O Zé Alagão safado inaugura poste, maquete, participa de implantação de pedágio, distribui vacinas fornecidas pelo governo federal, prestigia torneio de sinuca e de briga de galo e ainda tem o desplante de dizer que não está fazendo campanha antecipada.
CUBATÃO, SP - Numa crítica claramente direcionada ao governador de São Paulo, José Serra (PSDB), mas sem citar diretamente o nome dele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, 10, em Cubatão, na Baixada Santista (SP), que a campanha política neste ano já começou. "Estamos num ano de campanha e estamos percebendo que tem gente inaugurando até maquete", disse, em discurso na cerimônia de inauguração da Usina Termelétrica Euzébio Rocha, obra integrante do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), dentro das instalações da Refinaria Presidente Bernardes.
Lula se referiu ao evento realizado na terça-feira, 9, pelo tucano em Santos, em que foi apresentada a maquete da ponte Santos-Guarujá, que ainda não foi licitada. "Político mentiroso dizia que ia matar a cobra e mostrar o pau, mas não adianta só mostrar o pau. Tem que mostrar a cobra morta", disse o presidente.
"Mas, como nós somos política e ambientalmente corretos, nós não vamos matar cobra nenhuma, vamos deixar a bichinha viver o tempo inteiro e não encher o saco dela (sic), que ela não vai picar ninguém", concluiu.
Serra deve ser o principal adversário da pré-candidata do PT à Presidência, ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
As declarações apontam uma afinação entre Lula e Dilma nas críticas a gestões tucanas. Ambos relembraram o apagão de 2001 para contrapor ao que Lula classificou como "momento de quase estado de graça" do País. "Nunca mais teremos apagão, a não ser por queda de torre, e aí é com Deus", disse Lula, em referência ao apagão que atingiu o País no final do ano passado.
O presidente cutucou Serra ao defender a atuação do governo federal durante a crise financeira global.
Ele citou que 950 mil empregos com carteira assinada foram criados no Brasil em 2009, no que classificou como o "pior ano" do governo, e 181 mil postos de trabalho foram abertos em janeiro. "Eu vou repetir essas coisas", afirmou, para, então, fazer a provocação ao provável candidato do PSDB a presidente.
"Nós queremos mostrar como as coisas acontecem nesse país", completou.
Lula e Dilma cumprimentaram trabalhadores e posaram para fotos. Por causa do intenso calor que fazia na cidade, Dilma dispensou o vermelho que costuma vestir em eventos do PAC e vestiu uma camisa branca com colar e brinco de pérola. Lula suava muito e, no início do discurso, disse que iria abreviá-lo em respeito aos presentes. Acabou falando por quase 30 minutos.
CUBATÃO, SP - Numa crítica claramente direcionada ao governador de São Paulo, José Serra (PSDB), mas sem citar diretamente o nome dele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, 10, em Cubatão, na Baixada Santista (SP), que a campanha política neste ano já começou. "Estamos num ano de campanha e estamos percebendo que tem gente inaugurando até maquete", disse, em discurso na cerimônia de inauguração da Usina Termelétrica Euzébio Rocha, obra integrante do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), dentro das instalações da Refinaria Presidente Bernardes.
Lula se referiu ao evento realizado na terça-feira, 9, pelo tucano em Santos, em que foi apresentada a maquete da ponte Santos-Guarujá, que ainda não foi licitada. "Político mentiroso dizia que ia matar a cobra e mostrar o pau, mas não adianta só mostrar o pau. Tem que mostrar a cobra morta", disse o presidente.
"Mas, como nós somos política e ambientalmente corretos, nós não vamos matar cobra nenhuma, vamos deixar a bichinha viver o tempo inteiro e não encher o saco dela (sic), que ela não vai picar ninguém", concluiu.
Serra deve ser o principal adversário da pré-candidata do PT à Presidência, ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
As declarações apontam uma afinação entre Lula e Dilma nas críticas a gestões tucanas. Ambos relembraram o apagão de 2001 para contrapor ao que Lula classificou como "momento de quase estado de graça" do País. "Nunca mais teremos apagão, a não ser por queda de torre, e aí é com Deus", disse Lula, em referência ao apagão que atingiu o País no final do ano passado.
O presidente cutucou Serra ao defender a atuação do governo federal durante a crise financeira global.
Ele citou que 950 mil empregos com carteira assinada foram criados no Brasil em 2009, no que classificou como o "pior ano" do governo, e 181 mil postos de trabalho foram abertos em janeiro. "Eu vou repetir essas coisas", afirmou, para, então, fazer a provocação ao provável candidato do PSDB a presidente.
"Nós queremos mostrar como as coisas acontecem nesse país", completou.
Lula e Dilma cumprimentaram trabalhadores e posaram para fotos. Por causa do intenso calor que fazia na cidade, Dilma dispensou o vermelho que costuma vestir em eventos do PAC e vestiu uma camisa branca com colar e brinco de pérola. Lula suava muito e, no início do discurso, disse que iria abreviá-lo em respeito aos presentes. Acabou falando por quase 30 minutos.
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