Não tem preço ver o PiG, e o seu mais novo aliado, derrotado nessas eleições.
Já se sabe que o julgamento da Ação Penal 470 não ajudou os candidatos da oposição. Prevalece, portanto, a teoria de que foi neutro. Mas não terá sido benéfico para a principal candidatura do próprio PT, a de Fernando Haddad, em São Paulo? Diante de tantos ataques, no STF e nos meios de comunicação, o eleitor pode ter intuído que algo de anormal acontecia no País, com um julgamento que corria em paralelo com uma eleição
No ápice do julgamento da Ação Penal 470, o ministro Marco Aurélio Mello condenou lideranças do PT por formação de quadrilha e fez quase uma propaganda negativa do partido, ao falar de 13 membros da organização criminosa. Um “sintomático 13”, que foi destacado na edição do dia do Jornal Nacional, da Rede Globo, assim como a "inspirada" comparação com o PCC e o Comando Vermelho feita por Celso de Mello.
Coincidência ou não, o processo eleitoral de 2012 correu em paralelo com o julgamento do mensalão. Com os resultados do primeiro turno, e os 17,2 milhões de votos do PT, surgiu a hipótese de que o eleitor não deu a menor pelota para a Ação Penal 470. Seu efeito, portanto, teria sido neutro, a despeito dos artigos de Merval Pereira, Dora Kramer, Eliane Cantanhêde e Reinaldo Azevedo, entre tantos outros.
Em São Paulo, no entanto, José Serra continuou batendo na mesma tecla, contando com a boa vontade de boa parte dos amigos nos meios de comunicação – o fato memorável foi a edição do Jornal Nacional da última terça-feira, com 18 minutos dedicados ao tema.
Mas, agora, as pesquisas mostram que Serra praticamente não ganhou votos entre o primeiro e o segundo turnos. Não terá o eleitor intuído que algo de anormal acontecia no País? Em outras palavras, será que o mensalão não teve efeito contrário, favorecendo o PT e Fernando Haddad diante dos excessos dos agressores?
Da redação, com informações do Brasil 247
¶247 – No ápice do julgamento da Ação Penal 470, o ministro Marco Aurélio Mello condenou lideranças do PT por formação de quadrilha e fez quase uma propaganda negativa do partido, ao falar de 13 membros da organização criminosa. Um “sintomático 13”, que foi destacado na edição do dia do Jornal Nacional, da Rede Globo, assim como a "inspirada" comparação com o PCC e o Comando Vermelho feita por Celso de Mello.
Coincidência ou não, o processo eleitoral de 2012 correu em paralelo com o julgamento do mensalão. Com os resultados do primeiro turno, e os 17,2 milhões de votos do PT, surgiu a hipótese de que o eleitor não deu a menor pelota para a Ação Penal 470. Seu efeito, portanto, teria sido neutro, a despeito dos artigos de Merval Pereira, Dora Kramer, Eliane Cantanhêde e Reinaldo Azevedo, entre tantos outros.
Em São Paulo, no entanto, José Serra continuou batendo na mesma tecla, contando com a boa vontade de boa parte dos amigos nos meios de comunicação – o fato memorável foi a edição do Jornal Nacional da última terça-feira, com 18 minutos dedicados ao tema.
Mas, agora, as pesquisas mostram que Serra praticamente não ganhou votos entre o primeiro e o segundo turnos. Não terá o eleitor intuído que algo de anormal acontecia no País? Em outras palavras, será que o mensalão não teve efeito contrário, favorecendo o PT e Fernando Haddad diante dos excessos dos agressores?
Abaixo, o discurso de Marco Aurélio Mello, em que ele citou a quadrilha do “sintomático 13” – já há quem diga, no PT, que o ministro mereça até agradecimentos pelo propaganda da legenda:
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