segunda-feira, 27 de julho de 2015

Guerra suja contra Lula repercute na América Latina




O jornal argentino "Página 12" afirma, em artigo, publicado no domingo (26), que renasce no Brasil uma "campanha suja" contra o ex-presidente Lula; o texto assinado por Dário Pignotti diz que "um procurador-adjunto sem um grande currículo e com 245 acusações de negligência processual, em tempo recorde, elaborou uma acusação contra Lula", baseado em matérias do jornal O Globo, sobre viagens feitas pelo ex-presidente entre 2011 e 2014; Pignotti ressalta ainda que reportagem da revista Época que acusa Lula de ser um operador da Odebrecht, "sem qualquer prova documental ou testemunhal"

247 - O jornal argentino "Página 12" afirma, em artigo, publicado no domingo (26), que renasce no Brasil uma "campanha suja" contra o ex-presidente Lula. O texto assinado por Dário Pignotti diz que "um procurador-adjunto sem um grande currículo e com 245 acusações de negligência processual, em tempo recorde, elaborou uma acusação contra Lula", baseado em matérias do jornal O Globo, sobre viagens feitas pelo ex-presidente entre 2011 e 2014. Pignotti cita ainda reportagem da revista Época que acusa Lula de ser um operador da Odebrecht, "sem qualquer prova documental ou testemunhal". 

A matéria do jornal argentino ressalta que as viagens feitas pelo ex-presidente foram públicas e não foram realizadas a pedido da Odebrecht. "Para completar a desinformação, escapa nota devidamente explicando que várias dessas viagens foram para o exterior para receber prêmios e títulos honoris causa em Espanha, Estados Unidos e México, ou realizar reuniões com ex-presidentes, como fez duas vezes com Bill Clinton", ressalta.

O Página 12 cita ainda depoimento da jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, que diz que a Globo possui um "plano editorial para acabar com o capital simbólico e político de Lula". "Esta novela começou a ser delineado desde 2003 e agora começa a tomar forma. No epílogo desejado pelos seus autores, Lula sai da história, lugar que tem o direito por sua história, e termina vergonhosamente como um processado, inelegível, para assim o povo não poder repetir a ousadia de eleger novamente alguém que saiu da pobreza e da classe trabalhadora ", afirma Cruvinel.

O texto na íntegra, em espanhol, aqui.

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