terça-feira, 21 de julho de 2015

Polícia Federal esconde o nome de Serra no celular de Marcelo Odebrecht

Só Zé Eduardo Cardoso que não percebe que a Polícia Federal é partidarizada, que há ali dentro um enorme antro de tucano, principalmente aliado de José Serra investigando petista. Por ali já passaram Agílio Monteiro Filho(esse filiado ao PSDB), Vicente Chelloti, Marcelo Itagiba, Onézimo de Souza, e, atualmente,Leia Mais:Leia Mais:Leia Mais: Igor Romário de Paula, Giovani Santoro. Todos assumidamente tucanos.
Assine o Estadão All Digital + Impresso todos os dias
Siga @Estadao no Twitter
http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,chelotti-e-acusado-de-usar-armas-da-policia-em-empresa-privada,20030313p34833
Assine o Estadão All Digital + Impresso todos os dias
Siga @Estadao no Twitter
http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,chelotti-e-acusado-de-usar-armas-da-policia-em-empresa-privada,20030313p34833
Assine o Estadão All Digital + Impresso todos os dias
Siga @Estadao no Twitter

 


Jornal GGN  - As ligações do senador José Serra com a equipe da Lava Jato foram escancaradas no relatório divulgado hoje, sobre as mensagens capturadas no celular do presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht.

O relatório da PF identifica as iniciais do vice-presidente Michel Temer, do governador de São Paulo Geraldo Alckmin. Mas coloca uma tarja preta na identificação da sigla JS.

Como o nome de Serra constava no relatório inicial da perícia, conclui-se que os filtros da Lava Jato criaram uma blindagem ampla para o senador.

Do Estadão


Análise do celular do maior empreiteiro do País revela seu esforço em utilizar siglas e mensagens codificadas para se referir a políticos e registrar algumas transações


Por Mateus Coutinho,  Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba e Fausto Macedo

Relatório da Polícia Federal sobre o celular de Marcelo Bahia Odebrecht apreendido na 14ª fase da Lava Jato revelam o amplo leque de políticos, da base do governo e da oposição, com os quais Marcelo Odebrecht tinha algum contato, sua preocupação com a operação da Polícia Federal e, sobretudo, seu esforço para utilizar siglas e mensagens codificadas para se referir a políticos e registrar algumas transações.


O maior empreiteiro do País utilizava em seu aparelho e siglas como GA (referência ao governador Geraldo Alckmin), MT (Michel Temer), GM (Guido Mantega), JS (neste caso a Polícia Federal utilizou uma tarja preta para não identificar o contato), FP (a PF usou também uma tarja preta para não identificar o contato) e algumas mais óbvias como ECunha, em referência ao presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB/RJ).

imagemodebrechtdelacao1

Há também referência direta ao ex-presidente Lula e a outros apelidos como “Dida”, para se referir a Aldemir Bendine, presidente da Petrobrás, e “Beto”, em referência ao secretário nacional de Justiça Beto Ferreira Martins. Na análise de 31 páginas,  a Polícia Federal limita-se a transcrever as anotações da agenda do empreiteiro.

imagemalckmintemer
Registros do telefone de Marcelo Odebrecht em que aparecem reuniões com Geraldo Alckmin e Michel Temer.

Em duas ocasiões, como revela a análise do material apreendido na residência de Marcelo Odebrecht, há registros na agenda do celular de encontros com políticos. Ele teria se reunido com Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo, em outubro de 2014, e com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), em 21 de novembro do ano passado, já depois da Juízo Final, etapa da Lava Jato que levou à prisão outros executivos de grandes empreiteiras do País. O detalhamento do encontro com o vice-presidente, contudo, aparece coberto por uma tarja preta no relatório.
imagemodebrechtdelacao2
Algumas anotações do dia 9 de janeiro de 2013 chamaram a atenção dos investigadores, como o tópico “Créditos”.
CONFIRA O TÓPICO CRÉDITOS NO CELULAR DE MARCELO ODEBRECHT:
imagemcreditosodebrecht
Mais abaixo, há ainda o tópico “notas antigas”, no qual há referência “adiantar 15 p/JS” e em seguida a anotação “IPI até dez e pis/Cofins até jan”. Ainda relacionado a este tópico há o título “Contribuição”, a partir do qual surgem várias referências de valores seguidas de siglas que a Polícia Federal ainda não conseguiu identificar claramente.

COM A PALAVRA, A ODEBRECHT

“Embora sem fundamento sólido, o indiciamento do executivo  e ex-executivos da Odebrecht já era esperado. As defesas aguardarão a oportunidade de exercer plenamente o contraditório e o direito de defesa. Em relação à Marcelo Odebrecht, o relatório da Polícia Federal traz novamente  interpretações distorcidas, descontextualizadas e sem nenhuma lógica temporal  de suas anotações pessoais. A mais grave é a tentativa de atribuir a Marcelo Odebrecht a responsabilidade pelos ilícitos gravíssimos que estão sendo apurados e envolveriam a cúpula da Polícia Federal do Paraná, como a questão da instalação de escutas em celas dentre outras.”


Nenhum comentário: