BRASÍLIA - Para defender-se das recentes polêmicas sobre criação de dossiês por petistas contra adversários, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, citou neste domingo o escândalo dos grampos das privatizações do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "Se for fazer vinculação de denúncias de pessoas que integram governos, levantemos de todos e não só os meus. Me parece bastante eleitoreira essa tentativa de vinculação", disse a ministra.
É possível que a imprensa levante tudo o que aconteceu em governos anteriores. Por exemplo, todos os grampos que ocorreram durante as privatizações no BNDES. Atingirão, por acaso, o candidato da oposição, o meu adversário, José Serra? Então acho que como aquilo não atinge, isso (dossiês) também não tem nada a ver com minha campanha", disse, durante uma visita na manhã deste domingo a uma feira em Ceilândia, no Distrito Federal.
A ministra referiu-se aos processos de privatização de estatais no governo do tucano Fernando Henrique na segunda metade da década de 90. Conversas telefônicas revelaram indícios de que houve irregularidades e esquemas para favorecer empresas. Neste domingo, Dilma foi questionada sobre reportagem publicada pela revista "Veja" neste fim de semana, em que Gerardo Xavier de Santiago, ex-assessor da Presidência da Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), afirmou que o fundo virou uma "fábrica de dossiês" contra a oposição ao governo Lula.
Em junho, uma crise atingiu a campanha de Dilma depois da revelação de uma tentativa de elaboração de um dossiê, supostamente por pessoas ligadas à campanha dela, contra o candidato do PSDB, José Serra. Neste domingo, a petista repudiou as ligações feitas entre sua campanha e esses episódios, como o da Previ. "Eu não acredito que tenha algo a ver isso com a minha campanha. Porque até essa questão de alguém acusar alguém tem que ser provada. Mas de qualquer jeito eu não tenho nenhuma vinculação, minha campanha não tem nenhuma vinculação com a Previ", afirmou.
A petista criticou ainda reportagem publicada hoje pelo Estado mostrando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixará a seu sucessor um bolo de pagamentos pendentes de R$ 90 bilhões. Será um novo recorde, superando os R$ 72 bilhões de contas penduradas que passaram de 2009 para 2010, enquanto o ex-presidente Fernando Henrique legou a Lula a conta de R$ 22,6 bilhões. "Querem comparar um governo regido pelo fundo monetário com um governo que está com o País crescendo a 7%. Proporcionalmente é mais emprego, política pública, mais saúde, melhoria nas condições da educação brasileira. Resto a pagar é investimento", disse Dilma. "Que história é essa de comparar restos a pagar de 2002 com o Brasil sem taxa de investimento, com queda violenta de atividade econômica, com uma crise fiscal violenta, com a inflação saindo do controle e com uma dívida externa que chegou a colocar o Brasil de joelhos diante do Fundo Monetário?", afirmou. BEM FEITO! JORNALZINHO VENDIDO E ALUGADO AOS TUCANOS.
domingo, 8 de agosto de 2010
O Estadão é cabo eleitoral de Serra
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3 comentários:
Olá meu caro Gilvan
Eu tenho dito que o maior inimigo da Dilma e do PT não é essa oposição suícida e sem nenhum programa de governo.
O adversário de fato, é essa mídia que vendeu a alma para os tucanos a preço de ouro, se tornando a mulêta dessa oposição fracassada e que vai tomar uma surra nas urnas no dia 03 de outubro.
Haverá um transferências de votos quando O povo souber que o presidente da republica apoia Dilma. Quando começar a campanha eleitoral.
Com certeza a campanha da Dilma terá um apresentador de peso do porte do presidenta Lula.
Amigo eu apoio o companheiro Lula e a companheira Dilma Rousseff que temos que lutar para que ela seja a nossa presidenta.
As nossas vozes estão juntas para defender e votar na Dilma. Se possível coloque meu endereço no seu blog.
Abraços
http://www.imprensabrasileira.com.br/
Jurandi, concordo.Imprensa Brasileira, exatamente.
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