02/10/2009
O advogado de Yeda Crusius (PSDB), Fábio Medina Osório, disse nesta sexta-feira (2) que a governadora vai processar o vice-governador Paulo Afonso Feijó (DEM) por danos morais. O processo, que deve ser encaminhado à Justiça nas próximas semanas, abrange todas as declarações de Feijó contra a governadora nos três anos de mandato.
O vice-governador do Rio Grande do Sul, Paulo Afonso Feijó (DEM) , disse em depoimento ao Ministério Público Federal que a governadora Yeda Crusius (PSDB) pediu que ele renunciasse da candidatura ao governo em 2006 para não "atrapalhar seus planos para se beneficiar com as doações de campanha". O depoimento, gravado em vídeo no dia 4 de junho passado, foi apresentado na sessão desta quinta-feira da CPI da Corrupção
"Estamos documentando tudo e vamos consolidar esse conjunto de agressões nos próximos dias para encaminhar o pedido à Justiça", disse Osório. Segundo ele, as supostas agressões do vice se inserem num processo de antecipação eleitoral que busca desqualificar a governadora. O advogado desafiou o vice-governador a mostrar provas das acusações que fez.
A motivação do processo foi a apresentação de um vídeo em que Feijó denuncia ao Ministério Público Federal (MPF) um suposto desvio de recursos na campanha da então candidata tucana ao governo gaúcho, em 2006.
O depoimento, gravado no último dia 4 de junho, foi apresentado na sessão desta quinta-feira (1º) da CPI da Corrupção, que investiga denúncias de desvio de recursos públicos no Rio Grande do Sul.
Em agosto, o MPF abriu um processo contra a governadora e mais oito pessoas ligadas ao governo por improbidade administrativa. No trecho de 4 minutos apresentado na CPI, Feijó afirma que Yeda comparou o período eleitoral a uma época "para fazer poupança". Ela teria também pressionado o partido do candidato a vice para que Feijó renunciasse, alegando que ele "não é do ramo" e que estaria "atrapalhando seus planos".
O advogado de Yeda também vai argumentar na ação por danos morais que Feijó não se dirigiu às autoridades tão logo ficou sabendo do suposto desvio de recursos de campanha. "Ele rompeu com seus deveres constitucionais", alegou Osório. Para ele, "o objetivo [de Feijó] é a destruição política e moral da governadora".
Fábio Medina Osório confirmou também que o processo vai envolver uma indenização patrimonial (em dinheiro) do vice-governador, que é empresário. "É a única forma que pessoas como essa entendem a gravidade de seus atos", sustentou Osório. Ele, entretanto, não revelou que valor irá pedir à Justiça.
A governadora já tem processos em andamento contra o ex-presidente do Detran, Sérgio Buchmann, e contra o consultor Lair Ferst.
O advogado de Feijó, Marco Antônio Campos, disse que o vice-governador vai manter todas as acusações na Justiça, se for chamado a depor. "Para a governadora, a gravação [mostrada na CPI] não é novidade. Seu advogado já conhece essa prova há bastante tempo", afirmou. Segundo Campos, o vice-governador tem e-mails que comprovam o desvio de recursos na campanha de 2006.
O advogado de Yeda Crusius (PSDB), Fábio Medina Osório, disse nesta sexta-feira (2) que a governadora vai processar o vice-governador Paulo Afonso Feijó (DEM) por danos morais. O processo, que deve ser encaminhado à Justiça nas próximas semanas, abrange todas as declarações de Feijó contra a governadora nos três anos de mandato.
O vice-governador do Rio Grande do Sul, Paulo Afonso Feijó (DEM) , disse em depoimento ao Ministério Público Federal que a governadora Yeda Crusius (PSDB) pediu que ele renunciasse da candidatura ao governo em 2006 para não "atrapalhar seus planos para se beneficiar com as doações de campanha". O depoimento, gravado em vídeo no dia 4 de junho passado, foi apresentado na sessão desta quinta-feira da CPI da Corrupção
"Estamos documentando tudo e vamos consolidar esse conjunto de agressões nos próximos dias para encaminhar o pedido à Justiça", disse Osório. Segundo ele, as supostas agressões do vice se inserem num processo de antecipação eleitoral que busca desqualificar a governadora. O advogado desafiou o vice-governador a mostrar provas das acusações que fez.
A motivação do processo foi a apresentação de um vídeo em que Feijó denuncia ao Ministério Público Federal (MPF) um suposto desvio de recursos na campanha da então candidata tucana ao governo gaúcho, em 2006.
O depoimento, gravado no último dia 4 de junho, foi apresentado na sessão desta quinta-feira (1º) da CPI da Corrupção, que investiga denúncias de desvio de recursos públicos no Rio Grande do Sul.
Em agosto, o MPF abriu um processo contra a governadora e mais oito pessoas ligadas ao governo por improbidade administrativa. No trecho de 4 minutos apresentado na CPI, Feijó afirma que Yeda comparou o período eleitoral a uma época "para fazer poupança". Ela teria também pressionado o partido do candidato a vice para que Feijó renunciasse, alegando que ele "não é do ramo" e que estaria "atrapalhando seus planos".
O advogado de Yeda também vai argumentar na ação por danos morais que Feijó não se dirigiu às autoridades tão logo ficou sabendo do suposto desvio de recursos de campanha. "Ele rompeu com seus deveres constitucionais", alegou Osório. Para ele, "o objetivo [de Feijó] é a destruição política e moral da governadora".
Fábio Medina Osório confirmou também que o processo vai envolver uma indenização patrimonial (em dinheiro) do vice-governador, que é empresário. "É a única forma que pessoas como essa entendem a gravidade de seus atos", sustentou Osório. Ele, entretanto, não revelou que valor irá pedir à Justiça.
A governadora já tem processos em andamento contra o ex-presidente do Detran, Sérgio Buchmann, e contra o consultor Lair Ferst.
O advogado de Feijó, Marco Antônio Campos, disse que o vice-governador vai manter todas as acusações na Justiça, se for chamado a depor. "Para a governadora, a gravação [mostrada na CPI] não é novidade. Seu advogado já conhece essa prova há bastante tempo", afirmou. Segundo Campos, o vice-governador tem e-mails que comprovam o desvio de recursos na campanha de 2006.
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