Salvo engano, foi a jornalista Hildegard Angel [filha da estilista Zuzu Angel e irmã de Stuart Angel, assassinado pela ditadura de 1964] quem, num artigo de rara oportunidade e argúcia, deu a definição definitiva do suposto e famigerado ‘mensalão’: mentirão. Simples assim: mentirão. Disse tudo. E de modo simples, sem maiores firulas linguísticas. Porque esse vergonhoso julgamento de exceção não passou disso: uma grande mentira.
Enquanto um sopro de vida, sanidade e espaço para escrever eu tiver, à margem da grande imprensa corrompida e vendida a interesses vis, defenderei a honradez, integridade e honestidade de José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoíno.
Sim, eu confesso, estive sempre ao lado dos três em minha trajetória de vida. Seja na fundação do PT, da CUT e do novo sindicalismo brasileiro; seja na luta política pela redemocratização e construção de um país mais justo para o povo brasileiro. Sempre votei em José Dirceu e José Genoíno e sempre fiz campanha para eles graciosamente, sem nunca cobrar ou receber para tanto nenhum ‘mensalão’; nem um mísero “muito obrigado”. Pois eles sequer sabiam que eu era mais um, dentre tantos, ao lado deles trabalhando por um Brasil melhor. Aliás, nós, os militantes da causa em defesa da melhoria de vida do povo mais pobre e sofrido, sempre fomos assim: muitos, desinteressados, desapegados e anônimos.
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