quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Com a ajuda do PMDB, do ético Pedro Simon, tucana arquiva processo contra Yeda

Pera ai, gente! Ninguém mexa com minha filhotinha. Senão o papai fica tristinho. Triste fim de Pedro metido a ético Simon.

Comissão Especial aprova parecer da relatora

O parecer da relatora da Comissão Especial que trata da denúncia por crime de responsabilidade contra a governadora Yeda Crusius, deputada Zilá Breitenbach (PSDB), recomendando o não prosseguimento do processo de impeachment da governadora, foi aprovado por 16 votos favoráveis dos deputados da base governista. Os integrantes da oposição (PT, PC do B, PSB, DEM e PDT) deixaram o local quando a relatora reiniciou a leitura do documento, após discussão sobre a participação do deputado Carlos Gomes (PRB) na Comissão, já que ele deixou o PPS, partido pelo qual foi indicado.


Após o início da reunião, às 18h05, a questão sobre a representatividade do PPS dominou os debates entre a oposição e os deputados da base governista. Os deputados do PT e do PC do B levantaram questões ainda sobre a convocação da reunião, publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da Assembleia Legislativa na terça-feira (6) e pediram a suspensão da reunião. Como isso não foi aceito pelo presidente da Comissão, deputado Pedro Westphalen (PP), os deputados da oposição deixaram o Plenarinho.


Votaram pelo arquivamento do impeachment:


PMDB: Alceu Moreira, Gilberto Capoani e Sandro Boka
PP: Jerônimo Goergen, João Fischer, Marco Peixoto, Pedro Westphalen e Silvana Covatti
PSDB: Adilson Troca, Paulo Brum, Pedro Pereira e Zilá Breitenbach
PTB: Abílio dos Santos, Aloisio Classmann e Luis Augusto Lara
PRB: (representando o PPS): Carlos Gomes


Relatório paralelo


Alegando parcialidade da relatora da comissão especial, a oposição deverá apresentar um relatório paralelo determinando a continuidade do processo de impeachment na Assembleia Legislativa. Além de ser presidente do PSDB gaúcho, Zilá é líder da bancada tucana e amiga da governadora. “Assim como um magistrado não pode atuar por suspeição de parcialidade em casos em que tenha interesse no julgamento em favor de uma das partes, a deputada do PSDB não tem a isenção necessária para analisar os fatos em questão. Prova disso é que produziu um relatório chapa branca que tenta esconder o sol com a peneira”, apontou o deputado Ronaldo Zulke (PT).


A oposição defende a continuidade do processo, argumentando que, “por ação ou omissão em atos de corrupção e omissão diante da prática de diversos atos ilegais de seus subordinados, a governadora adotou uma conduta incompatível com a dignidade, honra e decoro do cargo, o que constitui crime de responsabilidade”. A penalidade para isso seria a perda do cargo e do direito de exercer a função pública pelos próximos cinco anos.


O voto em separado deverá abordar questões ignoradas pela relatora oficial, como a série de áudios, que integram a ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal contra Yeda Crusius e outros oito agentes públicos. Algumas das escutas mostram que ela tinha conhecimento da fraude que desviou mais de R$ 44 milhões do Detran. Em outras, a governadora é mencionada como quem tinha a palavra final sobre questões relativas ao esquema.


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