quinta-feira, 10 de junho de 2010

Dilma x Serra:não há comparação


HERANÇA DE SERRA

Crítico agressivo do Programa federal de Aceleração do Crescimento (PAC), que tentou desqualificar chamando de "uma lista de obras" com "baixo grau de execução", o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, deixou o governo de São Paulo devendo muito do que planejou fazer. Uma análise detalhada do Plano Plurianual de São Paulo mostra que o Governo Serra não cumpriu mais de 40% das metas com que se comprometeu. Elaborado para o período 2008/2011, o PPA é uma espécie de roteiro produzido pelas secretarias estaduais em obediência às diretrizes do governo. E serve para orientar a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual. Contas da bancada do PT na Assembleia Legislativa indicam que o Governo Serra previu 887 ações no PPA. Desse total, 367 ações – 41,38% - estão abaixo da meta e apenas 109 ações – menos de 13% - estão dentro. Em três anos de governo, concluiu a bancada petista,
Serra executou menos de 47% das ações que previu no Plano Plurianual. Segundo os deputados petistas, nada foi feito, por exemplo, no sentido de criar um centro de orientação e encaminhamento de pessoas com necessidades especiais, assim como não houve incentivo ao Programa


Aprendiz, que estimula contratos de aprendizagem. Também não saíram do papel os projetos de implantação do sistema de auditoria eletrônica nem as iniciativas de recuperação da Serra do Mar. Eles cobram tanto do PAC, e o PAC avançou muito mais que o PPA deles", ataca o líder da bancada petista, Antonio Mentor. O parlamentar denuncia ainda o que classifica como outros absurdos do PPA de São Paulo: na área da educação, desde 2008 o Governo Serra deixou de construir 2.000 salas de aula e de adequar 2.659 prédios escolares; 30.000 estudantes não foram contemplados com transporte escolar; não foram criadas 35.800 vagas no ensino médio, técnico e tecno lógico. Na opinião do líder petista, a grande realização do Governo Serra, por enquanto, aconteceu mesmo na véspera da renúncia dele ao cargo de governador. “Foi a inauguração, em março, da maquete de uma ponte ligando Santos ao Guarujá. A ponte mesmo, não existe”, destaca Mentor.


HERANÇA DE DILMA


PAC leva obra de Niemeyer à Rocinha


Maior favela do Rio e de toda a América Latina, com 101.000 moradores, a Rocinha vai ganhar no fim de junho uma passarela desenhada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O monumento em forma de M, ins - pirado na mulher carioca, será entregue à comunidade no dia 30, juntamente com o Centro de Convivência, Comunicação e Cultura. Financiada com dinheiro do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC), a construção da passarela começou há um ano e meio e não foi simples: apenas para fazer as fundações foram necessários cinco meses. A obra é formada ainda por três rampas de acesso e tem extensão de 60 metros. O PAC entrou na Rocinha com R$ 231,2 mi - lhões em abril de 2008. As primeiras obras já foram entregues: Complexo Esportivo e Centro de Atendimento à Saúde.


Brasília confidencial

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