A PF só presta quando é para investigar petista. Os tucanos roubam e botam a culpa na PF.
Yeda Crusius questiona interferência da Polícia Federal no Banrisul
A pouco mais de um mês das eleições de outubro, uma força-tarefa da Polícia Federal, Ministério Público Estadual e Ministério Público de Contas do Rio Grande do Sul cumpriu 11 mandatos de busca e apreensão nesta quinta-feira, dia 2, em Porto Alegre, como parte de uma operação que investiga contratos de publicidade do Banrisul.
O banco estatal gaúcho teria sido lesado em R$ 10 milhões em contratos superfaturados com agências de publicidade do Estado nos últimos 18 meses, informou o superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, Ildo Gasparetto em entrevista coletiva.
De acordo com Gasparetto, foi encontrado o equivalente a cerca de R$ 2 milhões em notas de real, euro e dólar nas residências dos três envolvidos.
A operação foi deflagrada às 6h e, nas primeiras horas, já havia despertado interesse de candidatos ao governo gaúcho, que veem interesse político na investigação. O Banrisul, até março, tinha Fernando Lemos na presidência, indicado pelo PMDB, partido que fazia parte do governo da tucana Yeda Crusius, candidata à reeleição.
Na sua conta do Twitter, logo após a divulgação da operação, a governadora levantou suspeitas sobre as intenções da Polícia Federal, que era controlada por Tarso Genro, ex-ministro da Justiça e atual candidato ao governo gaúcho, até a sua saída do governo federal para a campanha. "É, já vi esse filme antes. Roteiro do velho jeito.", escreveu pela manhã.
Logo depois, completou: "Polícia Federal no Banrisul. Muito estranho. É estadual", disse. Na época da Operção Rodin, também da PF, que levantou denúncias contra o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Yeda insinuava que as investigações estavam a serviço do PT.
Após as denúncias, a governadora rompeu com o vice, Paulo Feijó (DEM), que apontou supostas irregularidades no Banrisul.
Durante a coletiva em que deu informações preliminares sobre a operação desta quinta, Gasparetto afastou qualquer uso político da instituição.
"Há muito tempo havia denúncias de irregularidades no Banrisul", disse o superintendente. "Não é porque estamos a um mês das eleições que vamos deixar de trabalhar. Se quiserem levar para o lado político, não vão levar", completou Gasparetto. O superintendente disse que a PF participa da força-tarefa por estar mais equipada para lidar com esse tipo de crime. Além disso, há indícios de crimes federais, como evasão de divisas e lavagem de dinheiro, afirmou.
Modo de operação
De acordo com a PF, o suposto esquema começou a ser investigado em outubro do ano passado, quando uma testemunha fez uma denúncia ao esquema ao Ministério Público de Contas. O informante seria um prestador de serviço das agências que não recebeu pelo trabalho realizado. Segundo ele, agências de publicidade, em concordância com funcionários do banco, estariam inflacionando artificialmente as concorrências de propaganda da instituição.
Empresas laranjas poderiam estar sendo usadas para apresentar propostas falsas, disse Gasparetto. Em média, os contratos ficavam 30% acima do valor de mercado, e o lucro era dividido entre os participantes.
A PF, no entanto, informou que ainda não está claro qual era o destino dos recursos. Gasparetto disse que, se houver indícios de que o dinheiro seria encaminhados para campanhas eleitorais, a Justiça Eleitoral seria notificada.
A testemunha-chave estaria sendo ameaçada, informou um dos integrantes da força-tarefa.
A entrevista coletiva contou com a presença do candidato ao PSOL ao governo gaúcho, Pedro Ruas, autor de denúncias contra a governadora Yeda, que somente observou o evento -mas isso deu a dimensão política do caso.
As agências de propaganda ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente do Banrisul, Mateus Bandeira, reclamou da falta de informações. "Não temos informação alguma detalhada sobre esta operação. Fiquei sabendo desta ligação hoje de manhã quando fui despertado por uma ligação da Polícia Federal. Temos total interesse no esclarecimento destes fatos. Questionei o superintendente por que a imprensa tinha mais informações que nós mesmos", disse Bandeira.
O banco estatal gaúcho teria sido lesado em R$ 10 milhões em contratos superfaturados com agências de publicidade do Estado nos últimos 18 meses, informou o superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, Ildo Gasparetto em entrevista coletiva.
De acordo com Gasparetto, foi encontrado o equivalente a cerca de R$ 2 milhões em notas de real, euro e dólar nas residências dos três envolvidos.
A operação foi deflagrada às 6h e, nas primeiras horas, já havia despertado interesse de candidatos ao governo gaúcho, que veem interesse político na investigação. O Banrisul, até março, tinha Fernando Lemos na presidência, indicado pelo PMDB, partido que fazia parte do governo da tucana Yeda Crusius, candidata à reeleição.
Na sua conta do Twitter, logo após a divulgação da operação, a governadora levantou suspeitas sobre as intenções da Polícia Federal, que era controlada por Tarso Genro, ex-ministro da Justiça e atual candidato ao governo gaúcho, até a sua saída do governo federal para a campanha. "É, já vi esse filme antes. Roteiro do velho jeito.", escreveu pela manhã.
Logo depois, completou: "Polícia Federal no Banrisul. Muito estranho. É estadual", disse. Na época da Operção Rodin, também da PF, que levantou denúncias contra o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Yeda insinuava que as investigações estavam a serviço do PT.
Após as denúncias, a governadora rompeu com o vice, Paulo Feijó (DEM), que apontou supostas irregularidades no Banrisul.
Durante a coletiva em que deu informações preliminares sobre a operação desta quinta, Gasparetto afastou qualquer uso político da instituição.
"Há muito tempo havia denúncias de irregularidades no Banrisul", disse o superintendente. "Não é porque estamos a um mês das eleições que vamos deixar de trabalhar. Se quiserem levar para o lado político, não vão levar", completou Gasparetto. O superintendente disse que a PF participa da força-tarefa por estar mais equipada para lidar com esse tipo de crime. Além disso, há indícios de crimes federais, como evasão de divisas e lavagem de dinheiro, afirmou.
Modo de operação
De acordo com a PF, o suposto esquema começou a ser investigado em outubro do ano passado, quando uma testemunha fez uma denúncia ao esquema ao Ministério Público de Contas. O informante seria um prestador de serviço das agências que não recebeu pelo trabalho realizado. Segundo ele, agências de publicidade, em concordância com funcionários do banco, estariam inflacionando artificialmente as concorrências de propaganda da instituição.
Empresas laranjas poderiam estar sendo usadas para apresentar propostas falsas, disse Gasparetto. Em média, os contratos ficavam 30% acima do valor de mercado, e o lucro era dividido entre os participantes.
A PF, no entanto, informou que ainda não está claro qual era o destino dos recursos. Gasparetto disse que, se houver indícios de que o dinheiro seria encaminhados para campanhas eleitorais, a Justiça Eleitoral seria notificada.
A testemunha-chave estaria sendo ameaçada, informou um dos integrantes da força-tarefa.
A entrevista coletiva contou com a presença do candidato ao PSOL ao governo gaúcho, Pedro Ruas, autor de denúncias contra a governadora Yeda, que somente observou o evento -mas isso deu a dimensão política do caso.
As agências de propaganda ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente do Banrisul, Mateus Bandeira, reclamou da falta de informações. "Não temos informação alguma detalhada sobre esta operação. Fiquei sabendo desta ligação hoje de manhã quando fui despertado por uma ligação da Polícia Federal. Temos total interesse no esclarecimento destes fatos. Questionei o superintendente por que a imprensa tinha mais informações que nós mesmos", disse Bandeira.
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