10/07/2009
Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou hoje que tenha enquadrado o PT para obrigar o partido a recuar no pedido de licença do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Lula afirmou que presidentes não enquadram senadores.
"Acho engraçada a ideia de que o presidente da República enquadre o Senado. Senadores não são enquadráveis, têm mandado de oito anos e eu tenho de quatro", afirmou Lula..
O PT ameaçou pedir o licenciamento de Sarney do cargo até o final das investigações de irregularidades no Senado. Incomodado com a falta de apoio, Sarney ameaçou renunciar ao cargo. Lula, que estava no exterior na ocasião, agiu para impedir a saída de Sarney. Ao retornar ao Brasil, se reuniu com o PT e disse que a saída de Sarney agravaria a crise.
A permanência de Sarney na presidência do Senado passou a ser questionada após a descoberta que teve vários parentes empregados em gabinetes de aliados por atos secretos. Um neto seu intermedia empréstimos consignados para servidores do Senado. Os empréstimos consignados são investigados pela Polícia Federal.
A última denúncia envolve a Fundação Sarney e o patrocínio da Petrobras para um projeto cultural. Reportagem do "O Estado de S.Paulo" diz que o dinheiro foi desviado. Hoje, a Folha informa que Sarney --que nega ligação com a fundação-- agiu para ajudar o museu.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou hoje que tenha enquadrado o PT para obrigar o partido a recuar no pedido de licença do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Lula afirmou que presidentes não enquadram senadores.
"Acho engraçada a ideia de que o presidente da República enquadre o Senado. Senadores não são enquadráveis, têm mandado de oito anos e eu tenho de quatro", afirmou Lula..
O PT ameaçou pedir o licenciamento de Sarney do cargo até o final das investigações de irregularidades no Senado. Incomodado com a falta de apoio, Sarney ameaçou renunciar ao cargo. Lula, que estava no exterior na ocasião, agiu para impedir a saída de Sarney. Ao retornar ao Brasil, se reuniu com o PT e disse que a saída de Sarney agravaria a crise.
A permanência de Sarney na presidência do Senado passou a ser questionada após a descoberta que teve vários parentes empregados em gabinetes de aliados por atos secretos. Um neto seu intermedia empréstimos consignados para servidores do Senado. Os empréstimos consignados são investigados pela Polícia Federal.
A última denúncia envolve a Fundação Sarney e o patrocínio da Petrobras para um projeto cultural. Reportagem do "O Estado de S.Paulo" diz que o dinheiro foi desviado. Hoje, a Folha informa que Sarney --que nega ligação com a fundação-- agiu para ajudar o museu.
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