quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Alegria de corrupto dura pouco

Alegria de político acusado de praticar corrupção dura pouco.Yeda Cruzes estava feliz da vida com a decisão do TRF, que a excluiu da ação de improbidade administativa(veja bem, o Tribunal excluiu Yeda da ação por que, segundo os desembargadores, a Justiça Comum Federal é incompetente para julgar ações do tipo da que Yeda se meteu, não a absolveu, ou seja, o TRF NÃO JULGOU O MÉRITO DA AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMNISTRATIVA MOVIDA EM FACE DE YEDA, portanto, não pode Yeda sair por aí dizendo ser inocente), quando, de repente, aparece o MP para botar água no chopp de Yeda e na dos seus aliados corruptos.


Procurador pede inspeção extraordinária nas compras para casa de Yeda Crusius

O Ministério Público de Contas do Rio Grande do Sul recomendou nesta quarta-feira (14) que o Tribunal de Contas realize uma inspeção extraordinária nas compras realizadas pelo governo do Estado para a casa da governadora Yeda Crusius (PSDB). Segundo o procurador Geraldo Da Camino, a inspeção é necessária par verificar a legitimidade dos gastos.

As compras foram realizadas em 2007 e denunciadas na semana passada por parlamentares de oposição integrantes da CPI da Corrupção. Segundo a denúncia, a Casa Militar teria realizado compras no valor de R$ 100 mil em objetos de decoração e materiais de construção para a casa particular da governadora. As compras estariam desvinculadas do exercício do cargo e, portanto, seriam ilegais.

"A conclusão [da inspeção] pode ser de que as despesas são ilegítimas e que deverá haver a reposição do erário público", adiantou Da Camino. Ele admitiu, porém, que os auditores também podem recomendar a normatização desse tipo de gasto por parte do Executivo, no caso de governadores que não moram na residência oficial do governo.


Entre as compras estariam objetos de decoração infantil, usados no quarto dos netos da governadora. A Casa Civil do governo gaúcho confirmou compras no valor de R$ 14 mil e disse que as aquisições foram legais, baseadas num parecer da Controladoria e Auditoria Geral do Estado (Cage).

Da Camino determinou também, além da inspeção extraordinária, que os auditores do TCE se posicionem sobre a legitimidade desse tipo de gasto por parte do Executivo. Também pediu que o Tribunal apurasse os gastos realizados para governadores desde 1995, data em que a Cage deu parecer favorável às compras.

O plenário do TCE precisa aprovar a representação de Da Camino. A partir daí, os conselheiros determinam um grupo de quatro auditores para realizar a investigação. Se a conclusão for pela ilegitimidade dos gastos, uma das possibilidades é o Ministério Público de Contas pedir na Justiça o ressarcimentos do valor utilizado.

Em entrevista coletiva nesta tarde, o vice-governador Paulo Afonso Feijó (DEM) disse que é "lamentável" a confusão entre público e privado no Rio Grande do Sul. "Para um Estado que atravesse dificuldades, é lamentável o mau uso do dinheiro público em proveito próprio", criticou.

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