Sidnei Liberal *
Dilma cresce 5 pontos e Serra cai 3 entre abril e maio, diz Ibope
Esta tem sido a forma como nossa mídia divulga os resultados das pesquisas nos últimos tempos. Ela dá ao eleitor/leitor certa medida da tendência do momento entre os candidatos. Uma chamada como“Dilma empata com Serra”, poderia ser a alternativa à idéia de movimento. No entanto, os principais jornais do país coincidentemente preferiram algo como “Continua o empate entre Serra e Dilma”. Essa forma passa a ideia que nada mudou e que, consequentemente, os resultados dos esforços de campanha dos dois candidatos são absolutamente iguais. No caso de Serra, facilitado pelos 75% usados na propaganda partidária do DEM(o) veiculada em rede nacional, no período.
A troca, que forneceu “argumentos” aos “especialistas/analistas”, da Folha, Estadão, O Globo e Veja, partiu de equivocada comparação dos dados do Ibope com os resultados de recente pesquisa do Datafolha. Equivocada em dois sentidos. Primeiro, porque aproxima no tempo uma e outra pesquisa, o que tende a mostrar resultados próximos. Segundo, porque cada instituto de pesquisas utiliza critérios técnicos de amostragem e de consolidação próprios, o que muitas vezes mostra resultados diferentes. Mas, as distorções provocadas pela forma de divulgação das pesquisas não param por aí.
Sobre a tendência dos candidatos nas diversas regiões do País, os jornalões preferem mostrar, estaticamente, a situação dos candidatos. Assim, Serra está à frente da petista no Sudeste e no Sul, enquanto Dilma supera o tucano nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Essa forma, não mostra que a candidatura Dilma cresceu, em relação à ultima pesquisa Ibope, nas cinco regiões brasileiras. Nem diz que Serra caiu em todas elas. Tentativas de manipulação? Coincidência? No entanto, os últimos resultados do Vox Populi, desta segunda-feira (07), desmoralizam a tese do congelamento. O instituto mostra a candidata governista ultrapassando o patamar de 40 pontos. Serra cai a 35. A informação é do Radar-On-line¹, da revista Veja
Deputado tucano monta fábrica de dossiê contra PMDB
Esta manchete poderia perfeitamente substituir aquela que nossos zelosos jornalões unanimemente divulgaram neste fim de semana. Pensando em favorecer Serra, puxaram a ponta de um pavio que pode até detonar a candidatura tucana. É que o grupo do deputado tucano, delegado licenciado, Marcelo Itagiba, do PSDB-RJ, conforme divulgado no Correio Braziliense², montou em 2002 uma usina de arapongagem a serviço do então ministro José Serra. Dinheiro grosso (R$ 1,8 milhão) do Ministério da Saúde. Este mesmo grupo, depois de bisbilhotar Aécio, Dilma e Ciro Gomes, segundo o jornalista Amaury Ribeiro Júnior³, está, hoje, levantando dossiês contra eminências do PMDB, partido que vai indicar o vice na chapa de Dilma Rousseff.
A entrevista que Amaury deu à Folha de São Paulo4, desta segunda-feira, mostra outra má notícia para a campanha de oposição: não passa de um irresponsável factóide a denúncia tucana de que o comando da campanha de Dilma encomendou um dossiê contra Serra. A senha do factóide foi o desencontro das declarações do ex-delegado Onésimo de Sousa e do ex-sargento Idalberto Matias de Araújo à revista Veja e ao jornal O Estado de S. Paulo. Antigo participante da usina de dossiês de Itagiba, Onésimo se ofereceu a Luiz Lanzetta para bisbilhotar o trabalho do ex-companheiro Itagiba contra o PMDB. Lanzetta é dono da empresa que contrata mão-de-obra para a campanha de Dilma.
O ansioso bate-cabeça dos jornais levou o candidato tucano a responsabilizar Dilma por “produzir um novo dossiê anti-tucano”. Interpelado judicialmente pela direção do PT sobre a irresponsável acusação, Serra já adiantou (Folha de São Paulo desta terça-feira) sua resposta: “quem tem que dar explicação é a candidata”. Simples, não? Razões ao jornalista Luiz Carlos Azenha: “Serra bate a carteira e grita: pega ladrão!”
Dilma cresce 5 pontos e Serra cai 3 entre abril e maio, diz Ibope
Esta tem sido a forma como nossa mídia divulga os resultados das pesquisas nos últimos tempos. Ela dá ao eleitor/leitor certa medida da tendência do momento entre os candidatos. Uma chamada como“Dilma empata com Serra”, poderia ser a alternativa à idéia de movimento. No entanto, os principais jornais do país coincidentemente preferiram algo como “Continua o empate entre Serra e Dilma”. Essa forma passa a ideia que nada mudou e que, consequentemente, os resultados dos esforços de campanha dos dois candidatos são absolutamente iguais. No caso de Serra, facilitado pelos 75% usados na propaganda partidária do DEM(o) veiculada em rede nacional, no período.
A troca, que forneceu “argumentos” aos “especialistas/analistas”, da Folha, Estadão, O Globo e Veja, partiu de equivocada comparação dos dados do Ibope com os resultados de recente pesquisa do Datafolha. Equivocada em dois sentidos. Primeiro, porque aproxima no tempo uma e outra pesquisa, o que tende a mostrar resultados próximos. Segundo, porque cada instituto de pesquisas utiliza critérios técnicos de amostragem e de consolidação próprios, o que muitas vezes mostra resultados diferentes. Mas, as distorções provocadas pela forma de divulgação das pesquisas não param por aí.
Sobre a tendência dos candidatos nas diversas regiões do País, os jornalões preferem mostrar, estaticamente, a situação dos candidatos. Assim, Serra está à frente da petista no Sudeste e no Sul, enquanto Dilma supera o tucano nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Essa forma, não mostra que a candidatura Dilma cresceu, em relação à ultima pesquisa Ibope, nas cinco regiões brasileiras. Nem diz que Serra caiu em todas elas. Tentativas de manipulação? Coincidência? No entanto, os últimos resultados do Vox Populi, desta segunda-feira (07), desmoralizam a tese do congelamento. O instituto mostra a candidata governista ultrapassando o patamar de 40 pontos. Serra cai a 35. A informação é do Radar-On-line¹, da revista Veja
Deputado tucano monta fábrica de dossiê contra PMDB
Esta manchete poderia perfeitamente substituir aquela que nossos zelosos jornalões unanimemente divulgaram neste fim de semana. Pensando em favorecer Serra, puxaram a ponta de um pavio que pode até detonar a candidatura tucana. É que o grupo do deputado tucano, delegado licenciado, Marcelo Itagiba, do PSDB-RJ, conforme divulgado no Correio Braziliense², montou em 2002 uma usina de arapongagem a serviço do então ministro José Serra. Dinheiro grosso (R$ 1,8 milhão) do Ministério da Saúde. Este mesmo grupo, depois de bisbilhotar Aécio, Dilma e Ciro Gomes, segundo o jornalista Amaury Ribeiro Júnior³, está, hoje, levantando dossiês contra eminências do PMDB, partido que vai indicar o vice na chapa de Dilma Rousseff.
A entrevista que Amaury deu à Folha de São Paulo4, desta segunda-feira, mostra outra má notícia para a campanha de oposição: não passa de um irresponsável factóide a denúncia tucana de que o comando da campanha de Dilma encomendou um dossiê contra Serra. A senha do factóide foi o desencontro das declarações do ex-delegado Onésimo de Sousa e do ex-sargento Idalberto Matias de Araújo à revista Veja e ao jornal O Estado de S. Paulo. Antigo participante da usina de dossiês de Itagiba, Onésimo se ofereceu a Luiz Lanzetta para bisbilhotar o trabalho do ex-companheiro Itagiba contra o PMDB. Lanzetta é dono da empresa que contrata mão-de-obra para a campanha de Dilma.
O ansioso bate-cabeça dos jornais levou o candidato tucano a responsabilizar Dilma por “produzir um novo dossiê anti-tucano”. Interpelado judicialmente pela direção do PT sobre a irresponsável acusação, Serra já adiantou (Folha de São Paulo desta terça-feira) sua resposta: “quem tem que dar explicação é a candidata”. Simples, não? Razões ao jornalista Luiz Carlos Azenha: “Serra bate a carteira e grita: pega ladrão!”
Portal Vermelho
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