sexta-feira, 10 de junho de 2011

Mensalão tucano:Valério e mais 12 serão julgados na Justiça de 1ª instância



O ministro Joaquim Barbosa, do STF (Supremo Tribunal Federal), devolveu à Justiça de primeira instância de Minas Gerais a ação penal em que o publicitário Marcos Valério e outras 12 pessoas são investigados no processo do mensalão mineiro.


Na decisão, Barbosa aponta manobra da defesa de Valério para ganhar tempo e obter a prescrição dos crimes investigados. "A manobra ora exposta retrata, à perfeição, a maneira sub-reptícia, matreira, como se constrói a impunidade no nosso país, isto é, mediante manobras que visam a um único objetivo: ganhar tempo para alcançar a prescrição."


Em fevereiro de 2008, os advogados de Valério pediram ao Supremo o desmembramento desse processo, alegando que somente o ex-governador de Minas Gerais e atual deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) deveria ser investigado pela Corte. Na época, Azeredo era senador da República.


O pedido foi acolhido pelo ministro Joaquim Barbosa. Ele determinou que todos os réus sem prerrogativa de foro no STF que estavam sendo investigados deveriam ser processados e julgados na primeira instância. Com isso, a denúncia contra esses denunciados foi enviada para a 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, em Minas Gerais, no dia 2 de junho de 2009.


Em janeiro de 2011, a defesa do publicitário alegou na Justiça mineira que o caso deveria ser reenviado ao Supremo porque Clésio Andrade (PR-MG), que figurava entre os investigados pela justiça comum, assumiu a vaga de senador deixada por Eliseu Resende (DEM-MG), que morreu em 2 de janeiro.


Valério obteve decisão favorável em habeas corpus concedido pelo TJ (Tribunal de Justiça) de Minas Gerais e, em maio deste ano, o processo chegou ao STF.


Da redação, com informações da Folha

2 comentários:

Anônimo disse...

Essa manobra do Valério de jogar e ganhar tempo p/ alcançar na prescrição dos crimes investigados, é típico dos pós-graduados do PSDB nessa matéria. Na 1ª eleição do atual governador do Pará Simão Jatene em 2003, a farra na distribuição de recursos público as prefeituras do interior pelo governador tucano Almir Gabriel fora da legalidade eleitoral, para eleger Jatene; levou a uma ação do PT no STE contra o atual governador, hoje limpinho e reeleito no cargo. Entre 2003 e 2007, este governador só não perdeu o mandato, porque seus defensores usaram o mesmo artificio apontado pelo ministro Joaquim Barbosa pelos defensores do Marcos Valério, num jogo que durou 04 anos, num verdadeiro ping-pong entre a justiça do Pará e a justiça federal em Brasília, até a prescrição do processo com o fim do mandado do governador em 2007. Para esse candidato ganhar a eleição com uma diferença do 85.000 votos sobre a candidata Maria do Carmo do PT,valeu o uso de carros oficiais, o avião do governo na campanha do PSDB e até uma isenção fiscal de R$- 16.000.000,00 a uma fábrica de serveja que foi instalada no Pará naquele ano. Dai a candidata do PT Maria do Carmo, sempre que entrevistada dizer, ser a verdadeira vencedora das eleições no Pará, se considerado os artifícios imórais do seu opositor do PSDB para vencer as eleições.

VERA disse...

Eita demos-tucanalhas CRIMINOSOS SÕ!!!