A última edição da revista (IN)Veja pautou a campanha política desta semana com o “suposto” dossiê feito pelo PT contra Serra (leia aqui). Na matéria, a revista tucana acusa Luiz Lanzetta, um dos responsáveis da área de comunicação de Dilma, por ter montado em Brasília um esquema de espionagem e confecção de dossiês contra José Serra. O conteúdo do Dossiê e quem de fato foi o responsável foram omitidos pela revista. O que “vazou” era que o documento continha “ligações perigosas” entre Verônica Serra, filha do presidenciável do PSDB, com Daniel Dantas, conhecido investigado da Polícia Federal. Aliás, segundo a “boca pequena”, o dossiê contra Serra é uma parte não publicada do relatório final da Operação Satiagraha.
As denúncias esdrúxulas da Veja contra o PT nem conseguem mais mobilizar a opinião pública favorável aos tucanos, por isso, a história prometia cair no esquecimento do mesmo modo que a matéria sobre as contas de Lula e José Dirceu na Suíça ou o dinheiro de Fidel em caixas de whisky. Entretanto, no último dia do mês de maio, o jornal O Globo resolveu entrar no assunto com a reportagem “Campanha de Dilma entra em crise após descoberta de suposto dossiê contra Serra”. O que o jornal carioca fez foi “requentar” a matéria de sábado da Veja. Em seu blog, o jornalista Paulo Henrique Amorim faz uma sátira ao O Globo. Segundo Amorim, o jornal “fala da missa, mas não do padre”, em outras palavras, o assunto é o “dossiê desastrado” do PT, mas em nenhum momento há qualquer investigação para descobrir se as ligações entre Verônica Serra e Daniel Dantas são verdadeiras.
Serra e os tucanos resolveram “engrossar o discurso” e ontem acusaram o PT e Dilma pelo dossiê. O partido dos trabalhadores, na voz de seu presidente, José Eduardo Dutra, afirmou que irá interpelar Serra e o PSDB por responsabilizar Dilma a um dossiê que não existe: “Decidimos interpelar o Serra judicialmente, por suas acusações a Dilma e ao PT, sobre o tal dossiê. Quem não deve não teme”, escreveu Dutra, em sua página na rede social Twitter. A partir de então, uma batalha de “twitters” e acusações aconteceu entre Dutra e Sérgio Guerra, presidente do PSDB.
Quando soube da história do dossiê, percebi que algo parecia não se encaixar. O suposto documento repousava em um laptop do jornal O Estado de Minas nas mãos do jornalista Amaury Ribeiro Jr., um repórter com “faro de perdigueiro” para levantar denúncias. Outra coisa estranha: se a campanha da Dilma vai “de vento e popa”, por que fazer um dossiê e se arriscar com a opinião pública?
Ontem o jornalista Luis Nassif matou a charada (leia o texto completo): o dossiê é “fogo amigo”. Tudo começou com a indicação dos candidatos à presidência da República pelo PSDB, Serra e Aécio. Aqui em Minas, começaram rumores que Serra preparava um dossiê contra Aécio. Os “idiotas empreendedores” daqui resolveram se mexer e levantar um dossiê contra Serra. A pessoa escolhida para isso: Amaury Ribeiro Jr., que nega tudo e diz estar apenas “fazendo um livro”.
O que todos sabem é que a turma do PSDB é especialista em dossiês e desmoralização de pré-campanhas. Com o comando da “máquina do Estado” em 2002, Serra e os tucanos conseguiram derrubar a candidatura de Roseana Sarney através de “investigações” da Polícia Federal (que quase nada fez durante os 8 anos de FHC). Em 1 de março daquele ano os federais invadiram a empresa Lunus, de propriedade da governadora do Maranhão. Rapidamente, a foto dos R$ 1,34 milhões foi distribuída a jornais e televisões. Roseana era na época uma das favoritas a sucessão presidencial e já estava até com campanha na televisão, vale lembrar:
Naquela campanha também surgiram denúncias que membros da Abin, o serviço secreto brasileiro, seguiam os passos do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva. O responsável pela operação Lunus foi o serrista Marcelo Itagiba, um dos grandes confeccionadores de dossiês do tucanato. Há acusações que Itagiba estaria por trás da prisão de petistas em 2006 no que ficou conhecido como “dossiê dos aloprados”.
O certo é que ninguém em sã consciência no PT faria um dossiê contra Serra. A campanha de Dilma não poderia estar em melhor situação. As últimas pesquisas dos três principais institutos (Sensus, Vox Populi e Datafolha) mostram a candidata do povo a frente da coligação demo-tucana-oligárquica. Amanhã será divulgada a pesquisa IBOPE. Entre os jornalistas, há rumores de manipulação a favor de Serra. Se isso acontecer, GRITAREMOS na internet. Caso o contrário, é só continuar a campanha do jeito que está. Antes foi Lula, agora é Dilma!
As denúncias esdrúxulas da Veja contra o PT nem conseguem mais mobilizar a opinião pública favorável aos tucanos, por isso, a história prometia cair no esquecimento do mesmo modo que a matéria sobre as contas de Lula e José Dirceu na Suíça ou o dinheiro de Fidel em caixas de whisky. Entretanto, no último dia do mês de maio, o jornal O Globo resolveu entrar no assunto com a reportagem “Campanha de Dilma entra em crise após descoberta de suposto dossiê contra Serra”. O que o jornal carioca fez foi “requentar” a matéria de sábado da Veja. Em seu blog, o jornalista Paulo Henrique Amorim faz uma sátira ao O Globo. Segundo Amorim, o jornal “fala da missa, mas não do padre”, em outras palavras, o assunto é o “dossiê desastrado” do PT, mas em nenhum momento há qualquer investigação para descobrir se as ligações entre Verônica Serra e Daniel Dantas são verdadeiras.
Serra e os tucanos resolveram “engrossar o discurso” e ontem acusaram o PT e Dilma pelo dossiê. O partido dos trabalhadores, na voz de seu presidente, José Eduardo Dutra, afirmou que irá interpelar Serra e o PSDB por responsabilizar Dilma a um dossiê que não existe: “Decidimos interpelar o Serra judicialmente, por suas acusações a Dilma e ao PT, sobre o tal dossiê. Quem não deve não teme”, escreveu Dutra, em sua página na rede social Twitter. A partir de então, uma batalha de “twitters” e acusações aconteceu entre Dutra e Sérgio Guerra, presidente do PSDB.
Quando soube da história do dossiê, percebi que algo parecia não se encaixar. O suposto documento repousava em um laptop do jornal O Estado de Minas nas mãos do jornalista Amaury Ribeiro Jr., um repórter com “faro de perdigueiro” para levantar denúncias. Outra coisa estranha: se a campanha da Dilma vai “de vento e popa”, por que fazer um dossiê e se arriscar com a opinião pública?
Ontem o jornalista Luis Nassif matou a charada (leia o texto completo): o dossiê é “fogo amigo”. Tudo começou com a indicação dos candidatos à presidência da República pelo PSDB, Serra e Aécio. Aqui em Minas, começaram rumores que Serra preparava um dossiê contra Aécio. Os “idiotas empreendedores” daqui resolveram se mexer e levantar um dossiê contra Serra. A pessoa escolhida para isso: Amaury Ribeiro Jr., que nega tudo e diz estar apenas “fazendo um livro”.
O que todos sabem é que a turma do PSDB é especialista em dossiês e desmoralização de pré-campanhas. Com o comando da “máquina do Estado” em 2002, Serra e os tucanos conseguiram derrubar a candidatura de Roseana Sarney através de “investigações” da Polícia Federal (que quase nada fez durante os 8 anos de FHC). Em 1 de março daquele ano os federais invadiram a empresa Lunus, de propriedade da governadora do Maranhão. Rapidamente, a foto dos R$ 1,34 milhões foi distribuída a jornais e televisões. Roseana era na época uma das favoritas a sucessão presidencial e já estava até com campanha na televisão, vale lembrar:
Naquela campanha também surgiram denúncias que membros da Abin, o serviço secreto brasileiro, seguiam os passos do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva. O responsável pela operação Lunus foi o serrista Marcelo Itagiba, um dos grandes confeccionadores de dossiês do tucanato. Há acusações que Itagiba estaria por trás da prisão de petistas em 2006 no que ficou conhecido como “dossiê dos aloprados”.
O certo é que ninguém em sã consciência no PT faria um dossiê contra Serra. A campanha de Dilma não poderia estar em melhor situação. As últimas pesquisas dos três principais institutos (Sensus, Vox Populi e Datafolha) mostram a candidata do povo a frente da coligação demo-tucana-oligárquica. Amanhã será divulgada a pesquisa IBOPE. Entre os jornalistas, há rumores de manipulação a favor de Serra. Se isso acontecer, GRITAREMOS na internet. Caso o contrário, é só continuar a campanha do jeito que está. Antes foi Lula, agora é Dilma!
Fonte:SEJA DITA VERDADE
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