sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Mantega defende taxação do capital externo e diz que Bolsa deve avanço a Lula

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu ontem (22) a taxação do capital externo e afirmou que os dirigentes da Bolsa "estão chorando de barriga cheia" e não podem pensar só no "seu umbigo".Ele se reuniu com o presidente da Bovespa, Edemir Pinto, que critica os 2% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) cobrados sobre o investimento estrangeiro em ações.

Para o ministro, a Bolsa deve o maior avanço obtido em toda a sua história às ações implementadas pelo governo federal.

"Tínhamos antes uma Bolsa diminuta, pequena, sem expressão econômica. Hoje é uma das maiores e melhores do mundo, e isso se deve às ações do governo Lula"; declarou Mantega. "Nunca na história de um governo a Bolsa teve uma expansão tão fantástica quanto na nossa administração", disse Mantega.

Ele enfatizou também que a taxação é um recado aos que apostam que vão levar o dólar a R$ 1,30: "Tirem o cavalo da chuva porque não será assim".

Para o ministro, se o governo ficasse de braços cruzados, o real se valorizaria a "ponto de o dólar valer R$ 1,30, R$ 1,40". E quem aposta "na queda contínua do dólar pode quebrar a cara".

Sobre a posição do presidente, ele afirmou que Lula acha que a taxação foi uma boa medida e que é preciso avaliá-la no tempo devido. "Ainda não deu para ver a repercussão, e confio que ela será positiva".


Com informações da Folha

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