbaridade veio à tona", disse em meio ao discurso, sem esconder as lágrimas. "Lutei pelos direitos humanos toda a minha vida. Não tenho um questionamento sobre minha vida pública ou mesmo um padrinho. Não merecia passar por isso".
Serra foi acompanhado por lideranças do DEM e do PMDB durante sua passagem por Joinville, o maior colégio eleitoral de Santa Catarina. Apesar do desabafo e de declarações duras contra Lula e o PT, ele afirmou que se eleito, pretende exercer um governo de "união". "Chega de administrações para amigos e compadres. Queremos um Brasil unido, com todas as forças e liderança. Nossa democracia não tem mais espaço para outro tipo de atitude". Terra.
Serra fez um discurso para cerca de 500 pessoas em um clube da cidade. Ao falar sobre política, ele relembrou o período de exílio após o golpe militar e a prisão ocorrida diante de dois filhos. "Estava com meu filho de um ano no colo. Minha filha, então com quatro anos, viu policiais colocarem um fuzil na minha cabeça e me algemarem. Isso me machucou muito e fez com que eu sempre lutasse pelos direitos humanos".
Em tom bastante emocionado, o ex-governador paulista falou em detalhes de sua prisão e de seu exílio. "Fui duplamente exilado, fiquei 14 anos sem ver minha família e nunca esperava passar por isso novamente até que essa barbaridade veio à tona", disse em meio ao discurso, sem esconder as lágrimas. "Lutei pelos direitos humanos toda a minha vida. Não tenho um questionamento sobre minha vida pública ou mesmo um padrinho. Não merecia passar por isso".
Serra foi acompanhado por lideranças do DEM e do PMDB durante sua passagem por Joinville, o maior colégio eleitoral de Santa Catarina. Apesar do desabafo e de declarações duras contra Lula e o PT, ele afirmou que se eleito, pretende exercer um governo de "união". "Chega de administrações para amigos e compadres. Queremos um Brasil unido, com todas as forças e liderança. Nossa democracia não tem mais espaço para outro tipo de atitude". Terra.
2 comentários:
Ironia do destino!
Serra chorando nos braços de Bornhausen!
A vítima e o algoz. O que deve ter passado pela cabeça do Bornhausen, um dos homens fortes do regime que exilou o Serra?
Se é que tem consciência, devia ali mesmo fazer a sua mea culpa.
Antenor, pois é.
Postar um comentário