Por: Ricardo Negrão, Rede Brasil Atual
São Paulo – No primeiro pronunciamento oficial após a vitória de Dilma Rousseff nas eleições do último domingo, 31 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que até o fim de seu mandato trabalhará por uma transição tranquila e que o próximo governo herdará o o país em condições muito melhores do que recebeu em 2003.
"Primeiro, o governo da Dilma tem que ser a cara e a semelhança da Dilma. É ela e somente ela que pode dizer quem ela quer e quem não quer. Somente a Dilma e os partidos aliados é que vão construir a coalizão”, disse Lula, ao responder aos jornalistas sobre a expectativa de sua influência na equipe do novo ministério.
Lula comparou o país de hoje a um carro, para ilustrar em que condições Dilma Rousseff receberá a tarefa de administrar o país. “O carro não está na garagem, está com pneus calibrados, motor regulado e andando a 120 km/h. A Dilma pode acelerar até os 160, só tomando cuidado de dirigir com responsabilidade para não errar na curva.”
Lula destacou ainda que Dilma sabe que não existe mágica em economia e o comportamento democrático do povo brasileiro, que na sua avaliação participou ativamente dos dois turnos das recentes eleições.
Aproveitou ainda para fazer um chamado à oposição, para que atue de forma responsável durante a gestão da nova presidente. “Queria pedir a oposição que, a partir do dia 1º de janeiro, que eles olhassem um pouco mais para o Brasil. Tem que saber diferenciar o que é o interesse nacional e o que é briga política partidária", afirmou.
Ele lembrou que divergências políticas foram as responsáveis pelo fim da CPMF no Congresso. "Essas pessoas tiraram 40 bilhões de anuais da saúde", disse o presidente.
Pós-mandato
Lula também disse que irá dar uma lição de como se comporta um ex-presidente, após entregar o cargo, dia 1º de janeiro. "Eu sempre disse: "rei morto, rei posto". Ex-presidente não indica e não veta. Poderá dar algum conselho se for pedido, mas só para ajudar. Para atrapalhar, nunca."
Novamente questionado sobre sua participação no novo governo, se pretende recomendar a permanência de alguns ministros atuais, Lula respondeu dando um exemplo tirado do futebol. "Nem o Mano Menezes, quando foi para a Seleção, pediu para o novo técnico do Corinthians manter o time dele. A continuidade é da política, e não nas pessoas."
O presidente também lembrou do futebol para explicar a Dilma como se comportará a partir de 2011. "Monta o seu time, que eu estarei na arquibancada, de camisa uniformizada, sem corneta, batendo palma e nunca vaiando."
A presidente eleita seguirá em viagem com Lula, para a reunião do G-20, em Seul, na Coreia do Sul, na próxima semana.
São Paulo – No primeiro pronunciamento oficial após a vitória de Dilma Rousseff nas eleições do último domingo, 31 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que até o fim de seu mandato trabalhará por uma transição tranquila e que o próximo governo herdará o o país em condições muito melhores do que recebeu em 2003.
"Primeiro, o governo da Dilma tem que ser a cara e a semelhança da Dilma. É ela e somente ela que pode dizer quem ela quer e quem não quer. Somente a Dilma e os partidos aliados é que vão construir a coalizão”, disse Lula, ao responder aos jornalistas sobre a expectativa de sua influência na equipe do novo ministério.
Lula comparou o país de hoje a um carro, para ilustrar em que condições Dilma Rousseff receberá a tarefa de administrar o país. “O carro não está na garagem, está com pneus calibrados, motor regulado e andando a 120 km/h. A Dilma pode acelerar até os 160, só tomando cuidado de dirigir com responsabilidade para não errar na curva.”
Lula destacou ainda que Dilma sabe que não existe mágica em economia e o comportamento democrático do povo brasileiro, que na sua avaliação participou ativamente dos dois turnos das recentes eleições.
Aproveitou ainda para fazer um chamado à oposição, para que atue de forma responsável durante a gestão da nova presidente. “Queria pedir a oposição que, a partir do dia 1º de janeiro, que eles olhassem um pouco mais para o Brasil. Tem que saber diferenciar o que é o interesse nacional e o que é briga política partidária", afirmou.
Ele lembrou que divergências políticas foram as responsáveis pelo fim da CPMF no Congresso. "Essas pessoas tiraram 40 bilhões de anuais da saúde", disse o presidente.
Pós-mandato
Lula também disse que irá dar uma lição de como se comporta um ex-presidente, após entregar o cargo, dia 1º de janeiro. "Eu sempre disse: "rei morto, rei posto". Ex-presidente não indica e não veta. Poderá dar algum conselho se for pedido, mas só para ajudar. Para atrapalhar, nunca."
Novamente questionado sobre sua participação no novo governo, se pretende recomendar a permanência de alguns ministros atuais, Lula respondeu dando um exemplo tirado do futebol. "Nem o Mano Menezes, quando foi para a Seleção, pediu para o novo técnico do Corinthians manter o time dele. A continuidade é da política, e não nas pessoas."
O presidente também lembrou do futebol para explicar a Dilma como se comportará a partir de 2011. "Monta o seu time, que eu estarei na arquibancada, de camisa uniformizada, sem corneta, batendo palma e nunca vaiando."
A presidente eleita seguirá em viagem com Lula, para a reunião do G-20, em Seul, na Coreia do Sul, na próxima semana.
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